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Alta velocidade
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: Europa :: Ibérica
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Alta velocidade
A Europa está bloqueada por muitos ‘lobbies’ que querem defender os seus próprios interesses privados, em detrimento dos cidadãos e consumidores.
A privatização e liberalização estão no centro da política económica de muitos governos ao nível europeu. Nos últimos anos, o fardo do intervencionismo do Estado tem estado a crescer, e a despesa pública atingido níveis impossíveis de suportar.
Contudo, a Europa está agora bloqueada por muitos ‘lobbies' que querem defender os seus próprios interesses privados, em detrimento dos cidadãos e consumidores.
Um exemplo dos problemas europeus é claro no sector dos transportes: historicamente, é uma área de concorrência de mercado de baixo nível e de um elevado intervencionismo do Estado.
Os transportes públicos são frequentemente geridos por empresas públicas com uma baixa eficiência, e isso leva a um elevado fluxo de dinheiro por parte dos contribuintes, em forma de subsídios.
No sector dos caminhos-de-ferro, os problemas são bastante semelhantes em toda a Europa, tendo em conta que 30 mil milhões de euros são concedidos anualmente pelos governos europeus a este sector, a título de subsídios.
É possível mudar esta tendência? É possível que os contribuintes continuem a pagar pela falta de eficiência?
O sector do transporte aéreo mostra-nos como é possível mudar. A liberalização por parte da União Europeia nos anos 90 fez com que a mudança fosse possível.
A chegada das transportadoras ‘low cost' permitiu uma descida dos preços dos bilhetes, forçando as transportadoras tradicionais a mudar para se manterem competitivas.
O sector do transporte aéreo duplicou o seu número de passageiros nos últimos 15 anos, apesar da grande recessão da economia europeia.
Alguns países, como é o caso de Portugal e da Grécia, mantiveram um forte controlo do Estado no sector, mas a tendência tem mudado no último ano. O aeroporto de Atenas, por exemplo, desde o início de 2014 que permite a entrada no mercado de todas as transportadoras ‘low cost'. Desde então que a procura tem crescido cada vez mais depressa.
A privatização das companhias aéreas é outro efeito da concorrência no mercado.
A privatização tem algumas consequências difíceis de aceitar, como a redução dos recursos humanos nas transportadoras tradicionais, mas graças ao aumento da procura, as novas companhias aéreas estão a contratar novos empregados.No sector dos caminhos-de-ferro italianos, depois da liberalização, a chegada de operadoras privadas deu benefícios importantes para os consumidores. A Italo, a primeira operadora privada de Alta Velocidade, tem tido um grande sucesso depois da sua entrada no mercado.
Nos últimos dois anos, desde a entrada da nova operadora privada, a procura por parte dos passageiros de quilómetros viajados em Alta Velocidade aumentou em 39%, com uma redução de mais de 30% do preço dos bilhetes.
Os viajantes têm agora a possibilidade de mudar de transportadora graças aos baixos preços, e ao mesmo tempo a companhia incumbente também tem que melhorar a sua qualidade para ser competitiva.
O que é que podemos aprender destes casos de liberalização e privatização?
A liberalização e privatização têm que competir ao mesmo tempo para aumentar os benefícios para os consumidores e contribuintes.
Não é, certamente, fácil lutar contra os ‘lobbies', mas é necessário para abrir o mercado para a recuperação económica e criação de emprego.
A Europa não tem escolha, porque a entrada numa terceira recessão está próxima de se tornar realidade.
Andrea Giuricin
00.04 h
Económico
A privatização e liberalização estão no centro da política económica de muitos governos ao nível europeu. Nos últimos anos, o fardo do intervencionismo do Estado tem estado a crescer, e a despesa pública atingido níveis impossíveis de suportar.
Contudo, a Europa está agora bloqueada por muitos ‘lobbies' que querem defender os seus próprios interesses privados, em detrimento dos cidadãos e consumidores.
Um exemplo dos problemas europeus é claro no sector dos transportes: historicamente, é uma área de concorrência de mercado de baixo nível e de um elevado intervencionismo do Estado.
Os transportes públicos são frequentemente geridos por empresas públicas com uma baixa eficiência, e isso leva a um elevado fluxo de dinheiro por parte dos contribuintes, em forma de subsídios.
No sector dos caminhos-de-ferro, os problemas são bastante semelhantes em toda a Europa, tendo em conta que 30 mil milhões de euros são concedidos anualmente pelos governos europeus a este sector, a título de subsídios.
É possível mudar esta tendência? É possível que os contribuintes continuem a pagar pela falta de eficiência?
O sector do transporte aéreo mostra-nos como é possível mudar. A liberalização por parte da União Europeia nos anos 90 fez com que a mudança fosse possível.
A chegada das transportadoras ‘low cost' permitiu uma descida dos preços dos bilhetes, forçando as transportadoras tradicionais a mudar para se manterem competitivas.
O sector do transporte aéreo duplicou o seu número de passageiros nos últimos 15 anos, apesar da grande recessão da economia europeia.
Alguns países, como é o caso de Portugal e da Grécia, mantiveram um forte controlo do Estado no sector, mas a tendência tem mudado no último ano. O aeroporto de Atenas, por exemplo, desde o início de 2014 que permite a entrada no mercado de todas as transportadoras ‘low cost'. Desde então que a procura tem crescido cada vez mais depressa.
A privatização das companhias aéreas é outro efeito da concorrência no mercado.
A privatização tem algumas consequências difíceis de aceitar, como a redução dos recursos humanos nas transportadoras tradicionais, mas graças ao aumento da procura, as novas companhias aéreas estão a contratar novos empregados.No sector dos caminhos-de-ferro italianos, depois da liberalização, a chegada de operadoras privadas deu benefícios importantes para os consumidores. A Italo, a primeira operadora privada de Alta Velocidade, tem tido um grande sucesso depois da sua entrada no mercado.
Nos últimos dois anos, desde a entrada da nova operadora privada, a procura por parte dos passageiros de quilómetros viajados em Alta Velocidade aumentou em 39%, com uma redução de mais de 30% do preço dos bilhetes.
Os viajantes têm agora a possibilidade de mudar de transportadora graças aos baixos preços, e ao mesmo tempo a companhia incumbente também tem que melhorar a sua qualidade para ser competitiva.
O que é que podemos aprender destes casos de liberalização e privatização?
A liberalização e privatização têm que competir ao mesmo tempo para aumentar os benefícios para os consumidores e contribuintes.
Não é, certamente, fácil lutar contra os ‘lobbies', mas é necessário para abrir o mercado para a recuperação económica e criação de emprego.
A Europa não tem escolha, porque a entrada numa terceira recessão está próxima de se tornar realidade.
Andrea Giuricin
00.04 h
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