Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2018  tvi24  2013  2015  2011  cmtv  2019  2012  cais  2016  2010  2023  2017  2014  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
50 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 50 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas?

Ir para baixo

Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas? Empty Porque é provável que vivamos mais tempo do que as grandes empresas?

Mensagem por Admin Sex Fev 17, 2017 12:27 pm

A economia colaborativa terá como consequência o facto de cada vez mais os trabalhadores se tornarem “parceiros” da empresa, e não “colaboradores” a tempo inteiro.

A turbulência em empresas como a Blackberry, Yahoo ou Twitter alertam-nos para o facto de que as empresas podem mesmo desaparecer. As grandes empresas de hoje não são as mesmas de antigamente. O processo de destruição criativa de Schumpeter ainda é vigente e está, aliás, num processo de aceleração.

Um estudo da McKinsey revela que a durabilidade média das empresas presentes no ranking Standard & Poor’s 500 em 1958 era de 61 anos. Hoje é inferior a 18. A McKinsey estima que, em 2027, 75% das empresas do S&P 500 terá desaparecido: através de compra, fusão ou falência, como nos casos da Enron ou da Lehman Brothers.

Algumas das empresas mais antigas da Bolsa de Nova Iorque, como a General Electric, a Exxon Mobile, a Procter & Gamble ou a DuPont continuam a resistir a esta “razia”, mas a verdade é que as maiores capitalizações de mercado pertencem, actualmente, a empresas relativamente recentes: Apple, Alphabet, Microsoft ou Amazon. Por que desaparecem as grandes empresas? O economista inglês EF Schumacher já tinha feito esta pergunta em 1973, no famoso livro “Small is Beautiful”.

Schumacher explica a ineficiência das grandes empresas e antecipa a tendência atual em direção ao desenvolvimento sustentável. Para o autor, “o que caracteriza a indústria moderna é o seu elevado consumo e a sua baixa produção… a sua ineficiência vai muito além do que possamos imaginar!”. Outro dos motivos poderá ser a dimensão das empresas, que as conduz inevitavelmente a uma tremenda complexidade e, consequentemente, a uma maior vulnerabilidade.

A segunda lei da termodinâmica, definida, entre outros, por Sadi Carnot e Rudolf Clausius, afirma que todos os sistemas fechados perdem energia, o que faz com que necessitem de igual quantidade de energia para poder subsistir. Esta perda de energia denomina-se entropia. Por analogia, é isto que destrói as grandes empresas, que necessitam de uma absorção constante de energia para poderem continuar a existir. Quanto maior forem as empresas, maior quantidade de energia é necessária. Resumindo, as grandes empresas dedicam mais tempo à autogestão do que à gestão da sua carteira de clientes.

O princípio “too big to fail” (demasiado grande para falhar) parece proteger as grandes empresas da destruição total, dado o impacto que esta teria na economia dos diferentes países, mas nem isso é garantido nos dias de hoje. O brutal aumento de fusões e aquisições ao longo destes anos e a consolidação do mercado mundial são uma prova inequívoca da atual vulnerabilidade das grandes empresas. À medida que a esperança média de vida das empresas se reduz, a dos cidadãos aumenta. Desde o princípio do século, 50% das crianças nascidas nos países economicamente mais desenvolvidos têm uma esperança média de vida próxima dos 100 anos, fenómeno que terá um impacto direto no aumento da idade da reforma. Esta nova geração, Millennials, terá provavelmente que trabalhar mais e de forma mais diversificada durante toda a sua vida. Este fenómeno implicará uma maior flexibilidade e uma maior mobilidade no mercado laboral. Acresce que cada vez há mais pessoas a trabalhar fora dos moldes convencionais de emprego nas empresas.

É isto que já está a acontecer na economia colaborativa. Nos Estados Unidos, quase um terço dos trabalhadores têm uma atividade independente e não estão vinculados a uma empresa através de um contrato de trabalho a tempo inteiro. Esta tendência terá como consequência o facto de cada vez mais os trabalhadores se tornarem “parceiros” da empresa, e não “colaboradores” a tempo inteiro. Este novo modelo permitir-lhes-á manter varias relações negociais em simultâneo, sem que para isso necessitem de um escritório ou de uma empresa em concreto.

O novo perfil de trabalhador será o de chefe de si próprio, independente e livre para alterar consecutivamente a sua trajetória profissional. Se as empresas desaparecem mais depressa e não podem garantir colaborações laborais a longo prazo não nos deveria surpreender que as pessoas sejam mais egocêntricas, independentes e centradas na sua própria carreira.

O autor escreve segundo a antiga ortografia.

Stéphane Garelli, Professor Emérito da Escola de Negócios IMD, Suíça
 09:25
Jornal Económico
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos