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Processo de venda da CP Carga à MSC Rail será amanhã fechado por 53 milhões de euros
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Processo de venda da CP Carga à MSC Rail será amanhã fechado por 53 milhões de euros
A venda de 95% do capital da CP Carga à companhia suíça Mediterranean Shipping Company Rain (MSC) será amanhã concluída - a informação foi avançada pela agência Lusa, num negócio que se cifrará nos 53 milhões de euros e que será celebrado à porta fechada, na sede da CP, em Lisboa. O acordo de venda está selado desde 21 de Setembro de 2015 e o processo será assim finalizado quatro meses depois de estabelecidos os padrões do negócio de privatização.
Recorde-se que o negócio teve luz verde por parte da Autoridade da Concorrência durante o mês de Dezembro de 2015, e, apesar das manifestações de desagrado demonstradas pelos trabalhadores da CP Carga quanto ao desfecho do processo, o ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, afirmou no passado dia 13 de Janeiro que a suspensão da privatização da CP Carga não é directriz do novo Executivo.
Assim, a MSC Rail irá investir 53 milhões na CP Carga, até agora detida pela CP, assumindo as responsabilidades pelas dívidas existentes na CP Carga (nomeadamente à Infra-estruturas de Portugal e à própria casa-mãe, CP), comprometendo-se, como afirmou aquando do acordo prévio com o Estado, a trabalhar para promover a estabilidade laboral e até fomentando o número de postos de trabalho no futuro.
19/01/2016
CARGO Edições,Lda © 2016
Venda da CP Carga à multinacional suíça MSC concluída amanhã
Negócio será fechado por 53 milhões de euros em cerimónia à porta fechada.
A venda de 95% do capital da CP Carga à operadora ferroviária suíça MSC será concluída amanhã, segundo adiantou à Lusa fonte ligada ao processo.
A conclusão da venda da empresa ferroviária de transporte de mercadorias à Mediterranean Shipping Company Rain - Operadores Ferroviários (MSC), pelo valor de 53 milhões de euros, celebra-se amanhã em cerimónia à porta fechada, na sede da CP, na Calçada do Duque, em Lisboa.
No passado mês de Dezembro, a Autoridade da Concorrência (AdC) deu luz verde ao movimento, última etapa para a concretização do negócio, depois de o anterior governo ter assinado o acordo para a venda a 21 de Setembro de 2015.
Os trabalhadores da CP Carga têm-se manifestado contra a conclusão do processo de privatização, tendo hoje mesmo convocado uma greve para o próximo dia 28, altura em que será feita uma acção de protesto que se inicia na Avenida da República e terminará no Ministério do Planeamento e Infraestruturas que tem a tutela da empresa.
No passado dia 13, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que o processo de privatização da CP Carga estava em curso, realçando que a suspensão não se encontrava prevista nem no programa de Governo nem nos acordos políticos com o PCP e com o Bloco de Esquerda (BE).
"Como sabem, não estava nem no programa de Governo nem nos acordos políticos. Essa empresa não estava entre as que tinham previstas a reversão [da privatização]", afirmou, na altura, Pedro Marques, no Aeroporto de Lisboa, à margem da apresentação de novos investimentos da ANA - Aeroportos de Portugal.
A MSC Rail vai investir 53 milhões de euros na CP Carga, empresa detida pela CP – Comboios de Portugal que se dedica ao transporte de mercadorias, recebendo da casa-mãe material circulante no valor de 110 milhões de euros.
Segundo o antigo secretário de Estado dos Transportes, a multinacional suíça assumiu o compromisso de capitalizar a CP Carga em 51 milhões e ofereceu dois milhões pelas acções, tendo apresentado a melhor proposta financeira, face à da Atena Equity Partners, no valor de 45,5 milhões de euros, e da Cofihold, de 30 milhões de euros.
Aquando da decisão, Sérgio Monteiro apontou ainda “um conjunto de matérias nomeadamente de assunção de dívidas que foram contempladas na proposta da MSC”, referindo o pagamento de dívidas a entidades públicas [CP e Infraestruturas de Portugal], à conversão de dívida comercial e o número de locomotivas que precisam de ser transferidas.
A MSC Rail assume ainda na sua proposta “um compromisso de estabilidade laboral”, disse o governante, acrescentando que o número de postos de trabalho deverá aumentar, tendo em conta a subida da competitividade da empresa em mãos privadas.
A MSC - Operadores Ferroviários era um dos principais clientes da CP Carga.
17:27 h
Lusa
Económico
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