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Mensagem por Admin Ter Fev 14, 2017 12:08 pm

Portugal está na linha da frente na criação de um contexto favorável à “Indústria 4.0”, que pode ser potenciado pelo facto de existir formalmente em Portugal uma política de ‘clusters’.

Tendo o conceito surgido inicialmente em 2011 na Alemanha, o termo “Indústria 4.0” tem sido apropriado por vários quadrantes da sociedade europeia desde então. De forma simplificada, a “Indústria 4.0” representa uma nova abordagem que pretende potenciar as oportunidades proporcionadas pelas tecnologias de informação, comunicação e eletrónica (TICE) junto das empresas e setor industrial, nomeadamente a “Internet das Coisas” (IoT), a robotização, a digitalização e virtualização, a automação e integração das várias fases do ciclo de produção e da cadeia de valor ou a produção aditiva utilizando a tecnologia 3D. A utilização intensiva destas tecnológicas proporciona maiores níveis de otimização tecnológica, mesmo em ambientes complexos, traduzidos numa maior eficiência de custos e numa melhor qualidade final dos bens e serviços produzidos.

A importância da indústria como motor da recuperação económica europeia traduz-se em vários documentos programáticos no âmbito da estratégia Europa 2020 (aprovada em 2010), como é o caso da Comunicação da Comissão “For a European Industrial Renaissance” ou “A Stronger European Industry for Growth and Economic Recovery Industrial Policy”. Neste contexto, a Industria 4.0 é uma das prioridades atuais da UE, refletindo a necessidade de recuperar o atraso que existe face a outras zonas do globo mais avançadas na incorporação destas tecnologias no setor industrial, como a Ásia ou os EUA.

De acordo com o International Federation of Robotics (IFR), os países com maior densidade de robôs na indústria (número de robôs por 10.000 trabalhadores industriais) são a Coreia do Sul (347) e o Japão (339). Só depois aparecem os países europeus, como a Alemanha (261), a Itália (159) e a Suécia (157). Contudo, se considerarmos a quantidade total, o Japão (310 mil), os EUA (168 mil), a Alemanha (161) e a Coreia do Sul (139) são os países do mundo com mais robôs industriais. No que respeita à IoT (“Internet das Coisas”), e de acordo com a OCDE, o país mais avançado é a Coreia do Sul (37,9 dispositivos online ligados à IoT por 100 pessoas), seguido pela Dinamarca (32,7), Suíça (29) e EUA (24,9). Portugal aparece no Top 10 dos países mais avançados na IoT, em 10º lugar (16,2) à frente de países como o Reino Unido ou a Bélgica.

Portugal está na linha da frente na criação de um contexto favorável à “Indústria 4.0”, tendo o Governo apresentado recentemente um programa que pretende envolver cerca de 50 mil empresas nos próximos anos. Este programa, elaborado em articulação com as empresas e outras entidades ligadas ao sistema de inovação, pretende capacitar o tecido empresarial para esta realidade, não só através de incentivos financeiros, mas também agindo sobre a atualização das competências técnicas e digitais dos trabalhadores, na criação de learning factories ou de espaços de produtização e prototipagem.

Este contexto favorável pode ser potenciado pelo facto de existir formalmente em Portugal (desde 2009) uma política de clusters. Os clusters podem ser estruturas importantes no que respeita à transição para a “Indústria 4.0”, dada a sua importância na capacitação setorial, intersetorial, na cooperação e colaboração entre empresas, universidades, centros de I&D, infraestruturas tecnológicas, etc., bem como no desenvolvimento de produtos e serviços assentes na inovação e orientados para os mercados globais.

Esta importância é reforçada pelo facto de termos clusters internacionalizados e em áreas tecnologicamente avançadas (como a aeronáutica, o automóvel ou as tecnologias de produção), mas também em áreas que visam dar resposta a desafios societais (como a Saúde ou as Smart Cities) ou áreas mais “tradicionais”, onde a tecnologia e a inovação têm sido importantes para a sua revitalização (como o calçado, têxteis ou a fileira florestal). Pelas suas características, os clusters podem ser um acelerador para que Portugal se possa posicionar na primeira vaga de países da chamada “quarta revolução industrial”.

António Bob Santos, Economista
 00:08
Jornal Económico
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