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O Dilema Da Globalização

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Mensagem por Admin Ter Mar 17, 2015 12:08 pm

 O Dilema Da Globalização Sofia-Costa-Quintas

As últimas décadas de globalização trouxeram progressos rápidos e inovação a uma escala nunca antes imaginada, redefinindo a lógica de produção, consumo, comunicação e valores entre diferentes grupos de pessoas em todos os cantos do mundo.

Embora pareça um dado adquirido, nunca é demais lembrar que a globalização nasceu do desejo humano por uma vida com mais liberdade, opções de escolha e igualdade de oportunidades. Hoje podemos viajar e comprar quase sem restrições. Escolher o que vestir, onde viver e o que ler. Nem sempre foi assim.

Definida por uma maior integração política, económica e tecnológica, a globalização tem vindo a transformar sociedades e a ordem do mundo, criando um contexto em que a quase aniquilação do tempo trouxe a irrelevância do espaço.

Esse novo paradigma de mundo fez vingar um novo sistema económico e cultural, o capitalismo. Os avanços tecnológicos reduziram os custos de transação entre fronteiras. O capital passou a poder ser aplicado em qualquer país que ofereça as melhores oportunidades de negócio, promovendo o crescimento económico desses países. Um dos benefícios é que as empresas podem explorar maiores economias de escala. As empresas transnacionais e supranacionais são o símbolo desse processo de transferência.

Teoricamente, os mercados globais criam uma competição que conduz a melhor produtos, serviços e preços, gerando mais oportunidades. Isso seria verdade se as empresas atuassem de acordo com princípios éticos e de sustentabilidade.

Mas tal não corresponde à realidade, já que a globalização tem servido de recurso para a maximização de lucros. 

Movidos por esta lógica, a concorrência da mão-de-obra barata de países como a China e Índia, levou à deslocalização de muitas empresas. A competição crescente dos países com baixos ordenados que tentam ser competitivos à custa de elevados custos sociais e ambientais, acabam por destruir as opções de escolha nas nações mais ricas que para se manterem competitivas, reduzem ordenados, desinvestem nas políticas sociais e nas medidas de controlo ambiental. 

Simultaneamente. a pressão para competir no mercado global, destrói a habilidade dos governos para definirem as suas próprias politicas económicas, reduzindo o poder dos países para protegerem e promoverem os interesses das pessoas.

Como resultado, aumenta o fosso entre os ricos e os pobres. As pessoas perdem liberdade e ficam limitadas nas suas escolhas e opções de vida; o que é paradoxalmente contrário à essência da globalização.

Muitos são os que já levantam a voz para culpar a globalização pelo desemprego, desigualdade e terrorismo. Uma realidade que se reflete num crescimento rápido de partidos políticos que defendem o protecionismo, as políticas contra a emigração e um maior controlo das leis do mercado, ameaçando as conquistas positivas trazidas pela globalização.

Na minha opinião, regredimos se estancarmos a livre circulação de ideias, pessoas, valores e sistemas pelo planeta. O tema não é como parar a globalização mas como potenciar o melhor que ela tem para nos dar, eliminando os seus efeitos negativos.

Sucede que se por um lado o mundo beneficiou da globalização, também falhou na capacidade para lidar e gerir as complicações inerentes a uma maior integração das sociedades e da economia. Como resultado, ficámos expostos a riscos sistémicos perigosos que transcendem fronteiras. Um sistema financeiro integrado propaga as crises económicas. 

Os jihadistas usam a internet para recrutar jovens europeus. Perante esta nova realidade, uma globalização que busca unificar, mas não unir, gera conflitos. Se o progresso trazido pela globalização é para ser mantido, os países são convidados a aceitar uma responsabilidade partilhada na gestão dos riscos. Uma ação coordenada é necessária para responder às novas ameaças. Para isso, é necessário desenvolver um conjunto de leis e regulamentações que associem a busca do lucro a benefícios sociais. Investir na criação de uniões de comércio transnacionais, empenhadas no capitalismo responsável, responsáveis pela criação das infra-estruturas necessárias para torná-lo possível. Promover programas de inovação que nasçam da partilha da diversidade e do respeito entre diferentes culturas, incentivando empreendedores locais, que podem adaptar as práticas locais para produzir produtos diferenciadores para o mercado global. Afinal a diversidade é a fonte da capacidade humana para evoluir. Pensamos associando diferentes imagens; identificamos contrastando diferentes formas de estar; escolhemos a partir de várias opções e crescemos reconstruindo a nossa confiança através do diálogo na diversidade. Aqui reside a magia da globalização.

Idealismo? Podemos voltar a fecharmo-nos nas nossas fronteiras, ou promover um mundo interconectado que funciona, desconstruindo e reconstruindo.

Sofia Costa Quintas
Diretora geral da Ask for Alchemy

17 Março, 2015 00:10
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