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Silva Pereira acusa Governo de criar ilusão, PSD fala em «desfaçatez»
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Silva Pereira acusa Governo de criar ilusão, PSD fala em «desfaçatez»
O deputado socialista Pedro Silva Pereira considerou hoje que o ajustamento estrutural da economia é "ilusão" e acusou o Governo de fazer "insultuosa" campanha, palavras que motivaram um duro debate, com o PSD a falar em "desfaçatez".
As intervenções do ex-ministro da Presidência dos governos de José Sócrates, no período de declarações políticas do plenário do parlamento, foram com frequência interrompidas ou por palmas da bancada socialista, ou por protestos veementes provenientes das bancadas da maioria PSD/CDS, o que motivou por duas vezes a intervenção da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, para apelar à serenidade.
Pedro Silva Pereira pegou no mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a atual situação (e perspetivas de futuro) da economia portuguesa para atacar o Governo: "Os resultados obtidos no ajustamento externo, que mereceram tantos discursos e tantos elogios, não refletem nenhuma reforma estrutural que tenha sido empreendida nos últimos anos, mas traduzem, isso sim, a queda da procura interna provocada pelo empobrecimento", sustentou.
Antes, já Pedro Silva Pereira tinha caracterizado o ajustamento feito pelo executivo PSD/CDS como "uma ilusão e um frágil castelo de areia", precisamente ao contrário das ideias que disse terem sido alimentadas quer pelo Governo, quer pela "troika" (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
"Os números são absolutamente claros: Os combustíveis explicam quase 60 por cento do aumento das exportações de mercadorias. Se excluirmos os combustíveis das importações e das exportações, a balança comercial de mercadorias seria afinal negativa", argumentou ainda em reforço da sua tese.
Para Pedro Silva Pereira, "nesta súbita divergência entre o Governo e o FMI, é fácil perceber quem está e quem não está em campanha eleitoral".
"É um insulto à inteligência dos portugueses o desfile de ministros nas televisões festejando não se sabe bem o quê", disse.
Miguel Frasquilho, da direção da bancada do PSD, classificou como uma "desfaçatez sem limite" o teor da intervenção do ex-ministro da Presidência, contrapondo que o atual executivo "está a fazer agora tudo aquilo que os governos do PS não souberam fazer em seis anos".
"Houve um Governo, do qual o senhor foi número dois, que levou Portugal à bancarrota. Com essa intervenção que fez aqui, o PS regrediu três anos", apontou, antes de frisar que o próprio Pedro Silva Pereira foi um dos negociadores do anterior executivo para a assinatura do acordo com a 'troika'.
"O PS ainda não percebeu a realidade em que se insere, mas podia inspirar-se nos sociais-democratas da Alemanha (do SPD), nos socialistas franceses (de François Hollande) ou nos democratas de Itália. O PS está profundamente isolado no contexto europeu", declarou.
Pedro Silva Pereira contrapôs que "desfaçatez" foi o PSD, em abril de 2011, "contra os pareceres do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia", abrir uma crise política em Portugal, o que "atirou para o lixo o 'rating' da República e precipitou a crise política" - uma alusão ao PEC IV que motivou protestos nas bancadas da maioria.
O presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, advertiu o ex-ministro de Sócrates que, ao contrariar a sustentabilidade dos resultados da economia portuguesa, se "pôs do lado errado" entre as "incorreções" do último relatório do FMI e o interesse nacional.
"O PS fala do crescimento das exportações de combustíveis. Mas é crime criar postos de trabalho em Sines? Esses combustíveis representam apenas 11 por cento do total das exportações nacionais", frisou Nuno Magalhães.
Pedro Silva Pereira respondeu sustentando a tese de que, tanto a refinaria da Galp em Sines, como o empreendimento da Portucel - ambos como uma quota relevante no aumento das exportações nacionais -, "foram projetos dos últimos governos socialistas".
Diário Digital com Lusa
20-02-2014
As intervenções do ex-ministro da Presidência dos governos de José Sócrates, no período de declarações políticas do plenário do parlamento, foram com frequência interrompidas ou por palmas da bancada socialista, ou por protestos veementes provenientes das bancadas da maioria PSD/CDS, o que motivou por duas vezes a intervenção da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, para apelar à serenidade.
Pedro Silva Pereira pegou no mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a atual situação (e perspetivas de futuro) da economia portuguesa para atacar o Governo: "Os resultados obtidos no ajustamento externo, que mereceram tantos discursos e tantos elogios, não refletem nenhuma reforma estrutural que tenha sido empreendida nos últimos anos, mas traduzem, isso sim, a queda da procura interna provocada pelo empobrecimento", sustentou.
Antes, já Pedro Silva Pereira tinha caracterizado o ajustamento feito pelo executivo PSD/CDS como "uma ilusão e um frágil castelo de areia", precisamente ao contrário das ideias que disse terem sido alimentadas quer pelo Governo, quer pela "troika" (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
"Os números são absolutamente claros: Os combustíveis explicam quase 60 por cento do aumento das exportações de mercadorias. Se excluirmos os combustíveis das importações e das exportações, a balança comercial de mercadorias seria afinal negativa", argumentou ainda em reforço da sua tese.
Para Pedro Silva Pereira, "nesta súbita divergência entre o Governo e o FMI, é fácil perceber quem está e quem não está em campanha eleitoral".
"É um insulto à inteligência dos portugueses o desfile de ministros nas televisões festejando não se sabe bem o quê", disse.
Miguel Frasquilho, da direção da bancada do PSD, classificou como uma "desfaçatez sem limite" o teor da intervenção do ex-ministro da Presidência, contrapondo que o atual executivo "está a fazer agora tudo aquilo que os governos do PS não souberam fazer em seis anos".
"Houve um Governo, do qual o senhor foi número dois, que levou Portugal à bancarrota. Com essa intervenção que fez aqui, o PS regrediu três anos", apontou, antes de frisar que o próprio Pedro Silva Pereira foi um dos negociadores do anterior executivo para a assinatura do acordo com a 'troika'.
"O PS ainda não percebeu a realidade em que se insere, mas podia inspirar-se nos sociais-democratas da Alemanha (do SPD), nos socialistas franceses (de François Hollande) ou nos democratas de Itália. O PS está profundamente isolado no contexto europeu", declarou.
Pedro Silva Pereira contrapôs que "desfaçatez" foi o PSD, em abril de 2011, "contra os pareceres do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia", abrir uma crise política em Portugal, o que "atirou para o lixo o 'rating' da República e precipitou a crise política" - uma alusão ao PEC IV que motivou protestos nas bancadas da maioria.
O presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, advertiu o ex-ministro de Sócrates que, ao contrariar a sustentabilidade dos resultados da economia portuguesa, se "pôs do lado errado" entre as "incorreções" do último relatório do FMI e o interesse nacional.
"O PS fala do crescimento das exportações de combustíveis. Mas é crime criar postos de trabalho em Sines? Esses combustíveis representam apenas 11 por cento do total das exportações nacionais", frisou Nuno Magalhães.
Pedro Silva Pereira respondeu sustentando a tese de que, tanto a refinaria da Galp em Sines, como o empreendimento da Portucel - ambos como uma quota relevante no aumento das exportações nacionais -, "foram projetos dos últimos governos socialistas".
Diário Digital com Lusa
20-02-2014
PS Silva Pereira acusa Governo de criar ilusão
O deputado socialista Pedro Silva Pereira considerou hoje que o ajustamento estrutural da economia é "ilusão" e acusou o Governo de fazer "insultuosa" campanha, palavras que motivaram um duro debate, com o PSD a falar em "desfaçatez".
As intervenções do ex-ministro da Presidência dos governos de José Sócrates, no período de declarações políticas do plenário do parlamento, foram com frequência interrompidas ou por palmas da bancada socialista, ou por protestos veementes provenientes das bancadas da maioria PSD/CDS, o que motivou por duas vezes a intervenção da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, para apelar à serenidade.
Pedro Silva Pereira pegou no mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a atual situação (e perspetivas de futuro) da economia portuguesa para atacar o Governo: "Os resultados obtidos no ajustamento externo, que mereceram tantos discursos e tantos elogios, não refletem nenhuma reforma estrutural que tenha sido empreendida nos últimos anos, mas traduzem, isso sim, a queda da procura interna provocada pelo empobrecimento", sustentou.
Antes, já Pedro Silva Pereira tinha caracterizado o ajustamento feito pelo executivo PSD/CDS como "uma ilusão e um frágil castelo de areia", precisamente ao contrário das ideias que disse terem sido alimentadas quer pelo Governo, quer pela "troika" (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
"Os números são absolutamente claros: Os combustíveis explicam quase 60 por cento do aumento das exportações de mercadorias. Se excluirmos os combustíveis das importações e das exportações, a balança comercial de mercadorias seria afinal negativa", argumentou ainda em reforço da sua tese.
Para Pedro Silva Pereira, "nesta súbita divergência entre o Governo e o FMI, é fácil perceber quem está e quem não está em campanha eleitoral".
"É um insulto à inteligência dos portugueses o desfile de ministros nas televisões festejando não se sabe bem o quê", disse.
Miguel Frasquilho, da direção da bancada do PSD, classificou como uma "desfaçatez sem limite" o teor da intervenção do ex-ministro da Presidência, contrapondo que o atual executivo "está a fazer agora tudo aquilo que os governos do PS não souberam fazer em seis anos".
"Houve um Governo, do qual o senhor foi número dois, que levou Portugal à bancarrota. Com essa intervenção que fez aqui, o PS regrediu três anos", apontou, antes de frisar que o próprio Pedro Silva Pereira foi um dos negociadores do anterior executivo para a assinatura do acordo com a 'troika'.
"O PS ainda não percebeu a realidade em que se insere, mas podia inspirar-se nos sociais-democratas da Alemanha (do SPD), nos socialistas franceses (de François Hollande) ou nos democratas de Itália. O PS está profundamente isolado no contexto europeu", declarou.
Pedro Silva Pereira contrapôs que "desfaçatez" foi o PSD, em abril de 2011, "contra os pareceres do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia", abrir uma crise política em Portugal, o que "atirou para o lixo o 'rating' da República e precipitou a crise política" - uma alusão ao PEC IV que motivou protestos nas bancadas da maioria.
O presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, advertiu o ex-ministro de Sócrates que, ao contrariar a sustentabilidade dos resultados da economia portuguesa, se "pôs do lado errado" entre as "incorreções" do último relatório do FMI e o interesse nacional.
"O PS fala do crescimento das exportações de combustíveis. Mas é crime criar postos de trabalho em Sines? Esses combustíveis representam apenas 11 por cento do total das exportações nacionais", frisou Nuno Magalhães.
Pedro Silva Pereira respondeu sustentando a tese de que, tanto a refinaria da Galp em Sines, como o empreendimento da Portucel - ambos como uma quota relevante no aumento das exportações nacionais -, "foram projetos dos últimos governos socialistas".
17:12 - 20 de Fevereiro de 2014 | Por Lusa
Notícias ao Minuto
As intervenções do ex-ministro da Presidência dos governos de José Sócrates, no período de declarações políticas do plenário do parlamento, foram com frequência interrompidas ou por palmas da bancada socialista, ou por protestos veementes provenientes das bancadas da maioria PSD/CDS, o que motivou por duas vezes a intervenção da presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, para apelar à serenidade.
Pedro Silva Pereira pegou no mais recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a atual situação (e perspetivas de futuro) da economia portuguesa para atacar o Governo: "Os resultados obtidos no ajustamento externo, que mereceram tantos discursos e tantos elogios, não refletem nenhuma reforma estrutural que tenha sido empreendida nos últimos anos, mas traduzem, isso sim, a queda da procura interna provocada pelo empobrecimento", sustentou.
Antes, já Pedro Silva Pereira tinha caracterizado o ajustamento feito pelo executivo PSD/CDS como "uma ilusão e um frágil castelo de areia", precisamente ao contrário das ideias que disse terem sido alimentadas quer pelo Governo, quer pela "troika" (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
"Os números são absolutamente claros: Os combustíveis explicam quase 60 por cento do aumento das exportações de mercadorias. Se excluirmos os combustíveis das importações e das exportações, a balança comercial de mercadorias seria afinal negativa", argumentou ainda em reforço da sua tese.
Para Pedro Silva Pereira, "nesta súbita divergência entre o Governo e o FMI, é fácil perceber quem está e quem não está em campanha eleitoral".
"É um insulto à inteligência dos portugueses o desfile de ministros nas televisões festejando não se sabe bem o quê", disse.
Miguel Frasquilho, da direção da bancada do PSD, classificou como uma "desfaçatez sem limite" o teor da intervenção do ex-ministro da Presidência, contrapondo que o atual executivo "está a fazer agora tudo aquilo que os governos do PS não souberam fazer em seis anos".
"Houve um Governo, do qual o senhor foi número dois, que levou Portugal à bancarrota. Com essa intervenção que fez aqui, o PS regrediu três anos", apontou, antes de frisar que o próprio Pedro Silva Pereira foi um dos negociadores do anterior executivo para a assinatura do acordo com a 'troika'.
"O PS ainda não percebeu a realidade em que se insere, mas podia inspirar-se nos sociais-democratas da Alemanha (do SPD), nos socialistas franceses (de François Hollande) ou nos democratas de Itália. O PS está profundamente isolado no contexto europeu", declarou.
Pedro Silva Pereira contrapôs que "desfaçatez" foi o PSD, em abril de 2011, "contra os pareceres do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia", abrir uma crise política em Portugal, o que "atirou para o lixo o 'rating' da República e precipitou a crise política" - uma alusão ao PEC IV que motivou protestos nas bancadas da maioria.
O presidente do Grupo Parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, advertiu o ex-ministro de Sócrates que, ao contrariar a sustentabilidade dos resultados da economia portuguesa, se "pôs do lado errado" entre as "incorreções" do último relatório do FMI e o interesse nacional.
"O PS fala do crescimento das exportações de combustíveis. Mas é crime criar postos de trabalho em Sines? Esses combustíveis representam apenas 11 por cento do total das exportações nacionais", frisou Nuno Magalhães.
Pedro Silva Pereira respondeu sustentando a tese de que, tanto a refinaria da Galp em Sines, como o empreendimento da Portucel - ambos como uma quota relevante no aumento das exportações nacionais -, "foram projetos dos últimos governos socialistas".
17:12 - 20 de Fevereiro de 2014 | Por Lusa
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