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Verde e vermelho
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Verde e vermelho
Populismos nacionalistas são uma ameaça de fogo neste barril de pólvora.
O ano de 2016 atinge o seu crepúsculo. Nesta última ‘Terras do Demo’ de 2016, faço a "minha" fotografia, a verde e vermelho.
A verde: Portugal no Mundo é a melhor notícia "cá dentro". A eleição de António Guterres como secretário-geral da ONU e a vitória da Seleção no Europeu de futebol ajudaram a restituir ao País a sua autoestima, mas também uma reputação no Mundo. A eleição de Marcelo, "Presidente dos afetos", tem sido um tónico na unidade nacional e num discurso de otimismo em tempos de incerteza.
A vermelho: sacudimos a palavra "crise" do léxico, mas nenhuma das ameaças reais que ensombram a economia e a coesão social e territorial. A dívida externa e o défice voltaram a agravar-se. Os investimentos público e privado atingem mínimos históricos (pré-crise!) e ameaçam a regressão sustentada do desemprego. Os investimentos estruturais (na ferrovia, por exemplo) continuam em ponto morto e a torneira do ‘Portugal 2020’ persiste a conta-gotas. Faz falta uma política de fomento e uma reforma do Estado. Vai valendo o crescimento do turismo e a resiliência da indústria exportadora.
A verde: em Viseu, quando na capital rebentava a euforia do Web Summit, inaugurava-se o novo Centro de Inovação da IBM. Semanas antes, a Feira de São Mateus alcançava o primeiro milhão de visitas registadas e semanas depois abria o novo hospital privado da CUF, dando provas de que o Interior pode ser atrativo e dinâmico.
A vermelho, os diabos do terrorismo. Os cenários de maldade dos atentados de Nice, Bruxelas ou Berlim, as convulsões na Turquia e a guerra na Síria deixam feridas profundas na Europa e horizontes sombrios no Mundo. Vendidos como antídoto à insegurança, os populismos nacionalistas são uma ameaça de fogo neste barril de pólvora. A vitória do ‘Brexit’ e a eleição de Trump mostram-nos como é precária essa realidade chamada "civilização". Oxalá 2017 nos surpreenda!
Por Almeida Henriques|01:45
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
O ano de 2016 atinge o seu crepúsculo. Nesta última ‘Terras do Demo’ de 2016, faço a "minha" fotografia, a verde e vermelho.
A verde: Portugal no Mundo é a melhor notícia "cá dentro". A eleição de António Guterres como secretário-geral da ONU e a vitória da Seleção no Europeu de futebol ajudaram a restituir ao País a sua autoestima, mas também uma reputação no Mundo. A eleição de Marcelo, "Presidente dos afetos", tem sido um tónico na unidade nacional e num discurso de otimismo em tempos de incerteza.
A vermelho: sacudimos a palavra "crise" do léxico, mas nenhuma das ameaças reais que ensombram a economia e a coesão social e territorial. A dívida externa e o défice voltaram a agravar-se. Os investimentos público e privado atingem mínimos históricos (pré-crise!) e ameaçam a regressão sustentada do desemprego. Os investimentos estruturais (na ferrovia, por exemplo) continuam em ponto morto e a torneira do ‘Portugal 2020’ persiste a conta-gotas. Faz falta uma política de fomento e uma reforma do Estado. Vai valendo o crescimento do turismo e a resiliência da indústria exportadora.
A verde: em Viseu, quando na capital rebentava a euforia do Web Summit, inaugurava-se o novo Centro de Inovação da IBM. Semanas antes, a Feira de São Mateus alcançava o primeiro milhão de visitas registadas e semanas depois abria o novo hospital privado da CUF, dando provas de que o Interior pode ser atrativo e dinâmico.
A vermelho, os diabos do terrorismo. Os cenários de maldade dos atentados de Nice, Bruxelas ou Berlim, as convulsões na Turquia e a guerra na Síria deixam feridas profundas na Europa e horizontes sombrios no Mundo. Vendidos como antídoto à insegurança, os populismos nacionalistas são uma ameaça de fogo neste barril de pólvora. A vitória do ‘Brexit’ e a eleição de Trump mostram-nos como é precária essa realidade chamada "civilização". Oxalá 2017 nos surpreenda!
Por Almeida Henriques|01:45
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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