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Missão impossível
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Missão impossível
Com as eleições à porta, o Governo decidiu pegar nas estatísticas do desemprego e fazer com elas esmerados jogos de malabarismo.
Com as eleições à porta, o Governo decidiu pegar nas estatísticas do desemprego e fazer com elas esmerados jogos de malabarismo e até refinadas manobras de ilusionismo, manuseando-as ao sabor das suas conveniências. O que choca mas não espanta, ou não assumisse por vezes a campanha eleitoral a aparência de um verdadeiro circo…
Tais artimanhas não conseguem, no entanto, escamotear a realidade: desde 2011 foram destruídos cerca de 300 mil empregos, em consequência da austeridade aplicada por imposição da troika com a conivência do Governo. E boa parte dos 175 mil empregos criados a partir de 2013 corresponde a estágios e a cursos de formação concebidos para reduzir artificialmente o desemprego, além de que os novos empregos são em geral precários e mal pagos.
Não deixa de ser irónico que o Governo tente transformar num trunfo eleitoral o incipiente alívio de uma chaga que já tinha alastrado durante o Executivo anterior e que ele próprio ajudou a agravar mais ainda. Convencer os portugueses de que está isento de responsabilidades na matéria e que a culpa é apenas dos que conduziram o País ao ‘resgate’ é uma missão impossível.
27.07.2015 00:30
JOSÉ RODRIGUES
Grande repórter
Correio da Manhã
Com as eleições à porta, o Governo decidiu pegar nas estatísticas do desemprego e fazer com elas esmerados jogos de malabarismo e até refinadas manobras de ilusionismo, manuseando-as ao sabor das suas conveniências. O que choca mas não espanta, ou não assumisse por vezes a campanha eleitoral a aparência de um verdadeiro circo…
Tais artimanhas não conseguem, no entanto, escamotear a realidade: desde 2011 foram destruídos cerca de 300 mil empregos, em consequência da austeridade aplicada por imposição da troika com a conivência do Governo. E boa parte dos 175 mil empregos criados a partir de 2013 corresponde a estágios e a cursos de formação concebidos para reduzir artificialmente o desemprego, além de que os novos empregos são em geral precários e mal pagos.
Não deixa de ser irónico que o Governo tente transformar num trunfo eleitoral o incipiente alívio de uma chaga que já tinha alastrado durante o Executivo anterior e que ele próprio ajudou a agravar mais ainda. Convencer os portugueses de que está isento de responsabilidades na matéria e que a culpa é apenas dos que conduziram o País ao ‘resgate’ é uma missão impossível.
27.07.2015 00:30
JOSÉ RODRIGUES
Grande repórter
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