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Mensagem por Admin Sex Jul 24, 2015 11:06 am

Numa altura em que decorrem as assembleias-gerais anuais das empresas públicas, uma questão persistente é a falta de um verdadeiro diálogo entre os responsáveis das empresas e o público em geral. Em vez de um debate robusto e da discussão entre investidores, executivos, a força de trabalho e a comunidade em geral, a conversa parece ter lugar em diferentes silos, com um grupo sentado em torno da mesa de reuniões do conselho de administração e um outro reunido à volta da mesa da cozinha.


Do lado de fora, a sala de reuniões do conselho é vista muitas vezes como uma espécie de bolha onde são tomadas grandes decisões, que influenciam milhares de vidas, por pessoas sem rosto. São vistas como sítios onde se concedem grandes bónus aos directores e onde as redes de cumplicidade e as negociatas são mais importantes do que o mérito e o trabalho árduo. No entanto, as pessoas do lado de fora da sala do conselho estão cada vez mais exigentes com o que se passa lá dentro e, por isso, é fundamental para o sucesso a longo prazo das empresas abrir vias de comunicação.
 
Uma característica importante dessa mudança é os altos responsáveis perceberem que não podem mais afastar as críticas com a defesa do "vocês-simplesmente-não-entendem". Quando Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, disse que não achava que a senadora dos Estados Unidos Elizabeth Warren "entendesse perfeitamente o sistema bancário global", muitos ficaram furiosos com a condescendência arrogante da sua declaração. As suas palavras reforçaram um sentimento mais amplo de que os CEO estão fora da realidade e não têm vontade, ou são incapazes, de responder a grandes questões com respostas sinceras. Até o investidor Warren Buffett, altamente respeitado, atirou ao lado quando disse que seria melhor que Warren "fosse menos irritada e demonizasse menos".
 
Na ausência de um verdadeiro diálogo sobre questões como a discrepância salarial, a responsabilidade social das empresas, a privacidade de dados e uma cultura de bónus que não parece dar os incentivos adequados ao trabalho árduo ou sancionar adequadamente as falhas, é certo que as preocupações e desconfianças vão deteriorar-se. A falta de transparência, a ausência de clareza e a escassez de respostas alimenta a percepção de que as empresas estão muitas vezes envolvidas em negociações duvidosas e não podem ser confiáveis. O pior de tudo é que as falhas de comunicação privam aqueles que estão na sala do conselho e os que estão na mesa da cozinha da oportunidade de perceberem que estão a falar sobre problemas semelhantes e têm o mesmo desejo de encontrar soluções.
 
Os presidentes executivos e os membros dos conselhos de administração têm de pensar naqueles com quem interagem como pessoas "com quem" falar e não como pessoas "a quem" falar. Os líderes que falam são bons; mas aqueles que ouvem são ainda melhores. Os executivos das empresas têm de perceber que, se não podem explicar as suas decisões de forma a que os investidores, reguladores, trabalhadores e consumidores entendam, então eles - e não as pessoas com quem eles falam - são o problema.
 
Quando investidores activistas querem dar uma olhadela numa empresa, o instinto da sala do conselho não deve ser o de assumir uma posição defensiva e chamar consultores para travar uma batalha. Em vez disso, os conselhos e as equipas de executivos precisam de se perguntar por que é que a empresa se tornou um alvo e se há preocupações legítimas que devam ser resolvidas.
 
As assembleias-gerais anuais oferecem uma oportunidade ideal para se levantarem perguntas difíceis - uma oportunidade que os investidores e os membros da comunidade devem garantir que não é desperdiçada. Na recente assembleia-geral da Yahoo!, o conselho foi confrontado com várias questões; mas, com excepção de uma ou duas perguntas sobre a Alibaba, muito poucas diziam respeito às questões reais que a empresa enfrenta hoje em dia.
 
A CEO Marissa Mayer foi confrontada com perguntas como porque é que o ícone de "sublinhado" tinha sido removido das opções de formatação do Yahoo! Mail e porque é que há tanto spam no Yahoo! Finance. Se é suposto que empresas como a Yahoo! beneficiem de ocasiões como esta, os investidores individuais e institucionais precisam de elevar a fasquia e fazer  perguntas reais sobre o negócio no fórum aberto da assembleia-geral anual em vez de soprarem as suas preocupações atrás de portas fechadas.
 
Contudo, para a conversa ser verdadeiramente eficaz, ela deve continuar entre as reuniões anuais. Líderes empresariais inteligentes devem oferecer oportunidades frequentes para a troca de ideias e expressão de preocupações. Os silos devem ser derrubados e as bolhas devem ser perfuradas, com pontes construídas no seu lugar. Os executivos de sucesso no futuro serão aqueles que aproveitam a oportunidade de participar numa conversa real e extraem sabedoria da multidão.
 
Lucy P. Marcus, fundadora e CEO da Marcus Venture Consulting, Ltd., é professora de Liderança e Governação na IE Business School, e directora não-executiva da Atlantia SpA.
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2015.
www.project-syndicate.org
Tradução: Rita Faria

23 Julho 2015, 20:00 por Lucy P. Marcus
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