Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 57 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 57 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Viseu e o “outro”
Página 1 de 1
Viseu e o “outro”
Quando o actual executivo da câmara de Viseu foi eleito, ficou claro ao que vinha: criar uma nova imagem para a cidade por forma a colocá-la na rota deste “novo” turismo que viu, e ainda vê, Portugal como o último reduto de uma Europa de gente simpática e com tempo para o outro. Para isso, o melhor que lhes ocorreu foi uns “eventos” giros, para não dizer “sexys”, muito colados ao vinho e aos comeres… Correu mal.
Viseu não entrou nesse mapa e o que apanhou da circunstancial moda turística em que o país se transformou, aconteceu porque sim… Se Portugal ganhou o centro das atenções do turismo mundial, foi por estar à margem daquela Europa sem paciência para o “outro”, ou porque umas certas primaveras árabes se revelaram uns invernos desastrados. E, dentro dessa margem… há sempre quem procure a margem da margem.
O que falhou? Para quem, como eu, está fora do país há uma temporada e segue com atenção o que corre nos media caseiros e de fora, Viseu, enquanto marca de qualquer coisa, não existe… E falhou porque Viseu perderá sempre esta guerra com cidades com outro calibre e atributos, como Guimarães, Coimbra ou mesmo a estrelada Guarda, com a serra que, bem usada, será sempre imbatível.
Mas podia ser diferente, porque este “novo” turismo – e foi isso que permitiu a Lisboa e Porto amealhar o que amealharam – procura exaustivamente os sítios que são bons sítios porque quem neles vive os tem e considera como bons sítios… E quem melhor “vende” a sua terra ao “outro” é aquele que nela vive… e nela é tratado como, sendo de lá, fosse o “outro” que nela é bem recebido.
Estes novos turistas, o turismo do futuro, procura as cidades e as aldeias onde quem nelas vive, não quer viver em mais nenhum lado e diz isso mesmo alto e com bom som. Trate Viseu dos seus que os seus tratarão de dizer ao mundo o quanto é bom viver e passar uns tempos em Viseu.
25, Dezembro - 2016
Jornal do Centro
Viseu não entrou nesse mapa e o que apanhou da circunstancial moda turística em que o país se transformou, aconteceu porque sim… Se Portugal ganhou o centro das atenções do turismo mundial, foi por estar à margem daquela Europa sem paciência para o “outro”, ou porque umas certas primaveras árabes se revelaram uns invernos desastrados. E, dentro dessa margem… há sempre quem procure a margem da margem.
O que falhou? Para quem, como eu, está fora do país há uma temporada e segue com atenção o que corre nos media caseiros e de fora, Viseu, enquanto marca de qualquer coisa, não existe… E falhou porque Viseu perderá sempre esta guerra com cidades com outro calibre e atributos, como Guimarães, Coimbra ou mesmo a estrelada Guarda, com a serra que, bem usada, será sempre imbatível.
Mas podia ser diferente, porque este “novo” turismo – e foi isso que permitiu a Lisboa e Porto amealhar o que amealharam – procura exaustivamente os sítios que são bons sítios porque quem neles vive os tem e considera como bons sítios… E quem melhor “vende” a sua terra ao “outro” é aquele que nela vive… e nela é tratado como, sendo de lá, fosse o “outro” que nela é bem recebido.
Estes novos turistas, o turismo do futuro, procura as cidades e as aldeias onde quem nelas vive, não quer viver em mais nenhum lado e diz isso mesmo alto e com bom som. Trate Viseu dos seus que os seus tratarão de dizer ao mundo o quanto é bom viver e passar uns tempos em Viseu.
25, Dezembro - 2016
Jornal do Centro
Tópicos semelhantes
» Comboio regressa a Viseu
» Governo sem desculpas para não executar ligação ferroviária - Câmara de Viseu
» IDENTIDADE - Eu é Outro
» Governo sem desculpas para não executar ligação ferroviária - Câmara de Viseu
» IDENTIDADE - Eu é Outro
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin