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Dr. ou Engº.? Melhor mesmo é Arquitecto…
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Dr. ou Engº.? Melhor mesmo é Arquitecto…
“Por que razão ao fim de 40 anos de regime constitucional, e ao contrário de tantos países no nosso espaço, continuamos a diferenciar as pessoas no tratamento?”.
O desafio lançado por Paulo Rangel durante o congresso do PSD, pelo aumento da mobilidade social que neste país continua a registar excesso de burocracia estatal e um notório défice de participação cívica, deve sem dúvida ser registado. Nenhuma nação moderna funciona sem incentivos à mobilidade: esta é uma bandeira que deve motivar o PSD, levando-o a aproximar Portugal dos modernos padrões europeus. A modernidade está, de resto, no ADN de um partido que desde a implantação do regime constitucional soube estar na vanguarda da defesa dos valores ambientais e da autonomia regional, muito antes de qualquer destes temas se tornar consensual entre nós.
Foi estimulante ouvir Rangel traçar aquela meta. Mas quero registar uma simples proposta que pode pôr fim às discriminações académicas no tratamento entre cidadãos portugueses para efeitos de documentação oficial, começando pelos despachos de nomeação publicados no Diário da República.
“Por que razão ao fim de 40 anos de regime constitucional, e ao contrário de tantos países no nosso espaço, continuamos a diferenciar as pessoas no tratamento?”, interrogou-se o eurodeputado social-democrata, propondo o fim desta “espécie de aristocracia cultural” que conduz ao uso e abuso da invocação de títulos académicos num país tão fértil na designação de “doutores e engenheiros”. Ao contrário do que sucede nas democracias mais avançadas – da França ao Reino Unido, da Espanha aos Estados Unidos, passando pelas monarquias nórdicas.
Rangel criticou, e com razão, a hipocrisia da esquerda que nunca levantou esta questão na praça pública apesar de tanto falar em igualdade. Mas que maior igualdade pode haver do que a do tratamento de cada português pela honrada palavra senhor – à semelhança do que acontece com um monsieur francês, um herr alemão ou um mister norte-americano? Isto sem esquecer que alguns dos maiores dirigentes políticos de todos os tempos nunca possuíram títulos académicos. Entre eles, incluiu-se Winston Churchill – o que não o impediu de vencer uma guerra mundial, ganhar o Prémio Nobel da Literatura e tornar-se uma referência ética à escala global, com uma sabedoria que transcendeu latitudes e gerações.
00:05 h
Mauro Xavier, Gestor
Económico
O desafio lançado por Paulo Rangel durante o congresso do PSD, pelo aumento da mobilidade social que neste país continua a registar excesso de burocracia estatal e um notório défice de participação cívica, deve sem dúvida ser registado. Nenhuma nação moderna funciona sem incentivos à mobilidade: esta é uma bandeira que deve motivar o PSD, levando-o a aproximar Portugal dos modernos padrões europeus. A modernidade está, de resto, no ADN de um partido que desde a implantação do regime constitucional soube estar na vanguarda da defesa dos valores ambientais e da autonomia regional, muito antes de qualquer destes temas se tornar consensual entre nós.
Foi estimulante ouvir Rangel traçar aquela meta. Mas quero registar uma simples proposta que pode pôr fim às discriminações académicas no tratamento entre cidadãos portugueses para efeitos de documentação oficial, começando pelos despachos de nomeação publicados no Diário da República.
“Por que razão ao fim de 40 anos de regime constitucional, e ao contrário de tantos países no nosso espaço, continuamos a diferenciar as pessoas no tratamento?”, interrogou-se o eurodeputado social-democrata, propondo o fim desta “espécie de aristocracia cultural” que conduz ao uso e abuso da invocação de títulos académicos num país tão fértil na designação de “doutores e engenheiros”. Ao contrário do que sucede nas democracias mais avançadas – da França ao Reino Unido, da Espanha aos Estados Unidos, passando pelas monarquias nórdicas.
Rangel criticou, e com razão, a hipocrisia da esquerda que nunca levantou esta questão na praça pública apesar de tanto falar em igualdade. Mas que maior igualdade pode haver do que a do tratamento de cada português pela honrada palavra senhor – à semelhança do que acontece com um monsieur francês, um herr alemão ou um mister norte-americano? Isto sem esquecer que alguns dos maiores dirigentes políticos de todos os tempos nunca possuíram títulos académicos. Entre eles, incluiu-se Winston Churchill – o que não o impediu de vencer uma guerra mundial, ganhar o Prémio Nobel da Literatura e tornar-se uma referência ética à escala global, com uma sabedoria que transcendeu latitudes e gerações.
00:05 h
Mauro Xavier, Gestor
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