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O Natal não é para todas as crianças

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Mensagem por Admin Sáb Dez 19, 2015 12:19 pm

O Natal não é para todas as crianças 13_Catarina_Homem_da_Costa_-_Psicologa_Cl2964474

Todos os anos nesta época deparo-me com o mesmo, enquanto psicóloga atendendo maioritariamente crianças e adolescentes: a par das luzes e da euforia natalícia, sinto que a dor está também muito mais presente, fazendo transbordar sentimentos como a tristeza, o vazio, a solidão e a mágoa. 

Estamos formatados para ver o Natal como uma época de paz, alegria, amor e famílias reunidas. Parece obrigatório estarmos felizes nesta época. Mais ainda quando pensamos nas crianças, já que é a época na qual elas são o centro das atenções e que o nosso objetivo, enquanto adultos, é dar-lhes o melhor Natal possível. Por isso custa depararmo-nos com situações onde acontece o oposto. 

Nos últimos dias palavras como “saudades”, “ausência”, “desilusão”, enchem a minha sala, principalmente em crianças que sofreram perdas, tanto por morte como por abandono e em situações nas quais os conflitos dos adultos fazem com que o Natal seja tudo menos paz e harmonia. No caso do abandono, fico “ainda” surpreendida pela quantidade de pais que não querem estar presentes, com o número de crianças que não sabem se o pai ou a mãe os virá buscar, telefonar ou visitar. Nos casos de divórcio, quando os pais não chegam a um acordo que coloque o bem-estar dos filhos em primeiro lugar, esta é uma época de inúmeras discussões e negociações sobre os dias e horários das visitas e sobre como passar os dias de festa. 

A imagem da família feliz à volta do pinheiro vem lembrar a falta e o vazio. O conceito de “família feliz” está presente dentro de todos nós. O Natal, talvez por valorizar o vínculo familiar, mostra a diferença entre a família que idealizamos e a que temos, acentua os sonhos que ficaram por realizar.

Chego à conclusão que o Natal é uma espécie de megafone que amplia as emoções, tanto as boas como as más. Para viver esta época da melhor forma possível é muitas vezes necessário reorganizar a família, ou o conceito que temos dela, construir novas formas de celebrar e novos motivos de celebração, aprender a valorizar o que temos de melhor. Construir um presépio pessoal muitas vezes diferente do tradicional, onde nem sempre há um pai, uma mãe e um bebé adorado, mas pode haver variantes igualmente boas: às vezes a festa faz-se só com os pastores. 

Felizmente o tempo cura muita coisa, o ser humano é dotado de uma capacidade fantástica de adaptação e mesmo nas situações mais difíceis, na última consulta do ano acabo por desenhar um coração grande e vermelho onde escrevemos todas as pessoas que vivem lá dentro. Como se organizam ou quem são depende de pessoa para pessoa, mas família e festa fazemos com quem está dentro de nós. 

Catarina Homem da Costa Psicóloga Clínica
Diário de Notícias da Madeira 
Sábado, 19 de Dezembro de 2015
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