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A Europa a ver navios

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Mensagem por Admin Seg Fev 16, 2015 12:39 pm



E cá vamos nós nesta alegre e deprimente confrontação. O sonho europeu esburacado, uma Europa dividida e a velocidade caracol.

Os números estão aí e servem para os que sempre gostam de discursos mais elaborados e estilísticos, procurando ultrapassar a dura realidade.

Os EUA cresceram, o ano passado, uns invejáveis 5%, o crescimento do PIB da China desacelerou no terceiro trimestre, ficando em 7,3%, o mais baixo em cinco anos, e nós por cá, europeus fidalgos - a bela União Europeia, ficámos pelos 1,3%. São dados estimados, mas que demonstram bem onde está o motor, ou seja onde há tracção para haver movimento.

O mundo é difícil, todos o sabemos bem, as alterações de forças, ao nível da geoestratégia mundial, sucedem-se e percebemos pela reconfiguração do mapa das bases do Tio Sam no espaço europeu. Estamos no estatuto de bomba de combustível de segunda linha...

Depois é esta cacofonia que continua. Não há voz, nem um plano coerente e coordenado que nos permita passar à fase seguinte. Era preciso um impulso, um novo rumo. Juncker já é Presidente da Comissão Europeia, os países já sentaram à mesa os seus Comissários, com pastas distribuídas, no entanto, no final das reuniões o destaque vai para a avaliação de se o cachecol, do Ministro das Finanças grego Varoufakis, é trendy, burguês ou como escreveu o próprio, no Twitter claro está, um mera prenda da esposa... E como saímos deste impasse?

Os contributos à esquerda e à direita não têm sido nada felizes. O ponto da solidariedade europeia é o hoje o cerne da questão. Continuo a afirmar que, percebendo que existe uma linha de rumo em determinado sentido, não podemos deixar de compreender o que os gregos nos quiseram dizer, a nós Europa como um todo, neste último acto eleitoral. É bom saber ler os resultados.

Não obstante também é bom percebermos que a solidariedade é uma coisa, outra é a irrazoabilidade.

Lá saiu, do sítio do costume, mais um Manifesto. Um rol de nomes insignes que já sabemos de cor. Os cabeçalhos já estão previamente preenchidos e carrega no bota-abaixo. Mas a crítica, pela crítica não quer dizer nada sem que se apontem soluções minimamente razoáveis, no actual quadro europeu vivemos e nos movemos.

Este não é tempo para falar sem pensar, sem ponderar bem as palavras, sob pena de gerar mais ruído, sem contribuir de forma construtiva para melhorar o, bastante complexo, estado de coisas da política europeia.

O uso de maior prudência, tendo em conta falhas de comunicação passadas, era aconselhável ao nosso Chefe de Estado, ou não fosse ele o representante institucional da Nação.

E o que dizer do putativo Primeiro-Ministro? Quando vemos actores políticos que querem vir a ser Primeiro-Ministro aos ziguezagues, entre renegociar a dívida, parecia que incidindo sobre o valor nominal da mesma, até ao facto de afinal ser normal antecipar o pagamento do empréstimo ao FMI, percebemos que rumo é coisa que ficou no caderno, ou se calhar não tomamos nota de todas as nuances da proposta de renegociação do actual edil lisboeta, será que alguma vez houve proposta concreta? O que custa a Costa elogiar os sacrifícios de Portugal e os ganhos deste Governo? Custa muito. Mas custa sobretudo em matéria de credibilidade. Em ano de eleições todos os políticos têm medo de queimar votos, elogiando os adversários. É triste, mas é a realidade.

Falta muita serenidade e bom senso ao debate político. Não, Portugal não é a Grécia. Portugal faz o seu caminho. Portugal cumpriu passou nas avaliações periódicas da Troika, quer e tem de pagar as suas dívidas, como País que quer ser credível para poder colocar dívida no mercado. Apesar de tudo isto, Portugal deve ser solidário com a Grécia e com o povo grego. Que tem um problema económico evidente e uma frágil paz social. É verdade que já tiveram um perdão de dívida, todavia o impacto do resgate foi brutal sobre a economia e sociedade gregas e para implementarem as suas reformas, precisam de ajuda e como povo solidário que somos, quando vemos um amigo aflito não damos a mão? Devemos nós ser um factor de desunião e de falta de solidariedade?

O ponto é gritante e ninguém fala. Há uma decisão a tomar. Por todos. Chegámos ao ponto de definir de vez a questão da soberania económica dos Estados-Membros. É esta a evidência que devemos enfrentar e não viver desta hipocrisia de que os Governos ainda são agentes decisores das suas políticas orçamentais. Já nem a política monetária dominam. Como tal ou damos um passo em frente construindo o pilar que falta à União Monetária, a Política Orçamental, ou não nos iludamos, a falta de resultados das políticas europeias trarão aqueles que reverterão as delegações de poderes que foram feitas até aqui. Sejamos claros o défice democrático europeu tem de ser seriamente reduzido, não podemos abdicar da soberania que nos falta para os eurocratas não-eleitos. Lembremo-nos do que disserem os insurrectos colonos norte-americanos a Sua Majestade Jorge III "No taxation without representation" o Parlamento Europeu, como está, não basta.

A Europa é hoje um barco à deriva. Que navega consoante a maré. A crise da Ucrânia veremos se fica resolvida com o beijão mão de Merkel e Hollande a Putin. Na negociação com a Grécia parece que é cada um por si e, no final saberemos se ganhou a Alemanha.

Diogo Agostinho |
7:00 Segunda feira, 16 de fevereiro de 201
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