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Mais Estado menos Liberdade?

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Mensagem por Admin Ter Out 07, 2014 10:17 pm

Mais Estado menos Liberdade? 389408

No dia em que este artigo vir a luz do dia, participarei num debate promovido pela Fundação Francisco Manuel do Santos sobre o tema em título, e integrado no encontro 'À procura da Liberdade'.

Igualdade e liberdade são conceitos demasiado abstractos para deles se poderem inferir as implicações concretas que dão conteúdo prático ao 'ser de esquerda ou de direita'
Há muitos anos, durante um almoço na Gôndola, o Dr. Paulo Portas, face à minha dificuldade em me definir como 'de esquerda' ou 'de direita', sugeriu-me o clássico teste do limão: a direita privilegia a liberdade, a esquerda a igualdade. E daqui decorreria o pendor pró Estado da esquerda, pois o princípio criador das acções do Estado é a promoção da igualdade.

Hoje acho que 'igualdade e liberdade' são conceitos demasiado abstractos para deles se poderem inferir, de forma clara e unívoca, as implicações concretas que dão conteúdo prático ao 'ser de esquerda ou de direita'.

Alguns exemplos ajudam a clarificar o ponto. Em que dimensões são os trabalhadores do público e do privado iguais? E as gerações vindouras? Quem garante o seu acesso ao usufruto da natureza ou do estado social em condições iguais às de hoje? A esquerda dirá que os trabalhadores são iguais no público ou no privado e a direita arvorar-se-á em defensora da igualdade entre-gerações. E a liberdade? 'Caveat emptor' ou 'caveat venditor', nas suas mais variadas, são um clássico, pendendo a esquerda para o segundo e a direita para o primeiro. 

Em 1776 viram luz dois documentos fundadores da visão liberal da relação entre Estado e Liberdade. Um  é a Riqueza das Nações, de Adam Smith, que analisa como um sistema de mercado articula liberdade individual com a cooperação necessária para produzir os bens económicos necessários à vida quotidiana, num quadro de um Estado  de Direito. O outro é Declaração da Independência redigida por Thomas Jefferson, onde as ideias de igualdade foram articuladas com rara eloquência: “Estas verdades são  evidentes, todos os homens são iguais, o se Criador deu-lhes direitos inalienáveis entre os quais estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade”.

Destes documentos parece-me claro inferir que a liberdade não se define contra o Estado, nem apesar do Estado, mas antes com o Estado. O que nos conduz a uma questão de verdadeira relevância prática: a da 'cooperação' entre  as duas ideias.

A impossibilidade de um sistema de planeamento central, demonstrada por Hayek nos anos 30 do século passado e confirmada pela realidade nos anos 90 do mesmo século, significa que qualquer que seja a intervenção do Estado na economia e na sociedade esta dever-se-á pautar pela modéstia face à complexidade da realidade. Modéstia que resulta da necessária falta da informação e dos meios para conhecer o 'como' e o 'para quem' requeridos para decidir. Assim, a questão central será saber se o Estado pode cumprir as suas funções, quaisquer que sejam elas, sacrificando a liberdade de escolha e a descentralização da tomada de decisões. A questão será, então,  o 'como' fazer,  mais do que 'o que' fazer.

José Ferreira Machado | 07/10/2014 22:12:56
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