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Conferência equaciona introdução de corredores de BUS em algumas auto-estradas
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Conferência equaciona introdução de corredores de BUS em algumas auto-estradas
A introdução de corredores de BUS em algumas auto-estradas e uma clarificação do papel da economia privada nos transportes públicos foram algumas das ideias defendidas hoje durante uma conferência sobre Mobilidade, organizada pela associação SEDES.
A antiga secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino, o presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, e o presidente da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários de Passageiros (ANTROP), Luís Cabaço, foram alguns dos oradores que fizeram parte do painel da conferência "A Mobilidade e as Pessoas", que se realizou hoje à tarde em Lisboa, e apontaram para a necessidade de se encontrar um modelo sustentável.
Na conferência promovida pela Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES), o presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, disse que várias questões têm de ser ponderadas em termos de mobilidade, como, por exemplo, a introdução de portagens em vários troços urbanos ou mesmo corredores BUS nas auto-estradas".
António Ramalho sublinhou a importância da inovação tecnológica nos transportes rodoviários, nomeadamente nos automóveis, que têm permitido diminuir os consumos e a emissão de gases poluentes e apontou para a necessidade de se equacionar mudanças para este tipo de transporte.
Na segunda-feira, um grupo de trabalho entregou ao Governo um documento no qual define as prioridades para o investimento em obras públicas, dando primazia à construção e expansão de portos e ferrovias.
António Ramalho não quis comentar as directrizes do documento, mas durante o debate referiu que nenhum meio de transporte é mais importante, apontando, no entanto, para a existência de uma lógica de transporte mais individualista nos cidadãos.
"A escolha dos meios de transporte depende sempre das necessidades de cada um e do meio onde reside. Contudo, não podemos esquecer-nos da lógica individual de transporte que tem vindo a ter lugar. Veja-se o caso das bicicletas, não há meio mais individualista do que esse", atestou.
Por seu turno, a antiga secretária de Estado dos Transportes Ana Paula Vitorino focalizou a sua intervenção na necessidade de encontrar na sociedade consensos entre os decisores políticos e gestores do território.
"Conseguir consensos é fundamental, pois só assim será possível encontrar modelos de mobilidade consistentes e estáveis, coisa que não tem existido", apontou.
Já o presidente da ANTROP considerou que a discussão da mobilidade passa por "definir o modelo e natureza de transportes públicos que se pretende introduzir em Portugal" e a articulação que deve existir entre o Estado e os privados.
O documento entregue ao Governo pelo grupo de trabalho define 30 projectos prioritários, entre os quais se destacam a expansão do porto de Sines, a construção de um terminal de águas profundas em Lisboa e a modernização da linha do norte, refere a imprensa de terça-feira.
A conclusão do túnel do Marão e a abertura de um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa são outros dos projectos escolhidos entre uma lista prévia de 238 potenciais investimentos indicados pelo Governo.
O documento, que entrou em debate público na quarta-feira, define um total de 30 projectos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros.
A conferência "A Mobilidade e as Pessoas" foi a primeira de uma série de debates organizados pelo Grupo de Trabalho de Transportes e Mobilidade da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES).
Lusa/SOL
30 de Janeiro, 2014
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