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Desafios da Logística

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Mensagem por Admin Sáb Abr 12, 2014 6:36 pm

Desafios da Logística 20041202_logistica_1
© PortalExecutivo 
Ajudar a logística portuguesa a dar o salto tornou-se no mais recente desafio da COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação. O primeiro passo foi dado e a Associação reuniu, no Porto, no passado dia 2 de Dezembro, alguns dos principais actores do sector. Intermodalidade, a criação de um sistema logístico nacional com vista à competitividade e o aparecimento de uma info-estrutura parecem ser os grandes desafios até 2010. POR ROGER MOR 

A logística nacional necessita de um conjunto de políticas e medidas a médio e longo prazo. No encontro 'Logística 2010 – que desafios?', promovido pela COTEC, ficou claro que a logística tem um longo caminho a percorrer de modo a tornar-se num factor de competitividade para as empresas e para o País. O seu recente aparecimento enquanto ciência pode justificar algum atraso, como defendeu o empresário e membro da direcção da COTEC Belmiro de Azevedo. Para o empresário, é preciso começar por definir onde começa e acaba a logística e, ao mesmo tempo, procurar a disseminação de um conceito de logística que vá além do mero transporte de mercadorias. Belmiro de Azevedo iniciou a sessão alertando que as políticas para os portos e ferrovia estão completamente desajustadas, o que prejudica o sector, já que estes dois meios podem ser a saída «para desentupir as auto-estradas». Belmiro de Azevedo critica, neste domínio, a ideia de criar umaholding para gerir os portos. «As holdings servem apenas para criar emprego público, é só despesa e é só confusão», defende. Mais uma vez, o empresário apelou ao Estado para que não atrapalhe e que deixe os privados actuarem.

Mas os desafios da logística não se colocam apenas ao nível do transporte. Muito mais há a fazer. Alcibíades Paulo Guedes, professor da Escola de Gestão do Porto (EGP), acredita que a logística é, cada vez mais, um processo integrado e que enfrenta um conjunto enorme de pressões. Lógica de custos, prazos mais reduzidos nas entregas, globalização, curtos ciclos de vida dos produtos, clientes e consumidores mais exigentes, alteração da geografia económica, novas exigências de rastreabilidade e o aparecimento de novos canais de distribuição tornaram-se verdadeiros desafios à criatividade dos actores da logística. Alcibíades Guedes defende que o primeiro passo das empresas, perante estas pressões, é a integração interna das actividades logísticas. «Mas isto não chega. A partir do momento em que todas as empresas fazem a integração interna da logística, esta deixa de ser uma vantagem competitiva», explicou Alcibíades Guedes. Há então que «gerir a cadeia de abastecimento como um único sistema (Supply Chain Management- SCM), procurando ganhos na integração externa». Para o professor de Logística na EGP este é o segundo passo que as empresas devem dar: uma integração externa que pressupõe colaboração.

Com esta colaboração externa, quais os ganhos que as empresas conseguem obter? Alcibíades Guedes explica. «Para que se consiga uma redução significativa dos prazos de entrega, custos e stocks, é necessária uma concertação das várias organizações envolvidas na cadeia de abastecimento». Com esta concertação, a empresa ganha visibilidade sobre a procura real ao longo da cadeia de valor, reduz o tempo de ciclo na cadeia, conquista um planeamento em colaboração com outras organizações, sincroniza a cadeia de abastecimento, adequa a procura à oferta e ainda se focaliza na satisfação das necessidades do cliente final.

Intermodalidade é urgente

Alcibíades Guedes provou que «maior maturidade e excelência na logística representam melhor performance e maior competitividade para as empresas». E fê-lo através de alguns estudos. A título de exemplo, um estudo da Associação Portuguesa de Logística, em colaboração com a AT Kearney, concluiu, em 1998, que as empresas líderes em logística conseguiam uma melhor performance: reduziam os custos com a logística para cerca de metade, conseguiam aumentar a satisfação do cliente e reduziam o tempo de entrega. Estudos mais recentes provam que, em 2004, as empresas que atribuem ao departamento de logística uma considerável importância obtêm melhores resultados a nível de custos e eficiência.

Dados que levam o professor a afirmar que «esta variável da gestão (logística) é hoje fundamental. As empresas precisam de melhorias a este nível para serem mais competitivas». Até porque, como adiantou, Portugal é uma economia periférica e é preciso ter esta perspectiva em mente para perceber quais as infraestruturas necessárias para o desenvolvimento do sector. Em termos normativos, a União Europeia recomenda a promoção do transporte ferroviário e marítimo e apresenta restrições ao aéreo e rodoviário com vista a alcançar o equilíbrio entre os vários tipos de transporte. Uma ideia apresentada por Alcibíades Guedes, mas contestada pela audiência. Em causa está a não concordância entre a Comissão Europeia e o Conselho Europeu nestas matérias. É que o Livro Branco de Transportes apela apenas a mais investimento e esquece-se da responsabilização das companhias ferroviárias. Ainda de acordo com a audiência, é de notar que se pode estar a partir de um falso pressuposto em relação aos caminhos-de-ferro. Isto porque, em média, uma frota de camiões tem um ciclo de vida de três anos e a maior parte das locomotivas usadas tem mais de 20 anos. O que significa que a ferrovia pode não ser necessariamente sinónimo de menos poluição.
 
 
Mas apostar no transporte ferroviário e no marítimo levanta algumas questões. É que quer um quer o outro não alcançam a flexibilidade do transporte rodoviário nem a rapidez do aéreo. Para colmatar essa falhas é necessário criar «zonas de rotura/agregação e processamento de carga» e investir em corredores multimodais, tal como propõe a TEN-T (Rede Transeuropeia de Transportes). Alcibíades Guedes defendeu que os investimentos nos portos, ao contrário da ferrovia, até têm sido feitos. «O problema está mesmo nas acessibilidades que carecem de estratégia e investimento», disse. Para Alcibíades Guedes «é preciso partir para a implementação das estratégias, deixando de parte os interesses particulares de um dado modo de transporte». Ao mesmo tempo defende um desenvolvimento dos nós de redes que criem as condições necessárias à promoção da intermodalidade.

Logística e PMEs


Alcibíades Guedes realça que existem entre 60 a 70 operadores e que «o sector ainda está pouco maduro e a sua oferta privilegia soluções multi-produto, multi-sector e multi-canal, em detrimento de soluções especializadas para vários sectores/cadeias de valor».



O PortalExecutivo procurou saber junto do professor como podem as micro, pequenas e médias empresas responder a todos os desafios que se colocam na área da logística. À margem do encontro e em entrevista ao PortalExecutivo, Alcibíades Guedes afirmou que a reduzida dimensão das empresas vem acrescentar importância aos operadores e aos nós de redes. «Se as empresas são pequenas e têm pouca escala, o papel dos nós e plataformas e dos operadores logísticos é fundamental, porque só eles terão condições para agregar volume de carga e fluxos suficientes para ter um serviço de qualidade e com alta frequência. Uma PME sozinha nunca conseguirá ter o volume de carga necessário para utilizar a ferrovia ou um barco», defende. Para o professor, as empresas em Portugal falham porque continuam a gerir o transporte de uma forma descoordenada, não o integram com a armazenagem, nem com a gestão de stocks e de informação. E enquanto isso for uma realidade, a logística não será sinónimo de competitividade.

Com uma metodologia interessante, o encontro possibilitou aos participantes trabalharem em grupos de modo a determinar quais os desafios proeminentes para o sector até 2010. A organização dos trabalhos em grupo, que se tornaram autênticos ninhos de ideias, esteve a cargo da WTeam Participação Empowerment. Numa primeira fase, cabia aos grupos determinar os principais desafios e, numa segunda etapa, sugerir projectos para fazer frente a esses mesmos desafios. Foram três os grandes desafios, mas os projectos chegaram a uma dezena, entre os quais destacamos alguns.

Intermodalidade e externalidades

Dentro de dois anos, os caminhos-de-ferro deixam de receber subsídios, o que coloca a ferrovia numa posição muito frágil. Assim, foi sugerido que Portugal crie um tandem ferroviário entre a costa Atlântica e a Catalunha e estabeleça desta forma uma ponte ferroviária entre Lisboa e Barcelona.


Esta estratégia permitiria a Portugal ganhar volume e tornar-se num player logístico. O grupo que apresentou esta proposta antevê, com as devidas cautelas, já que se trata de suposições, em cinco anos, a migração de 10% do volume de carga movimentada em Barcelona. Valor que atingiria os 25% daqui a dez anos. Contudo, e até 2007, persiste o problema de a ferrovia continuar a ter fronteira. Foi ainda sugerida a criação de uma estratégia portuária capaz de responder à necessidade de intermodalidade logística e uma identificação dos custos ambientais e directos de cada meio de transporte. Esta identificação de custos, uma vez acompanhada por uma consciencialização, poderia levar a uma eficiência no sector.


Um sistema logístico nacional

No entender dos diversos actores logísticos, o Estado prejudica mais do que ajuda. Assim, propõem que o Estado defina as estratégias e se ocupe da parte judicial. O planeamento deverá caber aos privados e a fiscalização de todo o processo a uma entidade independente. No planeamento, os privados deverão identificar clusters com requisitos semelhantes e determinar as suas necessidades actuais e futuras. Só assim a logística pode representar competitividade, porque encará-la como um todo tem-se revelado um erro.

Outra das sugestões passa por acabar com o Ministério das Obras Públicas e criar o Ministério da Mobilidade e Logística, ao mesmo tempo que se passa do paradigma da obra pública, em que os ministros dizem quanto gastam, para o paradigma do valor acrescentado, em que os responsáveis serão obrigados a dizer qual o valor criado.

Para os participantes é ainda necessário apostar fortemente numa concertação intermodal. Existe, hoje em dia, uma desarticulação entre os transportes ferroviário, marítimo, rodoviário e aéreo. «Desarticulação esta que leva à formação de ‘cartéis’ que não se orientam para o mercado e levam ao esbanjamento de dinheiros públicos», defendem. Assim, foi determinado que é necessário criar uma entidade integradora de diferentes valências, apostar num investimento selectivo e capaz de criar riqueza, separar os transportes de mercadorias e pessoas e envolver todas as associações representativas do sector. Alterações que poderiam conduzir a um mercado mais dinâmico.

Info-estrutura e Conhecimento


Outro dos projectos apresentados sugere que os actores da logística olhem com outros olhos para as novas tecnologias e para as vantagens que daí advêm. Exemplo disso é o RFID, uma tecnologia emergente na Europa que poderá substituir o código de barras em muitos casos. Para isso, seria necessário caracterizar o estado em que a tecnologia se encontra, identificar o seu impacto na logística e implementar projectos-piloto. Também a falta de formação é um sério problema no sector, defenderam os participantes. Pelo que é necessário arrancar com acções de formação e desenvolvimento de competências na área da logística de forma a conseguir, em cinco anos, reduzir os custos e aumentar a qualidade dos serviços prestados.


Os actores logísticos defenderam que é necessário criar uma plataforma de informação logística para normalizar a informação e automatizar os processos. Reconheceram ainda a vantagem de fazer um levantamento de boas práticas que permitam a criação de arquitecturas e soluções tecnológicas.

Habituados a seminários, conferências e encontros que se resumem ao debate, os participantes quiseram saber qual o resultado prático destes trabalhos. Pedro Vilarinho, director de projectos da COTEC, deixou claro que estes encontros, à semelhança do que fizeram com o sector das florestas, não se resumem ao mero debate. A COTEC promete analisar todos os projectos. Depois é necessário analisar o que já foi feito, para evitar duplicação de trabalho, arranjar financiamento junto dos associados e pôr mãos à obra. Sem avançar datas, Pedro Vilarinho deixou claro que estes encontros servem como gatilho para passar da palavra à acção.

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