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Importante vitória dos trabalhadores portuários
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Importante vitória dos trabalhadores portuários
Os Estivadores do Porto de Lisboa aprovaram um acordo para a negociação de um novo contrato coletivo e um consenso sobre o modelo de organização de trabalho e conseguiram a reintegração dos 47 trabalhadores despedidos no último ano.
Firmeza, luta e negociação resultou num acordo que juntou o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, o International Dockworkers Council e as associações patronais AOPL e AOP e que significou uma importante vitória para a luta dos Estivadores europeus.
Alguns dias antes, discutia-se no Parlamento Europeu, em Bruxelas, uma proposta de Regulamento, que foi considerado como a terceira tentativa de generalizar a liberalização e concessão dos Portos, onde esteve presente o sindicato dos Estivadores, a convite do Bloco de Esquerda e da Coordenadora Nacional de Trabalho (CNT), em audição pública.
A pretexto de se promover a concorrência entre portos, concessionou-se o porto grego do Pireu aos chineses, de Sines a Singapura, Alcântara ou Leixões ao grupo Mota-Engil. Desregulação laboral, promoção do “trabalho negro” e atentar contra o direito à greve, eis os objetivos finais da proposta, rechaçada pelos presentes, dos Alemães do porto de Hamburgo, aos Croatas, passando pelos portugueses pela voz do presidente do sindicato dos Estivadores portugueses
As greves sucederam-se em Lisboa, Setúbal, Sesimbra e Figueira da Foz, contra a desregulação laboral e salarial e a introdução, no porto, de uma segunda empresa, o operador Porlis, maioritariamente pertencente ao grupo Mota-Engilque usa mão-de-obra precária e a ganhar menos, para substituir os atuais funcionários e em defesa da contratação coletiva (CCT) e a reintegração dos Estivadores despedidos em 2013.
Asolidariedade deu-nos forças para resistir !No momento, em que a ofensiva do capital neoliberal é tão avassalador, numa agenda ideológica contra o trabalho, esta foi uma importante vitória pela “mudança do paradigma laboral, contra a precariedade e tudo o que de negativo ela implica, os despedimentos e negociação coletiva, em que foi importante a solidariedade por parte de outras organizações sindicais, movimentos sociais, alguns partidos políticos e milhares de portugueses que nos fizeram chegar as suas mensagens de solidariedade”, segundo o sindicato dos Estivadores.
A chave foi mesmo a direção da luta, a unidade dos trabalhadores e a solidariedade nacional e internacional, dos Estivadores dos outros portos europeus, que fizeram greves e outras ações em solidariedade com os estivadores de Lisboa contra a lei do trabalho portuário.
A vitória da luta dos Estivadores portugueses significou uma importante vitória para os Estivadores europeus, em toda a linha, em que as ações de solidariedade com os portugueses“fez recordar as cenas de grandes lutas portuárias da década passada, quando a extraordinária mobilização de todos os estivadores europeus conseguiu deter as duas directivas que teriam significado o fim de sua profissão” anuncia a IDC, significando um reforço da estratégia sindical defendida pelo o lnternational Dockworkers Council - IDC - na Europa, com base na defesa sem fracturas dos direitos laborais de todos os Estivadores.
Batemo-nos pelo emprego! “Em 2012 houve uma greve violenta. Mas em 2013 dos seis meses em greve só parámos um dia. Nos outros dias, o mínimo que trabalhámos foram 20 horas em 24”,declarou o dirigente sindical António Mariano. “Só nos batemos pelo emprego. Não foi por nada do outro mundo”,concluiu. Uma das lições retiradas desta vitória foi a de que “só não vence quem não luta mas também ninguém vence sozinho”.
Desta luta, o movimento político do trabalho, deve retirar importantes lições para acumular forças, unidade, solidariedade, negociação, luta e firmeza na luta maior contra o capital, a financiarização da economia e o “santíssimo” mercado.
OPINIAO | 1 MARÇO, 2014 - 16:36 | POR JOSÉ CASIMIRO
ESQUERDA.NET
Firmeza, luta e negociação resultou num acordo que juntou o Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, o International Dockworkers Council e as associações patronais AOPL e AOP e que significou uma importante vitória para a luta dos Estivadores europeus.
Alguns dias antes, discutia-se no Parlamento Europeu, em Bruxelas, uma proposta de Regulamento, que foi considerado como a terceira tentativa de generalizar a liberalização e concessão dos Portos, onde esteve presente o sindicato dos Estivadores, a convite do Bloco de Esquerda e da Coordenadora Nacional de Trabalho (CNT), em audição pública.
A pretexto de se promover a concorrência entre portos, concessionou-se o porto grego do Pireu aos chineses, de Sines a Singapura, Alcântara ou Leixões ao grupo Mota-Engil. Desregulação laboral, promoção do “trabalho negro” e atentar contra o direito à greve, eis os objetivos finais da proposta, rechaçada pelos presentes, dos Alemães do porto de Hamburgo, aos Croatas, passando pelos portugueses pela voz do presidente do sindicato dos Estivadores portugueses
As greves sucederam-se em Lisboa, Setúbal, Sesimbra e Figueira da Foz, contra a desregulação laboral e salarial e a introdução, no porto, de uma segunda empresa, o operador Porlis, maioritariamente pertencente ao grupo Mota-Engilque usa mão-de-obra precária e a ganhar menos, para substituir os atuais funcionários e em defesa da contratação coletiva (CCT) e a reintegração dos Estivadores despedidos em 2013.
Asolidariedade deu-nos forças para resistir !No momento, em que a ofensiva do capital neoliberal é tão avassalador, numa agenda ideológica contra o trabalho, esta foi uma importante vitória pela “mudança do paradigma laboral, contra a precariedade e tudo o que de negativo ela implica, os despedimentos e negociação coletiva, em que foi importante a solidariedade por parte de outras organizações sindicais, movimentos sociais, alguns partidos políticos e milhares de portugueses que nos fizeram chegar as suas mensagens de solidariedade”, segundo o sindicato dos Estivadores.
A chave foi mesmo a direção da luta, a unidade dos trabalhadores e a solidariedade nacional e internacional, dos Estivadores dos outros portos europeus, que fizeram greves e outras ações em solidariedade com os estivadores de Lisboa contra a lei do trabalho portuário.
A vitória da luta dos Estivadores portugueses significou uma importante vitória para os Estivadores europeus, em toda a linha, em que as ações de solidariedade com os portugueses“fez recordar as cenas de grandes lutas portuárias da década passada, quando a extraordinária mobilização de todos os estivadores europeus conseguiu deter as duas directivas que teriam significado o fim de sua profissão” anuncia a IDC, significando um reforço da estratégia sindical defendida pelo o lnternational Dockworkers Council - IDC - na Europa, com base na defesa sem fracturas dos direitos laborais de todos os Estivadores.
Batemo-nos pelo emprego! “Em 2012 houve uma greve violenta. Mas em 2013 dos seis meses em greve só parámos um dia. Nos outros dias, o mínimo que trabalhámos foram 20 horas em 24”,declarou o dirigente sindical António Mariano. “Só nos batemos pelo emprego. Não foi por nada do outro mundo”,concluiu. Uma das lições retiradas desta vitória foi a de que “só não vence quem não luta mas também ninguém vence sozinho”.
Desta luta, o movimento político do trabalho, deve retirar importantes lições para acumular forças, unidade, solidariedade, negociação, luta e firmeza na luta maior contra o capital, a financiarização da economia e o “santíssimo” mercado.
OPINIAO | 1 MARÇO, 2014 - 16:36 | POR JOSÉ CASIMIRO
ESQUERDA.NET
Re: Importante vitória dos trabalhadores portuários
Não a dar segurança para a confiança das FORÇAS DE ESQUERDAS em PORTUGAL a forma de fazer a sua política anti-capital privado, anti-capitalista para a criação de postos de emprego, como desejamos aumento os impostos e as taxas para o capital privado, não é a forma correcta captação de investimentos internacionais ou nacionais para a crescimento de economia nacional,, a era mais forma correcta a autoridade a ter mais poder de controlo de fuga de impostos, como uma pequena zona franca industrial em região do porto de Sines para a capta os investimentos como ajuda de crescimento de economia nacional.
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