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Ramal de Neves Corvo eletrificado até 2020
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Ramal de Neves Corvo eletrificado até 2020
Até 2020, o importante ramal de Neves Corvo será totalmente eletrificado, permitindo grandes poupanças nos custos de operação dos comboios de areia e minério que quotidianamente percorrem os 31 quilómetros que separam a estação de Ourique do terminal mineiro.
Com 3 a 4 comboios por dia, o ramal tem intensa atividade de mercadorias desde 1991, quando a Somincor o construiu e entregou a sua gestão e operação à CP (hoje REFER, para a infraestrutura). Há muito que o projeto de eletrificação existe mas só agora deverá avançar, num investimento estimado de 11 milhões de Euros. Além da instalação de sinalização automática e das catenárias, o montante orçamentado prevê também alterações no terminal de Neves Corvo.
Com 3 a 4 comboios por dia, o ramal tem intensa atividade de mercadorias desde 1991, quando a Somincor o construiu e entregou a sua gestão e operação à CP (hoje REFER, para a infraestrutura). Há muito que o projeto de eletrificação existe mas só agora deverá avançar, num investimento estimado de 11 milhões de Euros. Além da instalação de sinalização automática e das catenárias, o montante orçamentado prevê também alterações no terminal de Neves Corvo.
Estação de Ourique eletrificada e comboios a diesel – dias contados assim que as locomotivas elétricas puderem continuar até Neves Corvo.
Atualmente a eletrificação detém-se na estação de Ourique, linha do Alentejo, não tendo qualquer uso entre a linha do Sul e esta estação, já que a troca de tracção em Ourique acrescenta complexidade e custos operacionais que absorvem as eventuais vantagens de utilizar tracção elétrica entre o porto de Setúbal, de onde procedem e aonde se destinam os comboios de Neves Corvo, e Ourique. Por esta razão, os comboios CP Carga que servem a Somincor são rebocados 100% por tracção diesel, com consumos médios da ordem dos 3 litros de gasóleo por quilómetro. Como termo de comparação, o custo energético estimado com tracção elétrica para estes comboios é inferior a 1€/quilómetro.
Além dos custos poupados com a troca do tipo de tracção, a maior capacidade das locomotivas elétricas permitirá subir a tonelagem destes comboios que atualmente se cifra em cerca de 1090 toneladas, para as 1200 toneladas – ganho adicional de produtividade.
O financiamento comunitário pode ascender a 80%.
14 FEVEREIRO, 2016
Portugal Ferroviário
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