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Terrorismo e a cultura da violência "Palestinianos e Israelitas"
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Terrorismo e a cultura da violência "Palestinianos e Israelitas"
A paz entre os Palestinianos e os seus vizinhos Israelitas irá ser alcançada apenas quando a liderança Palestiniana renunciar à sua política de inflamar hostilidades contra Judeus.
Uma pessoa não nasce terrorista.
Desde o século XVIII, muitos têm seguido o pensamento filosófico de Jean-Jacques Rousseau, de que a natureza humana é boa. Em conformidade, não nascemos com o desejo inato de fazer mal aos nossos semelhantes. As teorias mais modernas do comportamento humano não imaginam crianças inevitavelmente destinadas a cometer actos de violência. Uma criança não acorda numa manhã determinada a magoar as pessoas à sua volta. O que acontece pelo caminho, desde o nascimento até ao momento em que o ser humano escolhe semear a morte e a destruição para propósitos políticos, religiosos ou ideológicos, é frequentemente o resultado do seu envolvente e da sua educação.
Muitos pais e educadores podem testemunhar que, para além de factores como a pressão de grupos e a televisão, os jovens de hoje estão altamente expostos às redes sociais e a fontes de informação electrónica, o que aumenta o risco de radicalização. De facto, a ligação entre a radicalização através da internet e os ataques terroristas nas democracias ocidentais tem sido bem documentada nos últimos anos.
No entanto, um dos aspectos do processo de radicalização é amplamentente ignorado — o papel dos líderes políticos e instituições educacionais / figuras religiosas. Quando a liderança decide perseguir os seus objectivos políticos, através do terrorismo e de outras formas de legitimação da violência, irá fazer uso dos seus sistemas governamentais e educacionais para encorajar os cidadãos a perpetrarem actos de violência; irá enaltecer e glorificar os que cometerem aqueles comportamentos, abstendo-se de os condenar. No decorrer da história, são estes tipos de lideranças que motivam milhões a matar os seus irmãos e a estar prontos a sacrificar a sua própria vida por ideologias ilusórias. O séc. XX testemunhou demasiadas políticas assassinas e decadentes deste género.
No Médio Oriente de hoje em dia, estas são também as políticas da liderança Palestiniana. É o caso dos jovens Palestinianos "lone wolfs" que atacam com facas, disparam e atropelam cidadãos Israelitas, enquanto a Autoridade Palestiniana (AP) publicamente encoraja estes actos louvando os perpretadores, ao invés de condenar o assassinato de vidas inocentes. Crianças com idades entre os 13 e os 16 anos não têm vontade natural para ir a correr até à cozinha, agarrar numa faca e esfaquear pessoas que não conhecem.
Contudo, essas mesmas crianças Palestinianas ouvem desde cedo os seus educadores e líderes louvar o assassinato de Judeus e glorificar aqueles que organizam ataques terroristas. Os seus anos de infância são preenchidos de ódio, a começar pelos programas infantis no canal oficial da AP.
O jovem Murad Bader Abdullah Adais, de apenas 16 anos, personifica este modelo quando, em Janeiro de 2016, assassinou Dafna Meir de 38 anos, mãe de seis, que nunca conhecera anteriormente. Ele apenas a odiava por ser Judia, de acordo com os cruéis valores nos quais tinha sido educado.
Enquanto que, em países normais, o manuseamento de armas não faz parte da actividade normal das crianças em idade escolar, em muitos campos de Verão Palestinianos, as crianças usam vestes de soldado e ocupam o seu tempo em actividades pseudo-militares, direccionadas a uma educação que as motiva para a morte de Judeus.
Os media Palestinianos também almejam glorificar aqueles que escolhem o caminho do terror. A vontade dos terroristas é receber uma proeminente cobertura nos media tradicionais e sociais. As suas famílias ganham respeito e apoio financeiro da Autoridade Palestiniana ou da OLP. Os Palestinianos condenados por assassinato em prisões Israelitas recebem um "salário" e pagamentos adicionais são feitos às famílias dos terroristas que foram mortos ("Shaheeds"). Nomes de ruas são dados em homenagem aos bombistas suicidas, tal como aos recém-nascidos.
Um facto é que o terror que Israel está a atravessar há demasiado tempo nada tem a ver com circunstâncias naturais ou frustações devido à pobreza ou desemprego; é sim uma consequência directa de uma ideologia pro-activa, criada pelo homem, de ódio e incitamento.
A alternativa existe e está ao nosso alcance. A paz entre os Palestinianos e os seus vizinhos Israelitas irá ser alcançada apenas quando a liderança Palestiniana renunciar à sua política de inflamar hostilidades contra Judeus e quando direccionar o seu povo para uma coexistência genuína com os vizinhos Judeus, destinados a viver lado a lado.
Embaixadora de Israel
TZIPORA RIMON
20/04/2016 - 17:25
Público
Uma pessoa não nasce terrorista.
Desde o século XVIII, muitos têm seguido o pensamento filosófico de Jean-Jacques Rousseau, de que a natureza humana é boa. Em conformidade, não nascemos com o desejo inato de fazer mal aos nossos semelhantes. As teorias mais modernas do comportamento humano não imaginam crianças inevitavelmente destinadas a cometer actos de violência. Uma criança não acorda numa manhã determinada a magoar as pessoas à sua volta. O que acontece pelo caminho, desde o nascimento até ao momento em que o ser humano escolhe semear a morte e a destruição para propósitos políticos, religiosos ou ideológicos, é frequentemente o resultado do seu envolvente e da sua educação.
Muitos pais e educadores podem testemunhar que, para além de factores como a pressão de grupos e a televisão, os jovens de hoje estão altamente expostos às redes sociais e a fontes de informação electrónica, o que aumenta o risco de radicalização. De facto, a ligação entre a radicalização através da internet e os ataques terroristas nas democracias ocidentais tem sido bem documentada nos últimos anos.
No entanto, um dos aspectos do processo de radicalização é amplamentente ignorado — o papel dos líderes políticos e instituições educacionais / figuras religiosas. Quando a liderança decide perseguir os seus objectivos políticos, através do terrorismo e de outras formas de legitimação da violência, irá fazer uso dos seus sistemas governamentais e educacionais para encorajar os cidadãos a perpetrarem actos de violência; irá enaltecer e glorificar os que cometerem aqueles comportamentos, abstendo-se de os condenar. No decorrer da história, são estes tipos de lideranças que motivam milhões a matar os seus irmãos e a estar prontos a sacrificar a sua própria vida por ideologias ilusórias. O séc. XX testemunhou demasiadas políticas assassinas e decadentes deste género.
No Médio Oriente de hoje em dia, estas são também as políticas da liderança Palestiniana. É o caso dos jovens Palestinianos "lone wolfs" que atacam com facas, disparam e atropelam cidadãos Israelitas, enquanto a Autoridade Palestiniana (AP) publicamente encoraja estes actos louvando os perpretadores, ao invés de condenar o assassinato de vidas inocentes. Crianças com idades entre os 13 e os 16 anos não têm vontade natural para ir a correr até à cozinha, agarrar numa faca e esfaquear pessoas que não conhecem.
Contudo, essas mesmas crianças Palestinianas ouvem desde cedo os seus educadores e líderes louvar o assassinato de Judeus e glorificar aqueles que organizam ataques terroristas. Os seus anos de infância são preenchidos de ódio, a começar pelos programas infantis no canal oficial da AP.
O jovem Murad Bader Abdullah Adais, de apenas 16 anos, personifica este modelo quando, em Janeiro de 2016, assassinou Dafna Meir de 38 anos, mãe de seis, que nunca conhecera anteriormente. Ele apenas a odiava por ser Judia, de acordo com os cruéis valores nos quais tinha sido educado.
Enquanto que, em países normais, o manuseamento de armas não faz parte da actividade normal das crianças em idade escolar, em muitos campos de Verão Palestinianos, as crianças usam vestes de soldado e ocupam o seu tempo em actividades pseudo-militares, direccionadas a uma educação que as motiva para a morte de Judeus.
Os media Palestinianos também almejam glorificar aqueles que escolhem o caminho do terror. A vontade dos terroristas é receber uma proeminente cobertura nos media tradicionais e sociais. As suas famílias ganham respeito e apoio financeiro da Autoridade Palestiniana ou da OLP. Os Palestinianos condenados por assassinato em prisões Israelitas recebem um "salário" e pagamentos adicionais são feitos às famílias dos terroristas que foram mortos ("Shaheeds"). Nomes de ruas são dados em homenagem aos bombistas suicidas, tal como aos recém-nascidos.
Um facto é que o terror que Israel está a atravessar há demasiado tempo nada tem a ver com circunstâncias naturais ou frustações devido à pobreza ou desemprego; é sim uma consequência directa de uma ideologia pro-activa, criada pelo homem, de ódio e incitamento.
A alternativa existe e está ao nosso alcance. A paz entre os Palestinianos e os seus vizinhos Israelitas irá ser alcançada apenas quando a liderança Palestiniana renunciar à sua política de inflamar hostilidades contra Judeus e quando direccionar o seu povo para uma coexistência genuína com os vizinhos Judeus, destinados a viver lado a lado.
Embaixadora de Israel
TZIPORA RIMON
20/04/2016 - 17:25
Público
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