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PTG reagenda renascimento da 1805 para Maio
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PTG reagenda renascimento da 1805 para Maio
Imagem de cartaz do grupo PTG, com uma bela 1800 diante de um conjunto Sorefame.
O PTG, grupo de entusiastas ingleses que organiza viagens ferroviárias por todo o mundo, divulgou as novas datas para o passeio “Rail Wonders of Southern Portugal by Special Train”, o passeio que irá marcar o regresso à atividade da locomotiva 1805, após anos de incertezas.
De 19 a 25 de Maio, o grupo irá utilizar um comboio alugado com três carruagens Sorefame de 1ª classe, não renovadas, e ainda uma carruagem restaurante Sorefame. O passeio ferroviário começa oficialmente a 20 de Maio, quando o grupo visitar as oficinas do Entroncamento e o Museu Nacional Ferroviário. No Museu, o grupo terá o primeiro contacto com a 1805, que daí sairá ao final do dia já rebocando o comboio especial para Lisboa.
O passeio seguirá depois no Sábado, 21 de Maio, pela linha do Sul, com uma viagem entre Lisboa e Lagos, via Setúbal e Alcácer do Sal, antes de terminar o dia em Faro, onde o grupo pernoitará. No dia 22, a 1805 fará um ansiado regresso ao Sotavento e a Vila Real de Santo António, antes de voltar a Lisboa via Neves Corvo (onde inverte), Variante de Alcácer e linha de Vendas Novas, entrando assim na capital portuguesa pela entrada Norte.
No dia 23, segunda-feira, o grupo viajará entre Lisboa e Elvas, aproveitando assim para viajar na linha do Leste, uma linha que viu passar as locomotivas 1800 de forma muito pontual ao longo da sua carreira.
As locomotivas 1800 são descendentes das míticas Class 50 da British Railways e foram construídas pela English Electric em 1968. Inicialmente dedicadas à linha da Beira Alta, foram daí retiradas pelo aparecimento das mais poderosas locomotivas 1960, a partir de 1979. Aí, inauguraram a sua etapa mais duradoura no Sul do país, dependendo do depósito do Barreiro e irrigando todo o Sul – até Vila Real de Santo António, Lagos, Moura, Vila Viçosa ou Sines.
Apesar de especialmente concebidas para comboios de passageiros (únicas locomotivas diesel que Portugal já teve com velocidade máxima de 140 km/h), terminaram a sua vida em comboios de mercadorias, nomeadamente comboios de automóveis da Opel e da Autoeuropa.
9 FEVEREIRO, 2016
Portugal Ferroviário
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