Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 44 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 44 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Falta devolver o orgulho aos madeirenses
Página 1 de 1
Falta devolver o orgulho aos madeirenses
Devolver o orgulho é inverter prioridades, que passam pela criação de mais emprego
Este foi o slogan que, há um ano, quando foi eleito o chamado governo da renovação, circulou em todo o lado. Com esta promessa espelhada nos milhares de papéis e nos discursos de campanha, ainda foram muitos os que acreditaram que, mais uma vez, poderiam confiar a maioria absoluta a esta gente. Claro que foi uma maioria que apanhou um susto, pois ficou dependurada por meia dúzia de votos, que lhes deu o deputado “lanterna vermelha”, que quase fugiu para outro partido.
Recuperando as grandes promessas de então, podemos ler: “A 29 de Março a Região entrará num novo ciclo na saúde” (Dr. Manuel Brito), “Recuperar a alegria e o gosto de viver nesta terra” (Eduardo de Jesus), “Devolver o orgulho aos madeirenses“ (Miguel Albuquerque), etc, etc….
Prometeram acabar com o flagelo do desemprego, mas cada vez o número de desempregados é maior e os que não recebem qualquer apoio também. Demoram uma eternidade a desbloquear os apoios aos que se atrevem a criar o seu posto de trabalho. A colocação de desempregados é feita com contratos precários, por tempo limitado sem qualquer alternativa futura.
Prometeram que as causas sociais como a saúde, a educação e a habitação seriam suas prioridades, mas hoje há cada vez mais problemas no Serviço Regional de Saúde, que está ainda mais carente de tudo, do que estava a um ano atrás, com todas as implicações para a nossa saúde. Estamos a ficar cada vez mais dependentes do privado e “a situação de excelência” prometida, lá se foi com a saída airosa de Manuel Brito. A lista dos que procuram uma habitação não pára de aumentar e no orçamento regional nem um cêntimo para a construção de novas habitações, nem sequer no mercado de aluguer procuraram criar alguns incentivos.
As causas sociais como a pobreza que cresce dia a dia, o abandono escolar que é uma realidade assustadora, as turmas grandes e professores no desemprego, os horários por vezes desadequados à vida das famílias e de professores, entre os diferentes graus de ensino, as situações por que passam meninas e meninos quê são vítimas de bullying, continuam perante a indiferença de quem se comprometeu em alterar estas situações.
A economia não está a gerar novos postos de trabalho, por isso é que o desemprego não para de crescer. As inaugurações de empresas que já existiam e que apenas estão a mudar de instalações, torna-se quase ridículo pois cria uma falsa ilusão. Apregoam aos quatro ventos que, a ocupação hoteleira, está “de vento em popa”, mas nunca este sector teve tantos trabalhadores precários e com tantos problemas ao nível da sua formação.
Os transportes marítimos continuam como monopólio, a ligação tão prometida com o Continente não passa de uma miragem e do avião cargueiro nem se fala. Vá lá que ainda veio o subsídio de mobilidade, mas se não tivermos o dinheiro para comprar os bilhetes, a preços por vezes aberrantes, ficamos na mesma, fechados nas Ilhas, pois para uma família poder sair, não é fácil, ao preço que estão as viagens.
No parlamento regional existe alguma abertura em relação às regras do debate democrático, o que não é nenhum favor, mas em relação às propostas que são levadas pela oposição como, a reposição da redução de impostos como existia antes do PAEF, a criação de um complemento de pensão, a reposição do subsídio de insularidade, um maior aumento do salário mínimo, etc., o chumbo continua a ser o mesmo, o que quer dizer que, só mudaram algumas “moscas”, mas a política e a postura são as mesmas.
Devolver o orgulho de ser madeirense é inverter prioridades, que passam por criar e incentivar a criação de mais emprego, melhorar urgentemente o sistema regional de saúde, ajudar a resolver o problema da habitação de milhares de famílias e concentrar os apoios sociais na ajuda aos que verdadeiramente precisam. E, já agor,a cumprir as promessas que aqui já foram descritas. É para isto que pagamos os nossos impostos e não para alimentar os mesmos erros de sempre.
Guida Vieira
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 29 de Março de 2016
Este foi o slogan que, há um ano, quando foi eleito o chamado governo da renovação, circulou em todo o lado. Com esta promessa espelhada nos milhares de papéis e nos discursos de campanha, ainda foram muitos os que acreditaram que, mais uma vez, poderiam confiar a maioria absoluta a esta gente. Claro que foi uma maioria que apanhou um susto, pois ficou dependurada por meia dúzia de votos, que lhes deu o deputado “lanterna vermelha”, que quase fugiu para outro partido.
Recuperando as grandes promessas de então, podemos ler: “A 29 de Março a Região entrará num novo ciclo na saúde” (Dr. Manuel Brito), “Recuperar a alegria e o gosto de viver nesta terra” (Eduardo de Jesus), “Devolver o orgulho aos madeirenses“ (Miguel Albuquerque), etc, etc….
Prometeram acabar com o flagelo do desemprego, mas cada vez o número de desempregados é maior e os que não recebem qualquer apoio também. Demoram uma eternidade a desbloquear os apoios aos que se atrevem a criar o seu posto de trabalho. A colocação de desempregados é feita com contratos precários, por tempo limitado sem qualquer alternativa futura.
Prometeram que as causas sociais como a saúde, a educação e a habitação seriam suas prioridades, mas hoje há cada vez mais problemas no Serviço Regional de Saúde, que está ainda mais carente de tudo, do que estava a um ano atrás, com todas as implicações para a nossa saúde. Estamos a ficar cada vez mais dependentes do privado e “a situação de excelência” prometida, lá se foi com a saída airosa de Manuel Brito. A lista dos que procuram uma habitação não pára de aumentar e no orçamento regional nem um cêntimo para a construção de novas habitações, nem sequer no mercado de aluguer procuraram criar alguns incentivos.
As causas sociais como a pobreza que cresce dia a dia, o abandono escolar que é uma realidade assustadora, as turmas grandes e professores no desemprego, os horários por vezes desadequados à vida das famílias e de professores, entre os diferentes graus de ensino, as situações por que passam meninas e meninos quê são vítimas de bullying, continuam perante a indiferença de quem se comprometeu em alterar estas situações.
A economia não está a gerar novos postos de trabalho, por isso é que o desemprego não para de crescer. As inaugurações de empresas que já existiam e que apenas estão a mudar de instalações, torna-se quase ridículo pois cria uma falsa ilusão. Apregoam aos quatro ventos que, a ocupação hoteleira, está “de vento em popa”, mas nunca este sector teve tantos trabalhadores precários e com tantos problemas ao nível da sua formação.
Os transportes marítimos continuam como monopólio, a ligação tão prometida com o Continente não passa de uma miragem e do avião cargueiro nem se fala. Vá lá que ainda veio o subsídio de mobilidade, mas se não tivermos o dinheiro para comprar os bilhetes, a preços por vezes aberrantes, ficamos na mesma, fechados nas Ilhas, pois para uma família poder sair, não é fácil, ao preço que estão as viagens.
No parlamento regional existe alguma abertura em relação às regras do debate democrático, o que não é nenhum favor, mas em relação às propostas que são levadas pela oposição como, a reposição da redução de impostos como existia antes do PAEF, a criação de um complemento de pensão, a reposição do subsídio de insularidade, um maior aumento do salário mínimo, etc., o chumbo continua a ser o mesmo, o que quer dizer que, só mudaram algumas “moscas”, mas a política e a postura são as mesmas.
Devolver o orgulho de ser madeirense é inverter prioridades, que passam por criar e incentivar a criação de mais emprego, melhorar urgentemente o sistema regional de saúde, ajudar a resolver o problema da habitação de milhares de famílias e concentrar os apoios sociais na ajuda aos que verdadeiramente precisam. E, já agor,a cumprir as promessas que aqui já foram descritas. É para isto que pagamos os nossos impostos e não para alimentar os mesmos erros de sempre.
Guida Vieira
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 29 de Março de 2016
Tópicos semelhantes
» Orgulho em ser PME!
» Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão.
» Orgulho, o outro lado da ignorância
» Que futuro para o sistema de pensões? Falta um plano. Falta uma visão.
» Orgulho, o outro lado da ignorância
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin