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A NATO de Troia
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A NATO de Troia
Primeiro, uma boa notícia: a NATO está "preparada para qualquer tipo de ameaças, convencionais ou não convencionais".
Primeiro, uma boa notícia: a NATO está "preparada para qualquer tipo de ameaças, convencionais ou não convencionais". Disse-o ontem o ministro de Estado e da Defesa, Aguiar-Branco, no decurso de um exercício da Aliança Atlântica, em Portugal, adiantando que as Forças Armadas vão contribuir para a força de reação com um batalhão, uma fragata e seis caças F-16.
Destaca-se o contributo, sobretudo numa conjuntura agreste para forças reacionárias, e em que a NATO pode viver uma ameaça nada convencional, com um dos países fundadores governado por um Executivo dependente de deputados de um partido que advoga a sua dissolução, considerando-a um "perigo para a paz mundial".
A visão dos comunistas portugueses, compreensível à luz do contributo da presença militar da NATO para a insustentabilidade das ditaduras no Pacto de Varsóvia, é tão legítima como qualquer outra. Mas não é por isso que deixaria de ser, caso fosse concretizada, uma ameaça para a segurança nacional e europeia.
Que o exercício da NATO tenha sido realizado em Troia, quando a entrada do cavalo se pode repetir, reforça os ‘tempos interessantes’ que vivemos.
06.11.2015 00:30
LEONARDO RALHA
Jornalista
Correio da Manhã
Primeiro, uma boa notícia: a NATO está "preparada para qualquer tipo de ameaças, convencionais ou não convencionais". Disse-o ontem o ministro de Estado e da Defesa, Aguiar-Branco, no decurso de um exercício da Aliança Atlântica, em Portugal, adiantando que as Forças Armadas vão contribuir para a força de reação com um batalhão, uma fragata e seis caças F-16.
Destaca-se o contributo, sobretudo numa conjuntura agreste para forças reacionárias, e em que a NATO pode viver uma ameaça nada convencional, com um dos países fundadores governado por um Executivo dependente de deputados de um partido que advoga a sua dissolução, considerando-a um "perigo para a paz mundial".
A visão dos comunistas portugueses, compreensível à luz do contributo da presença militar da NATO para a insustentabilidade das ditaduras no Pacto de Varsóvia, é tão legítima como qualquer outra. Mas não é por isso que deixaria de ser, caso fosse concretizada, uma ameaça para a segurança nacional e europeia.
Que o exercício da NATO tenha sido realizado em Troia, quando a entrada do cavalo se pode repetir, reforça os ‘tempos interessantes’ que vivemos.
06.11.2015 00:30
LEONARDO RALHA
Jornalista
Correio da Manhã
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