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Muito Bem!
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Muito Bem!
Mesmo que a reforma fiscal verde agora proposta, que tem impostos e incentivos ao desenvolvimento de uma economia mais amiga do ambiente, não seja neutra a nível da carga fiscal existente, é uma reforma essencial ao futuro de Portugal.
No entanto acredito que para já pode ser neutra, e depois pode ser positiva! Sempre fui acérrima defensora de uma reforma fiscal verde, e por isso fico chocada quando oiço as críticas que vários políticos e economistas têm feito a esta iniciativa. Quem a critica é porque não sabe nada sobre os desafios que a economia portuguesa irá defrontar nos próximos 20 anos, para além da crise da segurança social e do envelhecimento da população. Na realidade, esta reforma fiscal verde pode ser fundamental para que o nosso futuro não seja tão negro como os actuais indicadores económicos indicam.
Mas pensar desta forma não é para todos. Infelizmente a maioria da classe política e dos economistas limita-se a ver o curto prazo e a rejeitar reconhecer que os modelos antigos da teoria económica mudaram. Talvez seja por isso que nenhum dos economistas VIPs televisivos saberá quem é Pavan Sukhev, apesar desse nome ser bem conhecido por quem trabalha a economia como um ecossistema. E a saber: ele será um dia um Nobel da economia. Fiscalidade verde significa apenas e tão simplesmente o seguinte: induzir o desenvolvimento de uma economia que valoriza os recursos naturais, penalizar o uso abusivo e desnecessário de bens naturais e dessa forma, promover a criação de emprego associado à produção e consumo sustentável. Ou seja, produção de bens e serviços que seja mais amiga do ambiente. Acima de tudo, o emprego verde aumentou durante o período da recessão, incluindo em Portugal. Isto quer dizer algo, com toda a certeza. Esta reforma fiscal verde está bem escrita e bem pensada.
Peca apenas por não ir mais além, nomeadamente ao nível da agricultura biológica. Mas isso está noutro ministério e por isso nada feito. Finalmente temos um político que se atreve a defender um pensamento futurista com propostas simples como a existência de uma frota de carros eléctricos para o Estado, a aposta na reabilitação sustentável dos edifícios como catalisador da recuperação do sector da construção em Portugal, e a criação de uma marca que identifique Portugal como o país do turismo sustentável na Europa. Face a tudo isto, se tivermos de pagar uns míseros cêntimos por sacos de plástico e pela quantidade de lixo que colocamos todos os dias na rua (o que os Suíços já fazem há mais de 30 anos), qual é o problema! Que venha o bom senso! Pois afinal, esta é talvez a única coisa verdadeiramente boa que este Governo nos vai deixar.
Sofia Santo
00.04 h
Económico
No entanto acredito que para já pode ser neutra, e depois pode ser positiva! Sempre fui acérrima defensora de uma reforma fiscal verde, e por isso fico chocada quando oiço as críticas que vários políticos e economistas têm feito a esta iniciativa. Quem a critica é porque não sabe nada sobre os desafios que a economia portuguesa irá defrontar nos próximos 20 anos, para além da crise da segurança social e do envelhecimento da população. Na realidade, esta reforma fiscal verde pode ser fundamental para que o nosso futuro não seja tão negro como os actuais indicadores económicos indicam.
Mas pensar desta forma não é para todos. Infelizmente a maioria da classe política e dos economistas limita-se a ver o curto prazo e a rejeitar reconhecer que os modelos antigos da teoria económica mudaram. Talvez seja por isso que nenhum dos economistas VIPs televisivos saberá quem é Pavan Sukhev, apesar desse nome ser bem conhecido por quem trabalha a economia como um ecossistema. E a saber: ele será um dia um Nobel da economia. Fiscalidade verde significa apenas e tão simplesmente o seguinte: induzir o desenvolvimento de uma economia que valoriza os recursos naturais, penalizar o uso abusivo e desnecessário de bens naturais e dessa forma, promover a criação de emprego associado à produção e consumo sustentável. Ou seja, produção de bens e serviços que seja mais amiga do ambiente. Acima de tudo, o emprego verde aumentou durante o período da recessão, incluindo em Portugal. Isto quer dizer algo, com toda a certeza. Esta reforma fiscal verde está bem escrita e bem pensada.
Peca apenas por não ir mais além, nomeadamente ao nível da agricultura biológica. Mas isso está noutro ministério e por isso nada feito. Finalmente temos um político que se atreve a defender um pensamento futurista com propostas simples como a existência de uma frota de carros eléctricos para o Estado, a aposta na reabilitação sustentável dos edifícios como catalisador da recuperação do sector da construção em Portugal, e a criação de uma marca que identifique Portugal como o país do turismo sustentável na Europa. Face a tudo isto, se tivermos de pagar uns míseros cêntimos por sacos de plástico e pela quantidade de lixo que colocamos todos os dias na rua (o que os Suíços já fazem há mais de 30 anos), qual é o problema! Que venha o bom senso! Pois afinal, esta é talvez a única coisa verdadeiramente boa que este Governo nos vai deixar.
Sofia Santo
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