Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2019  2018  2011  2016  cmtv  2014  2023  2012  cais  2017  2015  2013  tvi24  2010  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Globalizar o desenvolvimento sustentável EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Globalizar o desenvolvimento sustentável Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
60 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 60 visitantes

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Globalizar o desenvolvimento sustentável

Ir para baixo

Globalizar o desenvolvimento sustentável Empty Globalizar o desenvolvimento sustentável

Mensagem por Admin Seg Mar 02, 2015 7:10 pm

Globalizar o desenvolvimento sustentável Img_126x126$2013_11_20_14_29_20_209996

A questão sobre como pode o mundo terminar com a pobreza extrema e melhorar o bem-estar das pessoas vai assumir uma nova urgência em 2015, à medida que os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio – os propostos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável – são finalizados.


O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, no Synthesis Report, delineou os principais elementos da agenda pós-2015 e dá uma forte orientação em relação ao que deveria ser o desenvolvimento sustentável e o que os líderes mundiais têm de fazer durante os próximos 15 anos para o alcançarem. Dois anos depois de dar forma "ao que é" o desenvolvimento sustentável, este ano é necessário foco no "como" tê-lo.
 
A principal ambição é ousada: erradicar a pobreza extrema até ao ano de 2030. Para que isso aconteça, os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável têm de afastar-se do modelo de desenvolvimento do século XX, no qual os países ricos davam dinheiro aos países pobres, sobretudo para alimentar os famintos e melhorar a saúde e educação. Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio tiveram um grande sucesso em várias dessas áreas. Mas o retrato mudou significativamente desde então. Um novo conjunto de economias emergentes – incluindo China, Índia, Brasil e África do Sul – estão a correr para a modernização. O sector privado está a assumir um papel maior no desenvolvimento económico. E a degradação ambiental está a ameaçar os ganhos das décadas recentes.
 
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável têm de transcender a ideia que o planeta está dividido entre os que dão e os que recebem ajuda. Os objetivos têm de ter em consideração um mundo que está perante uma globalização rápida, no qual todos os países têm activos bem como necessidades. Os desafios actuais vão para além da saúde, alimentação e educação. Estes Objetivos vão ter de integrar estas preocupações com as exigências de uma classe média crescente, com os efeitos das mudanças do poder económico e político, e com os desafios de uma sustentabilidade ambiental, incluindo alterações climáticas.
 
Três ingredientes vão ser essenciais para alcançar estes objetivos: mecanismos de financiamento, comércio e parcerias. Quarenta anos depois dos países ricos terem prometido dedicarem 0,7% do PIB para ajudar, os seus compromissos continuam pelo menos a meio desse patamar. Apesar da maioria das economias emergentes não depender de ajuda, continua a ser crucialmente importante para os países de baixos rendimentos. Dito isto, mesmo que os objectivos de ajuda fossem cumpridos, a mudança para um desenvolvimento sustentável vai custar muito mais do que apenas as ajudas podem suportar. Precisamos de olhar para novas fontes de financiamento, assegurar que os gastos dos Governos estão alinhados com a agenda de desenvolvimento sustentável e encontrar as áreas onde o dinheiro pode servir mais.
 
Em grande parte do mundo em desenvolvimento, investir em desenvolvimento sustentável é complicado pois as receitas fiscais são demasiado baixas para pagar o que é necessário. Isto não é sempre uma questão de subir impostos; é também frequentemente uma questão de cobrar o que as pessoas e empresas detêm. Encerrar os vazios legais e eliminar a evasão são duas formas de assegurar que os impostos são cobrados. A OCDE estima que um dólar gasto em ajudar a uma melhor cobrança de impostos gera em média uma receita de 350 dólares. Um compromisso conjunto, que construa iniciativas no G-8, iria fazer com que a evasão fiscal que assenta em paraísos fiscais ou em lavagem de dinheiro fossem difíceis de esconder.
 
Os Governos não conseguem alcançar um futuro sustentável sozinhos. O sector privado tem também um papel importante a desempenhar na energia, agricultura e desenvolvimento urbano, incluindo sistemas de transporte e de água que podem impulsionar a inovação e representar oportunidades económicas. Ainda que o nível da finança privada eclipse as finanças públicas internacionais, dirigir estes fundos privados para programas que alcancem os mais pobres e proteja o ambiente exige os incentivos políticos acertados, tais como o preço do carbono, segurança regulamentar e uma utilização sábia dos dinheiros públicos.
 
O comércio impulsiona a produção doméstica e gera receitas que pode ajudar a pagar o desenvolvimento. Têm existido importantes ganhos em aceder ao mercado nos últimos 15anos: 80% das exportações dos países em desenvolvimento para os países desenvolvidos são livres de tarifas, enquanto as tarifas médias estão em queda na generalidade.
 
Mas a ausência de barreiras tarifárias pode custar aos países exportadores mais do que as tarifas custam. O que é necessário é uma parceria internacional que ajude os países com baixos rendimentos a integrarem o mercado globalizado enquanto melhoram os padrões ambientais e laborais. Os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável podem criar o momento político para estes esforços, que podem ser enquadrados pela Organização Mundial do Comércio em Dezembro de 2015.
 
Fazer com que o desenvolvimento seja sustentável vai também exigir uma aceleração da inovação e uma difusão da tecnologia entre a actualidade e 2030. Uma parceria mundial poderia impulsionar o investimento em investigação e desenvolvimento e facilitar o fluxo de informação entre cientistas, empresários e políticos.
 
Tais parcerias, novas e criativas, podem fazer progressos nos problemas complexos que os Governos, sociedade civil ou sector privado não podem ou não vão solucionar sozinhos. Por exemplo, a Aliança GAVI (antiga Aliança Global para a Vacinação e Imunização) é uma parceria que inclui organizações internacionais, filantropos, Governo, empresas e organizações de investigação, que imunizou 440 milhões de crianças desde o ano 2000 e que ajudou a evitar mais de seis milhões de mortes. Temos de melhorar e expandir este tipo de parcerias a outros desafios como infra-estruturas, agricultura e energia.
 
Entre a actualidade e Setembro de 2015, quando os chefes de Estado vão juntar-se para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, temos uma oportunidade histórica de colocar o mundo num caminho mais sustentável que erradique a pobreza e impulsione a prosperidade para todos. Objectivos ambiciosos dão bases firmes para um futuro mais brilhante. Durante os próximos meses, contudo, os líderes têm de trabalhar em conjunto para colocar o mundo na trajectória correcta para tornar real esta visão.  
 
Manish Bapna é director-geral do World Resources Institute. Kitty van der Heijden é directora para a Europa do World Resources Institute.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org

Tradução: Ana Laranjeiro

02 Março 2015, 11:23 por Manish Bapna e Kitty van der Heijden
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos