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Diretório de rede indicia que não haverá nova linha da Beira Alta
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Diretório de rede indicia que não haverá nova linha da Beira Alta
O diretório de Rede de 2017, publicado há dias pela Infraestrutura, tem poucas novidades – várias das intervenções previstas não são mais do que consecutivas recalendarizações de projetos já previstos em diretórios de anos anteriores.
No entanto, o deste ano parece fazer alguma luz sobre o projeto do corredor Aveiro – Salamanca, ao incluir informação sobre a modernização da Beira Alta. Pode-se ler o seguinte no diretório de rede:
Pelo acima exposto, parece seguro afirmar que a Infraestruturas de Portugal persegue uma mera renovação da atual linha e instalação de um terceiro carril que permita a circulação de comboios em duas bitolas distintas – 1668 e 1435mm. Como se percebe, a menção a metas de suavização de rampas está, pelo menos, omissa, o que poderá indiciar que os objetivos iniciais de criar um corredor de altas performances para tráfegos de mercadorias está, por agora, afastado.
De igual modo, o diretório contém também projeções sobre o futuro da rede em matéria de extensão da rede, sistemas de sinalização, segurança e eletrificação, e a expansão da rede em apenas 150 quilómetros parece indiciar que apenas os troços Sines – Grândola e Évora – Badajoz terão direito a uma nova linha.
11 Dezembro, 2015
João Cunha
Portugal ferroviário
portugalferroviario.net
No entanto, o deste ano parece fazer alguma luz sobre o projeto do corredor Aveiro – Salamanca, ao incluir informação sobre a modernização da Beira Alta. Pode-se ler o seguinte no diretório de rede:
“O projeto visa reforçar a ligação ferroviária do norte e centro de Portugal com a Europa, de modo a viabilizar um transporte ferroviário de mercadorias eficiente, potenciando assim o aumento da competitividade da economia nacional. Serão desenvolvidas intervenções para: Assegurar a interoperabilidade ferroviária do Corredor ao nível nacional, ibérico e europeu – dotando-o de bi-bitola (1668 mm + 1435 mm); Eliminar constrangimentos ao nível da infraestrutura da linha da Beira Alta; Permitir a circulação de comboios de mercadorias com comprimento de 750 m. O projeto compreende ainda a eletrificação do Ramal do Porto Aveiro, incluindo as linhas de triagem e o aumento do comprimento da linha de expedição / receção do Ramal Privado da Portucel Cacia”
Pelo acima exposto, parece seguro afirmar que a Infraestruturas de Portugal persegue uma mera renovação da atual linha e instalação de um terceiro carril que permita a circulação de comboios em duas bitolas distintas – 1668 e 1435mm. Como se percebe, a menção a metas de suavização de rampas está, pelo menos, omissa, o que poderá indiciar que os objetivos iniciais de criar um corredor de altas performances para tráfegos de mercadorias está, por agora, afastado.
De igual modo, o diretório contém também projeções sobre o futuro da rede em matéria de extensão da rede, sistemas de sinalização, segurança e eletrificação, e a expansão da rede em apenas 150 quilómetros parece indiciar que apenas os troços Sines – Grândola e Évora – Badajoz terão direito a uma nova linha.
Tabela sobre a evolução da rede incluída no diretório de 2017.
11 Dezembro, 2015
João Cunha
Portugal ferroviário
portugalferroviario.net
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