Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 37 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 37 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Caderno de encargos do imobiliário como prenda para o Governo
Página 1 de 1
Caderno de encargos do imobiliário como prenda para o Governo
Pego numa ideia adiantada pelo moderador do primeiro painel da conferência do Salão Imobiliário de Portugal (SIL 2015) e destaco-a sublinhando - está na hora de o setor imobiliário elaborar um caderno de encargos credível e exequível para apresentar ao próximo Governo. O moderador que cito foi secretário de Estado do Governo que está a acabar esta legislatura, ex-bastonário da Ordem dos Engenheiros e é administrador do Montepio, com o pelouro deste setor fundamental para a economia que é o imobiliário.
O Eng. Fernando Santo moderou um painel centrado na identificação das dificuldades e dos constrangimentos que se colocam ao setor imobiliário, onde também estiveram os arquitetos Manuel Salgado e Nuno Leónidas e ainda o Eng. Filipe Azevedo e o Dr. Pascal Gonçalves.
O modelo do debate - onde quisemos identificar dificuldades a cruzar diversas visões, naturalmente diferentes mas essencialmente complementares -, revelou-se tão eficaz que teve eco no painel seguinte, mais virado para a identificação das oportunidades que se geram neste contexto do setor. As virtudes do trabalho em rede e das parcerias que incluem são indispensáveis para conjugar todos os interesses legítimos que se cruzam neste universo.
Como na oportunidade disse, o olhar que uma instituição financeira deve ter sobre este ou aquele mercado é necessariamente diferente do olhar que terá um responsável autárquico ou um empresário. No SIL deste ano conseguimos fazer cruzar estas diferenças e, com o contributo de especialistas como o Eng. Fernando Santo, conseguimos encontrar sínteses quase perfeitas do passo que importa dar neste momento.
E o mais adequado para este momento, conjugando todos os olhares que conseguimos cruzar, procurando encontrar um denominador comum a cidadãos, políticos, empresários - repito a ideia do ex-bastonário -, é elaborar um caderno de encargos do setor para oferecer ao próximo Governo.
Um caderno de encargos que não poderá esquecer o excessivo peso da fiscalidade sobre o património, mas também não poderá ignorar as contradições que persistem em muitos aspetos do setor, como legislações que não acompanharam a evolução da sociedade e que são fatores de constrangimento e de agravamento desnecessário do custo de produção no setor.
Sendo certo que o próximo Governo terá de ser um campeão do diálogo, este desafio de elaborar um caderno de encargos do imobiliário para lhe oferecer torna-se um contributo que deve ser visto como muito positivo. Sem quaisquer sombras dos pecados inerentes ao pessimismo crónico e potencialmente deprimente.
Isto com a acrescida legitimidade de um setor que tem estado na primeira linha da frente da nossa recuperação, resistindo às adversidades que se acumularam deste 2008 sem ceder à tentação de desistência. O SIL 2015, onde tudo isto foi discutido, assumiu-se mais uma vez como o fiel depositário da alma resistente do imobiliário português.
*Presidente da APEMIP, assina esta coluna semanalmente
Luís Lima* | 20/10/2015 13:05
SOL
O próximo Governo terá de ser um campeão do diálogo e um caderno de encargos do imobiliário torna-se um contributo muito positivo
O Eng. Fernando Santo moderou um painel centrado na identificação das dificuldades e dos constrangimentos que se colocam ao setor imobiliário, onde também estiveram os arquitetos Manuel Salgado e Nuno Leónidas e ainda o Eng. Filipe Azevedo e o Dr. Pascal Gonçalves.
O modelo do debate - onde quisemos identificar dificuldades a cruzar diversas visões, naturalmente diferentes mas essencialmente complementares -, revelou-se tão eficaz que teve eco no painel seguinte, mais virado para a identificação das oportunidades que se geram neste contexto do setor. As virtudes do trabalho em rede e das parcerias que incluem são indispensáveis para conjugar todos os interesses legítimos que se cruzam neste universo.
Como na oportunidade disse, o olhar que uma instituição financeira deve ter sobre este ou aquele mercado é necessariamente diferente do olhar que terá um responsável autárquico ou um empresário. No SIL deste ano conseguimos fazer cruzar estas diferenças e, com o contributo de especialistas como o Eng. Fernando Santo, conseguimos encontrar sínteses quase perfeitas do passo que importa dar neste momento.
E o mais adequado para este momento, conjugando todos os olhares que conseguimos cruzar, procurando encontrar um denominador comum a cidadãos, políticos, empresários - repito a ideia do ex-bastonário -, é elaborar um caderno de encargos do setor para oferecer ao próximo Governo.
Um caderno de encargos que não poderá esquecer o excessivo peso da fiscalidade sobre o património, mas também não poderá ignorar as contradições que persistem em muitos aspetos do setor, como legislações que não acompanharam a evolução da sociedade e que são fatores de constrangimento e de agravamento desnecessário do custo de produção no setor.
Sendo certo que o próximo Governo terá de ser um campeão do diálogo, este desafio de elaborar um caderno de encargos do imobiliário para lhe oferecer torna-se um contributo que deve ser visto como muito positivo. Sem quaisquer sombras dos pecados inerentes ao pessimismo crónico e potencialmente deprimente.
Isto com a acrescida legitimidade de um setor que tem estado na primeira linha da frente da nossa recuperação, resistindo às adversidades que se acumularam deste 2008 sem ceder à tentação de desistência. O SIL 2015, onde tudo isto foi discutido, assumiu-se mais uma vez como o fiel depositário da alma resistente do imobiliário português.
*Presidente da APEMIP, assina esta coluna semanalmente
Luís Lima* | 20/10/2015 13:05
SOL
Tópicos semelhantes
» Portugal no 4º lugar do ranking mundial como melhor destino para investir em imobiliário
» Imobiliário consolida Portugal como um dos destinos europeus
» Melhores trilhos para as mercadorias e mais mobilidade para todos. As apostas do Governo para os comboios
» Imobiliário consolida Portugal como um dos destinos europeus
» Melhores trilhos para as mercadorias e mais mobilidade para todos. As apostas do Governo para os comboios
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin