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O ano que se segue
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O ano que se segue
Dia 1 de Janeiro, habitualmente o dia de todas as resoluções, dos desejos e dos anseios. Mais de metade caem e ainda nem o mês terminou. Este ano determinei que seria diferente. Se falhassem as resoluções, não seria por falta de motivação, laxismo ou incapacidade pessoal. Desejei pelos outros, pela Europa, pelo mundo, pelo homem, em suma. Difícil, dirão. Clichê de Miss Universo... talvez. Mas a verdade é que 2014 deixou-me assim. A pensar mais nos outros do que em mim.
Os media despejam notícias a uma velocidade vertiginosa, a que se juntam as redes sociais, num modelo do tipo rei morto rei posto, o que leva a que nem tempo tenhamos de assimilar a essência do que nos é transmitido. Por isso vasculhei ao longo do ano e retive novamente aquilo que me fez desejar diferente. O MH370, o conflito na Ucrânia, os ditames alemães sobre a Europa (como que reavivando o ideal de "Mein Kampf"), os movimentos extremistas a ganharem espaço... tudo isto e mais que não retive nem espaço aqui tenho para retratar.
Levou-me a pensar e devia levar-nos a pensar. Que não é este o mundo que sonhámos, não é esta a Europa que desejámos e contra a qual os nossos antepassados lutaram, duas vezes, nem é este o futuro que queremos para os nossos filhos. Piegas, dirão. Realista, assumo-me. Contra um Estado sem nação, uma Europa subjugada à Deutsche Industrie e a um mundo dominado pela especulação imaterial. Amorfos estamos, ou adormecidos, pelos discursos de Natal da família Silva. Ousem pensar e desejar diferente. É que "vivemos todos sob o mesmo céu, mas nem todos temos o mesmo horizonte", disse Adenauer, chanceler e líder da CDU. Afinal, nem tudo o que dali vem é necessariamente mau.
Secretário da ARCTEL-CPLP
Escreve ao sábado
Por Filipe Baptista
publicado em 3 Jan 2015 - 08:00
Jornal i
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