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"40% das empresas vão morrer nos próximos 10 anos"
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"40% das empresas vão morrer nos próximos 10 anos"
Quando houver 500 biliões de dispositivos ligados à Internet, tudo será ou estará transformado – modo de viver, negócios, sistemas de saúde. Modelos de negócio nascerão e morrerão a alta velocidade.
“Era digital” não é uma frase feita utilizada para “modernizar” a linguagem. É uma realidade fortíssima. Mas, segundo John Chambers, Executive Chairman de Cisco, ainda não vimos nada. Quando houver 500 biliões de dispositivos ligados à Internet, tudo será ou estará transformado – modo de viver, negócios, sistemas de saúde. Modelos de negócio nascerão e morrerão a alta velocidade. Surgirão gigantescas oportunidades. Chambers avalia em 19 triliões o valor económico na próxima década, um valor superior à economia dos EUA. Mas as rupturas serão imensas.
Chambers lança o aviso às empresas, mas também aos governos. Ou abraçam a ruptura digital, ou serão esmagados. Provavelmente 40% cento das empresas não existirão dentro de 10 anos. Segundo Eric Scmidt, Executive Chairman de Google, vão aparecer novas aplicações e negócios mais fraturantes que a Uber, o serviço de carros de aluguer.
Três forças conjugaram-se para criar um novo e monstruoso recurso computacional: computação na nuvem, ‘big data’ e ‘machine learning’. Escreve Richard Waters, o correspondente do Financial Times na Califórnia, que “está a tomar forma um período de experimentação selvagem. Deixem começar a festa. A mudança está a chegar. Apenas falta saber que forma tomará.” A festa é uma corrida sobre como utilizar e interagir com a inteligência artificial que emerge da confluência de poder computacional com dados.
Novas palavras dão expressão à festa da inteligência artificial. ‘Chatbots’ são agentes automatizados que podem ser possuídos de vestígios de personalidade humanóide, concebidos para realizar tarefas específicas. Alguns exemplos são os assistentes de voz Siri, da Apple, ou Cortana, da Microsoft, ou ainda Echo, o cilindro negro de Amazon, que responde a comandos de voz e responde a perguntas –, que estão a ser um sucesso. Todas estas empresas e muitas outras estão a desenvolver realidade virtual ou aumentada, como o HoloLens da Microsoft, o Google Glass, o Vive Pre da HTC, a PlayStation da Sony ou os Oculus Rift do Facebook.
O novo poder computacional penetra todas as atividades. A empresa fornecedora de dados Thinknum previu os resultados trimestrais da empresa Wayfair, fornecedor de artigos para o lar, a partir da análise da utilização da respetiva ‘app’. A Spaceknow utiliza 2,2 biliões de observações por satélite para medir a atividade das fábricas chinesas. A empresa de análise e pesquisa de políticas públicas e negócios VogelHood prevê, através da atividade dos lobistas e dados disponibilizados pelo governo, qual será o volume de fusões e aquisições, e até quais os vencedores de contratos com o governo dos EUA.
Talvez o exemplo recente mais espetacular seja o de dois ‘hedge fund quants’, fundos de investimento que escolhem ações baseando-se em análise quantitativa, suportados em modelos computacionais que determinam se um investimento é atrativo. Dois destes fundos desenvolveram um algoritmo que diagnostica doença cardíaca a partir de imagens obtidas por ressonância magnética. Depois de estabelecerem o problema, as imagens são entregues a uma rede neural (inteligente) de computadores para a escolha de uma solução do problema. Dada a volatilidade da atividade bolsista, este algoritmo poderá ajudar a prever problemas com o ritmo cardíaco de investidores e corretores.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Nuno Cintra Torres, Investigador e Professor Universitário
Económico
“Era digital” não é uma frase feita utilizada para “modernizar” a linguagem. É uma realidade fortíssima. Mas, segundo John Chambers, Executive Chairman de Cisco, ainda não vimos nada. Quando houver 500 biliões de dispositivos ligados à Internet, tudo será ou estará transformado – modo de viver, negócios, sistemas de saúde. Modelos de negócio nascerão e morrerão a alta velocidade. Surgirão gigantescas oportunidades. Chambers avalia em 19 triliões o valor económico na próxima década, um valor superior à economia dos EUA. Mas as rupturas serão imensas.
Chambers lança o aviso às empresas, mas também aos governos. Ou abraçam a ruptura digital, ou serão esmagados. Provavelmente 40% cento das empresas não existirão dentro de 10 anos. Segundo Eric Scmidt, Executive Chairman de Google, vão aparecer novas aplicações e negócios mais fraturantes que a Uber, o serviço de carros de aluguer.
Três forças conjugaram-se para criar um novo e monstruoso recurso computacional: computação na nuvem, ‘big data’ e ‘machine learning’. Escreve Richard Waters, o correspondente do Financial Times na Califórnia, que “está a tomar forma um período de experimentação selvagem. Deixem começar a festa. A mudança está a chegar. Apenas falta saber que forma tomará.” A festa é uma corrida sobre como utilizar e interagir com a inteligência artificial que emerge da confluência de poder computacional com dados.
Novas palavras dão expressão à festa da inteligência artificial. ‘Chatbots’ são agentes automatizados que podem ser possuídos de vestígios de personalidade humanóide, concebidos para realizar tarefas específicas. Alguns exemplos são os assistentes de voz Siri, da Apple, ou Cortana, da Microsoft, ou ainda Echo, o cilindro negro de Amazon, que responde a comandos de voz e responde a perguntas –, que estão a ser um sucesso. Todas estas empresas e muitas outras estão a desenvolver realidade virtual ou aumentada, como o HoloLens da Microsoft, o Google Glass, o Vive Pre da HTC, a PlayStation da Sony ou os Oculus Rift do Facebook.
O novo poder computacional penetra todas as atividades. A empresa fornecedora de dados Thinknum previu os resultados trimestrais da empresa Wayfair, fornecedor de artigos para o lar, a partir da análise da utilização da respetiva ‘app’. A Spaceknow utiliza 2,2 biliões de observações por satélite para medir a atividade das fábricas chinesas. A empresa de análise e pesquisa de políticas públicas e negócios VogelHood prevê, através da atividade dos lobistas e dados disponibilizados pelo governo, qual será o volume de fusões e aquisições, e até quais os vencedores de contratos com o governo dos EUA.
Talvez o exemplo recente mais espetacular seja o de dois ‘hedge fund quants’, fundos de investimento que escolhem ações baseando-se em análise quantitativa, suportados em modelos computacionais que determinam se um investimento é atrativo. Dois destes fundos desenvolveram um algoritmo que diagnostica doença cardíaca a partir de imagens obtidas por ressonância magnética. Depois de estabelecerem o problema, as imagens são entregues a uma rede neural (inteligente) de computadores para a escolha de uma solução do problema. Dada a volatilidade da atividade bolsista, este algoritmo poderá ajudar a prever problemas com o ritmo cardíaco de investidores e corretores.
O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.
00:05 h
Nuno Cintra Torres, Investigador e Professor Universitário
Económico
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