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Mensagem por Admin Qua Fev 01, 2017 1:34 pm

Desde o inicio da crise financeira, e considerando apenas os dados até final de 2015 a Banca portuguesa precisou dos contribuintes para injectarem directamente qualquer coisa como 14,5 mil milhões de euros no sector (com impacto no défice e, consequentemente, na dívida pública) e, no pico das necessidades, ainda garantirem mais de 16,5 mil milhões de euros de dívida dos Bancos.

Os dados, disponíveis nas bases de dados do Banco de Portugal (séries cronológicas) são claros. O esforço pedido foi enorme.

A mais despudorada falta de pudor Mw-320

Face a este cenário um observador incauto concluiria três coisas: a Banca sentiria uma dívida de gratidão a quem lhe deu a mão num momento difícil, e uma certa sobriedade e humildade que é usual sobrevirem à consciência – assim a tenha – de quem erra; o regulador tinha retirado importantes lições para o futuro, alterando profundamente a sua forma de actuação; e, por fim, o sector se apresentava capaz de passar a devolver à sociedade algum do apoio que esta lhe deu, estimulando a Economia e respeitando clientes e depositantes.

O observador incauto teria errado todas as três. Nem a Banca aprendeu, nem o Banco de Portugal se reformou (aliás, o Banco de Portugal continua a recusar ao Parlamento sequer o conhecimento da auditoria a como lidou com o caso BES, auditoria essa encomendada e paga com dinheiros públicos) nem a situação do sector está resolvida.

Para além do affair NovoBanco, já aqui abordado, temos agora uma nova ideia fantástica, com o elevado patrocínio da Goldman Sachs: o contribuinte deve (outra vez) garantir os maus investimentos da Banca, ao assumir o colateral de um Bad Bank (tem este nome mas é sempre bom para quem o quer criar) onde se possam despejar os créditos malparados da Banca.

E de onde vem esse crédito malparado? Na sua maioria já o detalhámos (Expresso, 29.10.2016), mas vale a pena sumariar: os dados do Banco de Portugal mostram que as famílias portuguesas aguentaram estoicamente a crise, com a taxa de crédito malparado a passar de 2,82% para 4,26% entre 2010 e 2016; e foram as empresas que arrastaram a Banca para uma situação difícil, passando de 4,11% para uns incomportáveis 15,53% no mesmo período. Destes 15% de crédito malparado, cerca de metade vem de empresas ligadas ao sector da construção e imobiliário.

Erros da Banca. Custos para o contribuinte.

Como então concluímos, e não é demais repetir, o que ameaça as contas públicas não é a reposição de rendimentos. Nem sequer é só o fraco crescimento económico. O maior risco é outro. É a Banca. E sabem que mais, se não aprendermos a lição, vamos andar nisto mais 20 anos. Pelo caminho, continuaremos a ouvir reverentemente os CEO da Banca, o Governador do Banco de Portugal e mais umas quantas figuras gradas do sistema financeiro. Como se eles tivessem andado a mostrar outra coisa que não a mais despudorada falta de pudor. Se calhar já chega, não?

01.02.2017 às 8h10
Marco Capitão Ferreira
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