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Portugal paga mais para se endividar a 5 e a 7 anos
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Portugal paga mais para se endividar a 5 e a 7 anos
Portugal emitiu 630 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a 5 anos e 550 milhões de euros a 7 anos a um custo superior às anteriores emissões. Riscos políticos na Europa e inflação explicam subida das taxas
Portugal emitiu 1180 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco e sete anos a um custo superior face às anteriores emissões.
Na emissão a cinco anos, Portugal colocou 630 milhões de euros com a taxa a subir de 2,1% para 2,753%, segundo a Thomson Reuters.
Quanto à emissão a sete anos, foram colocados 550 milhões de euros com a taxa a escalar de 2,817% para 3,668%.
A procura subiu face à procura na emissão a sete anos, de 1,68 vezes para 2,02 vezes e desceu na emissão a cinco anos de 1,9 vezes para 1,5 vezes.
Portugal previa emitir entre 1000 e 1250 milhões de euros nos dois leilões de Obrigações do Tesouro com maturidade em em outubro de 2022 e em fevereiro de 2024.
"As taxas subiram, mas não é surpresa", afirma Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa, num comentário aos leilões.
"A República Portuguesa não estava realmente exposta ao mercado para se financiar enquanto o Banco Central Europeu (BCE) garantia um financiamento estável. Com a saída gradual de cena do banco central, Portugal tem de recorrer aos mercados, onde a fraca confiança no País resulta no pagamento de juros elevados", explica Eduardo Silva, gestor da corretora, numa análise aos leilões.
Filipe Silva destaca que "desde final de janeiro que as taxas subiram, não só em Portugal, mas no resto da Europa, num movimento justificado por alguns sinais de inflação que levam os investidores, sobretudo nos prazos mais longos, a protegerem-se de uma eventual subida de juros do BCE este ano ou no próximo".
Destaca que as eleições em França e o aumento do risco político também em Itália também têm contribuído para a subida generalizada das taxas da dívida soberana europeia.
"As taxas das emissões de hoje refletem esse movimento, mas mesmo assim ficaram em linha com o que está a ser feito no mercado secundário. Evidentemente subiram face às últimas emissões comparáveis".
08.02.2017 às 10h59
Expresso
Portugal emitiu 1180 milhões de euros em Obrigações do Tesouro a cinco e sete anos a um custo superior face às anteriores emissões.
Na emissão a cinco anos, Portugal colocou 630 milhões de euros com a taxa a subir de 2,1% para 2,753%, segundo a Thomson Reuters.
Quanto à emissão a sete anos, foram colocados 550 milhões de euros com a taxa a escalar de 2,817% para 3,668%.
A procura subiu face à procura na emissão a sete anos, de 1,68 vezes para 2,02 vezes e desceu na emissão a cinco anos de 1,9 vezes para 1,5 vezes.
Portugal previa emitir entre 1000 e 1250 milhões de euros nos dois leilões de Obrigações do Tesouro com maturidade em em outubro de 2022 e em fevereiro de 2024.
"As taxas subiram, mas não é surpresa", afirma Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa, num comentário aos leilões.
"A República Portuguesa não estava realmente exposta ao mercado para se financiar enquanto o Banco Central Europeu (BCE) garantia um financiamento estável. Com a saída gradual de cena do banco central, Portugal tem de recorrer aos mercados, onde a fraca confiança no País resulta no pagamento de juros elevados", explica Eduardo Silva, gestor da corretora, numa análise aos leilões.
Filipe Silva destaca que "desde final de janeiro que as taxas subiram, não só em Portugal, mas no resto da Europa, num movimento justificado por alguns sinais de inflação que levam os investidores, sobretudo nos prazos mais longos, a protegerem-se de uma eventual subida de juros do BCE este ano ou no próximo".
Destaca que as eleições em França e o aumento do risco político também em Itália também têm contribuído para a subida generalizada das taxas da dívida soberana europeia.
"As taxas das emissões de hoje refletem esse movimento, mas mesmo assim ficaram em linha com o que está a ser feito no mercado secundário. Evidentemente subiram face às últimas emissões comparáveis".
08.02.2017 às 10h59
Expresso
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