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Um novo ciclo político de entendimento
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Um novo ciclo político de entendimento
Os resultados das eleições do passado dia 4 de outubro mostram que as opiniões dos eleitores estão politicamente divididas. A geografia eleitoral também revela assimetrias que, em termos globais, conferem um mapa colorido a Sul pelos partidos de Esquerda, enquanto o Centro e o Norte expressam, tendencialmente, uma votação nos partidos do arco do Governo.
Esta dualidade política a que se assiste em Portugal, associada às evidentes assimetrias que se registam entre um interior despovoado e um litoral mais dinâmico, vai exigir do futuro Governo uma nova dinâmica de negociação política, no sentido de conseguir visões, políticas e resultados consentâneos com um largo e diversificado espetro eleitoral.
Esta linha de entendimento não deve restringir-se ao Poder Central, sendo crucial que seja alargado à escala regional, envolvendo o poder político autárquico, os empresários e as suas associações representativas, bem como o sistema científico. Este quadro é fundamental para se aproveitar as oportunidades que se abrem neste novo ciclo de programação Portugal 2020, determinante para o relançamento sustentado da economia portuguesa.
A criação do consórcio UNorte.pt celebrado entre as universidades do Porto, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, fortemente incentivada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), é um bom exemplo deste novo modelo e daquilo que pode ser um bom entendimento à escala regional. Este consórcio vai além do entendimento entre as universidades, pois pretende reforçar e potenciar a articulação entre o sistema científico regional e o tecido económico-produtivo e social, vital para a consecução da estratégia de especialização inteligente.
Este cenário de entendimento promovido pela CCDR-N e a sua aposta na criação de pontes entre os principais atores da região é crucial para reforçar as conhecidas potencialidades do Norte, enquanto polo de desenvolvimento económico. A execução desta estratégia conduzirá à criação de valor a partir do conhecimento e da criatividade, em contextos de articulação com o tecido económico produtivo. Desta forma, poderá também potenciar a centralidade atribuída ao conhecimento, enquanto fator de desenvolvimento das sociedades modernas, expressa no programa quadro europeu 2020.
O futuro do nosso país passa por um novo ciclo político, exigindo políticas, políticos, e outros atores capazes de promoverem entendimentos alargados tanto ao nível central como das regiões.
REITOR DA UTAD
13.10.2015
ANTÓNIO FONTAINHAS FERNANDES
Jornal de Notícias
Esta dualidade política a que se assiste em Portugal, associada às evidentes assimetrias que se registam entre um interior despovoado e um litoral mais dinâmico, vai exigir do futuro Governo uma nova dinâmica de negociação política, no sentido de conseguir visões, políticas e resultados consentâneos com um largo e diversificado espetro eleitoral.
Esta linha de entendimento não deve restringir-se ao Poder Central, sendo crucial que seja alargado à escala regional, envolvendo o poder político autárquico, os empresários e as suas associações representativas, bem como o sistema científico. Este quadro é fundamental para se aproveitar as oportunidades que se abrem neste novo ciclo de programação Portugal 2020, determinante para o relançamento sustentado da economia portuguesa.
A criação do consórcio UNorte.pt celebrado entre as universidades do Porto, do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro, fortemente incentivada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), é um bom exemplo deste novo modelo e daquilo que pode ser um bom entendimento à escala regional. Este consórcio vai além do entendimento entre as universidades, pois pretende reforçar e potenciar a articulação entre o sistema científico regional e o tecido económico-produtivo e social, vital para a consecução da estratégia de especialização inteligente.
Este cenário de entendimento promovido pela CCDR-N e a sua aposta na criação de pontes entre os principais atores da região é crucial para reforçar as conhecidas potencialidades do Norte, enquanto polo de desenvolvimento económico. A execução desta estratégia conduzirá à criação de valor a partir do conhecimento e da criatividade, em contextos de articulação com o tecido económico produtivo. Desta forma, poderá também potenciar a centralidade atribuída ao conhecimento, enquanto fator de desenvolvimento das sociedades modernas, expressa no programa quadro europeu 2020.
O futuro do nosso país passa por um novo ciclo político, exigindo políticas, políticos, e outros atores capazes de promoverem entendimentos alargados tanto ao nível central como das regiões.
REITOR DA UTAD
13.10.2015
ANTÓNIO FONTAINHAS FERNANDES
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