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SINDICATOS - Estivadores acusam operadores de “engarrafamento de navios” no porto de Lisboa
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SINDICATOS - Estivadores acusam operadores de “engarrafamento de navios” no porto de Lisboa
MARIO CRUZ/LUSA
O Sindicato dos Estivadores acusa os operadores de estarem a provocar um "engarrafamento de navios" no porto de Lisboa por não escalarem o número de trabalhadores necessários à operação, mas os operadores dizem que "infelizmente não há navios à espera".
O Sindicato dos Estivadores acusa os operadores de estarem a provocar um “engarrafamento de navios” no porto de Lisboa por não escalarem o número de trabalhadores necessários à operação, mas os operadores dizem que “infelizmente não há navios à espera”.
“Os estivadores estão a trabalhar normalmente, mas há quatro a cinco navios sem operar, por não estarem a chamar os trabalhadores suficientes”, denunciou hoje à Lusa o presidente do Sindicato dos Estivadores, referindo que há um grupo de trabalhadores disponíveis para trabalhar e que não são chamados, estando a atrasar o processo de carga e descarga das mercadorias.
Fonte oficial das associações de operadores rejeitou as acusações, dizendo que “infelizmente não há navios à espera no porto de Lisboa”.
“E quando houver [navios à espera] será responsabilidade exclusiva do Sindicato dos Estivadores”.
Os operadores explicam que lei do trabalho portuário limita a um máximo de 250 horas extraordinárias anuais, o que impede as empresas de chamar os estivadores que já atingiram esse valor.
O Sindicato dos Estivadores iniciou no sábado uma greve de 20 dias, que só se aplica quando “as entidades empregadoras contratarem trabalhadores estranhos à profissão”.
“Sabemos que neste momento estão a decorrer processos de recrutamento e formação de trabalhadores para nos substituírem. Desde sábado, data em que caducou o acordo coletivo de trabalho, vão sentir-se à vontade para por trabalhadores estranhos à profissão a fazer o trabalho dos estivadores”, explicou à Lusa António Mariano.
Se isso acontecer, explicou, “a greve aplicar-se-á em todas as operações realizadas em qualquer terminal”, adiantando que o sindicato teve este modelo de greve durante seis meses em 2013 e “só fez greve durante um dia, quando foram postos camionistas de fora a fazer o trabalho dos estivadores”.
Nos três primeiros dias de greve, os estivadores trabalharam normalmente por não terem surgido novos trabalhadores nos postos de trabalho, explicou.
A greve estende-se aos portos de Setúbal e da Figueira da Foz para abranger cargas ou navios que possam vir a ser desviados do porto de Lisboa, devido ao contexto de greve, adiantou o dirigente sindical.
O Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal entregaram dois pré-avisos de greve à prestação de trabalho no porto de Lisboa, com incidência nos portos de Setúbal e da Figueira da Foz, a partir das 08:00 de 14 de novembro até às 08:00 de 04 de dezembro.
Os operadores do porto de Lisboa consideraram hoje “irracional” a greve dos estivadores, realçando que terá prejuízos económicos e de credibilidade “enormes” e “irreversíveis”.
“Estamos na fase em que começamos a recuperar o que tínhamos perdido nos seis meses de greves em 2012 e três meses em 2013 e todo o trabalho foi em vão. Depois de quase dois anos a trabalhar o mercado, temos uma greve que é absolutamente incompreensível”, afirmou Rodrigo Moura Martins, da direção da Associação de Operadores do Porto de Lisboa (AOPL).
Na véspera de uma greve de dez dias, o responsável considerou o protesto convocado pelo Sindicado dos Estivadores “irracional”, por querer salvaguardar no acordo coletivo de trabalho, que estava a ser negociado, cláusulas que vão contra o regime jurídico do trabalho portuário, alterado em setembro de 2012.
Essa lei, acrescenta, foi aprovada na Assembleia da República pelo PS, PSD e CDS-PP e está “pacificamente em vigor no resto do país”.
Agência LUSA
18 h
Observador
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