Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 61 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 61 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Domínio público marítimo
Página 1 de 1
Domínio público marítimo
Tinha pensado, com inusitada antecedência, no que me apetecia escrever este mês quando, por culpa do Parlamento Regional (e provavelmente do meu mau feitio) me vi forçado por imperativo de consciência a voltar atrás.
Deixo uma nota prévia, de explicação geral, para o facto de as campainhas terem soado logo com a leitura do título da notícia sobre o que se preparam para discutir lá na casa da democracia:
- sou daqueles que acha que, mais importante do que promoção, transportes, marketing ou estratégia, para efeitos de sustentabilidade de uma operação turística e de um destino interessa sobretudo o produto, que é a base sobre a qual se constrói tudo o resto.
O que dizia o título e tratava a notícia? Do domínio público marítimo e da proposta de redução deste de 50 para 25 metros. Mas então o actual estava nos 50 metros?
Por esta altura dou graças a Deus por o meu escritório não ter janelas pois não conseguiria nunca ter caracteres suficientes para elencar o que a vista alcançaria de potenciais irregularidades passadas.
Ou então é o método de cálculo que é mais criativo… Será que se mede esta distância com a maré baixa? Se for assim, pode justificar-se uma ou outra situação mas quase que jurava que, um destes dias, vi umas gruas ali mesmo junto ao mar que nem com a nova lei nem com a melhor das marés parece conseguir justificar-se.
Tudo isto será certamente fruto da minha enorme ignorância nestas coisas das leis que, escritas por juristas para juristas, têm sempre nuances que o comum dos mortais, aquele que “só” leva com elas em cima, não consegue alcançar. Mas perdi-me...
A justificação deve ser outra, ainda melhor que a das marés. Penso que a coisa se deve poder montar do género plano de urbanização, mais ou menos assim: - Chega-se a construção para dentro dos limites previstos (e a prever) por lei e conta-se em metros a transgressão. Dá-se, em alternativa, um distanciamento maior, muito generosamente para aí pelo dobro dos metros, num terreno agrícola algures na Ponta do Pargo e pronto, a conta fica a zeros e não se fala mais nisso.
A chatice é o produto, que leva com mais um pontapé, mas também quem quer saber disso?
André Barreto
Diário de Notícias da Madeira
Segunda, 8 de Fevereiro de 2016
Tópicos semelhantes
» Interesse público?
» O motivo da importância da investigação no domínio da defesa europeia
» OS MEGATRATADOS INTERNACIONAIS COMO ESTRATÉGIA DE DOMÍNIO DAS TRANSNACIONAIS. O EXEMPLO DO TTIP. (1ª PARTE)
» O motivo da importância da investigação no domínio da defesa europeia
» OS MEGATRATADOS INTERNACIONAIS COMO ESTRATÉGIA DE DOMÍNIO DAS TRANSNACIONAIS. O EXEMPLO DO TTIP. (1ª PARTE)
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin