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Os desafios da economia digital
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Os desafios da economia digital
Em 1997, 88.670 pessoas eram assinantes do acesso à internet em Portugal. Sete anos depois esse número ultrapassava os 1,2 milhões. Em 2013, já eram cerca de 2,5 milhões de pessoas.
Estes números, disponibilizados através da base de dados Pordata, mostram a espantosa evolução de um novo meio de comunicação que abriu um mundo completamente novo a empresas e consumidores, acelerando a entrada na chamada Economia Digital. Hoje é praticamente impossível que consumidores e empresas, em todo o mundo, não tenham "interações digitais" várias vezes ao dia e a todos os níveis: pessoal, profissional, no relacionamento com a administração pública, nas horas de lazer, nas experiências de consumo.
Mas, se a evolução da internet e das tecnologias de informação e comunicação mudou definitivamente o mundo, há ainda muito a fazer nestes domínios. Foi por isso que, em maio último, a Comissão Europeia apresentou a sua estratégia para o Digital Single Market. Foram então anunciadas 16 iniciativas, assentes em três pilares essenciais: facilitar o acesso dos consumidores e empresas a bens e serviços digitais em toda a Europa; criar as condições adequadas ao desenvolvimento das redes digitais e serviços; maximizar o crescimento potencial da economia digital.
Os números em jogo demonstram o potencial deste mercado. Segundo as estimativas da Comissão, assumindo os actuais 315 milhões de europeus que utilizam diariamente a internet, um Mercado Único Digital poderá gerar cerca de 415 mil milhões de euros de crescimento adicional, centenas de milhares de novos postos de trabalho e uma sociedade do conhecimento verdadeiramente dinâmica. Por outras palavras, um crescimento sustentado deste mercado colocaria a União Europeia na liderança da economia digital, proporcionando a empresas e consumidores um melhor acesso aos mais diversos bens e serviços digitais em toda a Europa.
Atualmente o mercado digital europeu é dominado pelos EUA. Os números da Comissão Europeia mostram que este mercado é constituído por serviços ‘online' nacionais (42%) e baseados nos EUA (54%). Os serviços ‘online' transfronteiriços da União Europeia representam apenas 4%. Os consumidores da UE poderiam poupar 11,7 mil milhões de euros por ano se pudessem escolher entre toda a gama de bens e serviços da União quando fazem as suas compras ‘online'. Se fossem aplicadas em todos os Estados-membro da UE as mesmas regras de comércio eletrónico, 57% das empresas poderiam iniciar ou expandir as suas vendas ‘online' para outros países da União.
É certo que Portugal ainda tem muito a fazer no domínio digital - numa tabela recente, divulgada pela Comissão Europeia, mostrando a pontuação de "desempenho digital" dos membros da União, o nosso País está um pouco abaixo do meio da tabela (pontuação de 0,45, figurando no topo a Dinamarca com 0,68) - mas, desde o início do novo milénio, assistiu-se a uma modernização sem precedentes das infraestruturas necessárias à promoção da economia digital.
O Mercado Único Digital é, sem dúvida, uma verdadeira revolução que tem já um ‘roadmap' de iniciativas para este ano e 2016. Falaremos delas no próximo artigo.
00:05 h
Jorge Jordão
Económico
Estes números, disponibilizados através da base de dados Pordata, mostram a espantosa evolução de um novo meio de comunicação que abriu um mundo completamente novo a empresas e consumidores, acelerando a entrada na chamada Economia Digital. Hoje é praticamente impossível que consumidores e empresas, em todo o mundo, não tenham "interações digitais" várias vezes ao dia e a todos os níveis: pessoal, profissional, no relacionamento com a administração pública, nas horas de lazer, nas experiências de consumo.
Mas, se a evolução da internet e das tecnologias de informação e comunicação mudou definitivamente o mundo, há ainda muito a fazer nestes domínios. Foi por isso que, em maio último, a Comissão Europeia apresentou a sua estratégia para o Digital Single Market. Foram então anunciadas 16 iniciativas, assentes em três pilares essenciais: facilitar o acesso dos consumidores e empresas a bens e serviços digitais em toda a Europa; criar as condições adequadas ao desenvolvimento das redes digitais e serviços; maximizar o crescimento potencial da economia digital.
Os números em jogo demonstram o potencial deste mercado. Segundo as estimativas da Comissão, assumindo os actuais 315 milhões de europeus que utilizam diariamente a internet, um Mercado Único Digital poderá gerar cerca de 415 mil milhões de euros de crescimento adicional, centenas de milhares de novos postos de trabalho e uma sociedade do conhecimento verdadeiramente dinâmica. Por outras palavras, um crescimento sustentado deste mercado colocaria a União Europeia na liderança da economia digital, proporcionando a empresas e consumidores um melhor acesso aos mais diversos bens e serviços digitais em toda a Europa.
Atualmente o mercado digital europeu é dominado pelos EUA. Os números da Comissão Europeia mostram que este mercado é constituído por serviços ‘online' nacionais (42%) e baseados nos EUA (54%). Os serviços ‘online' transfronteiriços da União Europeia representam apenas 4%. Os consumidores da UE poderiam poupar 11,7 mil milhões de euros por ano se pudessem escolher entre toda a gama de bens e serviços da União quando fazem as suas compras ‘online'. Se fossem aplicadas em todos os Estados-membro da UE as mesmas regras de comércio eletrónico, 57% das empresas poderiam iniciar ou expandir as suas vendas ‘online' para outros países da União.
É certo que Portugal ainda tem muito a fazer no domínio digital - numa tabela recente, divulgada pela Comissão Europeia, mostrando a pontuação de "desempenho digital" dos membros da União, o nosso País está um pouco abaixo do meio da tabela (pontuação de 0,45, figurando no topo a Dinamarca com 0,68) - mas, desde o início do novo milénio, assistiu-se a uma modernização sem precedentes das infraestruturas necessárias à promoção da economia digital.
O Mercado Único Digital é, sem dúvida, uma verdadeira revolução que tem já um ‘roadmap' de iniciativas para este ano e 2016. Falaremos delas no próximo artigo.
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