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As Portagens do Atlântico
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As Portagens do Atlântico
Se olharmos para a conjuntura internacional e as mudanças que a queda do preço do petróleo provocou na economia mundial, temos obrigatoriamente de repensar o Atlântico e repensar a retoma do eixo atlântico como determinante na estratégia política e económica internacional. A nova ordem do desenvolvimento global considera o Atlântico nas suas margens e nas suas ilhas, servirão de portas de entradas e saídas comerciais, otimizando as suas posições económicas geo-estratégicas. Se fizermos uma linha imaginária no Oceano Atlântico e olharmos com atenção o potencial estratégico dos Açores, Madeira, Cabo Verde, Canárias e São Tomé e Príncipe, bem como os espaços insulares da Guiné-Bissau e da Guiné Equatorial, e com o Brasil e Angola a assistirem de bancada como principais interessados nesta conjuntura, percebemos que temos algo em comum sem ser o mar, temos a nossa Lingua, mas acima de tudo a nossa cultura.
Este reposicionamento Atlântico, implicaria um levantamento também do potencial de cooperação e de parcerias, sobressaindo as ilhas do atlântico que, em certo sentido, poderia ser região política e de desenvolvimento de maios impacto.
Perspectivando este poderoso Atlântico com os seus poderes revistos, há que perspectivar o Atlântico de maneira mais global, criando neste imenso mar comum um extenso corredor de cooperação e desenvolvimento para as nossas culturas, exactamente como se de uma “fronteira” se falasse. Para além do aspecto económico, há que pensar a questão estratégica da segurança e da paz, que só irá conhecer novos caminhos através da cooperação e conhecimento cultural. Há que pensar de forma geoestratégica alargada e tornou-se, desde o início, evidente que esta barreira invisível poderia ser detentora de um enorme espaço de economia atlântica, exactamente como as portagens na auto-estrada, ou como o controlo do espaço aéreo, pois seria uma zona de intenso tráfego aéreo e marítimo internacional. Este caminho só pode ser optimizado através de uma cooperação política e de uma cooperação cultural internacional atlântica activa e eficaz.
Chegou a hora de assumirmos as nossas responsabilidades.
SÉRGIO VIEIRA DE NÓBREGA / 28 DEZ 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Este reposicionamento Atlântico, implicaria um levantamento também do potencial de cooperação e de parcerias, sobressaindo as ilhas do atlântico que, em certo sentido, poderia ser região política e de desenvolvimento de maios impacto.
Perspectivando este poderoso Atlântico com os seus poderes revistos, há que perspectivar o Atlântico de maneira mais global, criando neste imenso mar comum um extenso corredor de cooperação e desenvolvimento para as nossas culturas, exactamente como se de uma “fronteira” se falasse. Para além do aspecto económico, há que pensar a questão estratégica da segurança e da paz, que só irá conhecer novos caminhos através da cooperação e conhecimento cultural. Há que pensar de forma geoestratégica alargada e tornou-se, desde o início, evidente que esta barreira invisível poderia ser detentora de um enorme espaço de economia atlântica, exactamente como as portagens na auto-estrada, ou como o controlo do espaço aéreo, pois seria uma zona de intenso tráfego aéreo e marítimo internacional. Este caminho só pode ser optimizado através de uma cooperação política e de uma cooperação cultural internacional atlântica activa e eficaz.
Chegou a hora de assumirmos as nossas responsabilidades.
SÉRGIO VIEIRA DE NÓBREGA / 28 DEZ 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
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