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Santa Cruz - Propaganda muita, Realização Pouca
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Santa Cruz - Propaganda muita, Realização Pouca
Diz a propaganda do JPP, que herdou uma situação económico-financeira difícil e que foi necessário recorrer a diversos mecanismos para fazer face à necessidade de reduzir despesas, equilibrar as contas, implementar meios de gestão mais eficazes, etc
A propaganda tenta apagar a memória do povo. O executivo anterior, PSD, tinha três vereadores e a oposição maioritária, JPP + PS tinham quatro vereadores. Em 2011 o PS viabilizou o orçamento para evitar o colapso financeiro mas a dívida passou de 30 para 46 milhões de euros. Em 2013 foi o JPP a «cantar» vitória por ter conseguido convencer o PSD a aprovar 300 mil euros para um «orçamento social.
As responsabilidades não podem só ser remetidas para anteriores gestões municipais. A actual maioria tem primado pela concretização de um conjunto de questões que deixam dúvidas em termos do que podemos considerar como de interesse municipal e de interesse geral das populações.
O Orçamento proposto para 2017 é inferior em 6,6 milhões ao de 2016, uma redução de 24%, o que não deixa de constituir um indicador negativo, pois se há redução da dívida e o Município encontra-se abaixo do limite de endividamento, seria expectável que fossem canalizados alguns meios para o investimento municipal.
“Novo paradigma da gestão da Iluminação Pública do Município”. Será que a Câmara tem a verdadeira noção, os estudos económicos, a verdadeira compreensão quanto aos novos custos, às novas despesas a assumir com a gestão de todo este processo?
A revisão do Plano Director Municipal. Para quando? A Câmara continua a proceder regularmente a suspensões do PDM para “regularizar” situações que ou nasceram tortas ou necessitam, neste momento, de rápida resolução e rectificação. Não estão orçamentadas verbas para a revisão do PDM.
Ainda recentemente a Câmara, anunciou pomposamente investimentos e projectos para a Estação Elevatória dos Reis Magos. Até parecia que tudo estava a “andar sobre rodas” e que em 2017 estaria tudo resolvido. Mas, olhando para o PPI, não estão contempladas verbas para esta obra
Uma outra questão: ao assinar o contrato interadministrativo relativo à gestão dos transportes públicos com o Governo Regional, o Município assume um conjunto de responsabilidades, nomeadamente ao nível da rede viária. Mas, nos investimentos previstos para 2017, praticamente não existem verbas para fazer face a novos investimentos nas acessibilidades. Como se complementam estas questões?
O Plano e o Hotel do Portinho está esquecido. e o do Galo, não se fala. As obras subsidiadas pelos Fundos Europeus não se efectuaram por falta de verbas mínimas por parte do Município, mas há dinheiro a rodos para advogados! As perdas na rede de águas é uma desgraça, mas a culpa é sempre dos outros.
Continuamos a ter um poder municipal muito bom a propagandear e fraco a executar e um Município parado no tempo e sem perspectivas de investimento e de dinâmicas positivas e por isto e por outras razões continua a ter oposição firme e permanente da CDU.
DIRIO RAMOS / 23 DEZ 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
A propaganda tenta apagar a memória do povo. O executivo anterior, PSD, tinha três vereadores e a oposição maioritária, JPP + PS tinham quatro vereadores. Em 2011 o PS viabilizou o orçamento para evitar o colapso financeiro mas a dívida passou de 30 para 46 milhões de euros. Em 2013 foi o JPP a «cantar» vitória por ter conseguido convencer o PSD a aprovar 300 mil euros para um «orçamento social.
As responsabilidades não podem só ser remetidas para anteriores gestões municipais. A actual maioria tem primado pela concretização de um conjunto de questões que deixam dúvidas em termos do que podemos considerar como de interesse municipal e de interesse geral das populações.
O Orçamento proposto para 2017 é inferior em 6,6 milhões ao de 2016, uma redução de 24%, o que não deixa de constituir um indicador negativo, pois se há redução da dívida e o Município encontra-se abaixo do limite de endividamento, seria expectável que fossem canalizados alguns meios para o investimento municipal.
“Novo paradigma da gestão da Iluminação Pública do Município”. Será que a Câmara tem a verdadeira noção, os estudos económicos, a verdadeira compreensão quanto aos novos custos, às novas despesas a assumir com a gestão de todo este processo?
A revisão do Plano Director Municipal. Para quando? A Câmara continua a proceder regularmente a suspensões do PDM para “regularizar” situações que ou nasceram tortas ou necessitam, neste momento, de rápida resolução e rectificação. Não estão orçamentadas verbas para a revisão do PDM.
Ainda recentemente a Câmara, anunciou pomposamente investimentos e projectos para a Estação Elevatória dos Reis Magos. Até parecia que tudo estava a “andar sobre rodas” e que em 2017 estaria tudo resolvido. Mas, olhando para o PPI, não estão contempladas verbas para esta obra
Uma outra questão: ao assinar o contrato interadministrativo relativo à gestão dos transportes públicos com o Governo Regional, o Município assume um conjunto de responsabilidades, nomeadamente ao nível da rede viária. Mas, nos investimentos previstos para 2017, praticamente não existem verbas para fazer face a novos investimentos nas acessibilidades. Como se complementam estas questões?
O Plano e o Hotel do Portinho está esquecido. e o do Galo, não se fala. As obras subsidiadas pelos Fundos Europeus não se efectuaram por falta de verbas mínimas por parte do Município, mas há dinheiro a rodos para advogados! As perdas na rede de águas é uma desgraça, mas a culpa é sempre dos outros.
Continuamos a ter um poder municipal muito bom a propagandear e fraco a executar e um Município parado no tempo e sem perspectivas de investimento e de dinâmicas positivas e por isto e por outras razões continua a ter oposição firme e permanente da CDU.
DIRIO RAMOS / 23 DEZ 2016 / 02:00 H.
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