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O Sol não serve apenas para alavancar o turismo
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O Sol não serve apenas para alavancar o turismo
A energia solar representa apenas 2% do total de energia consumida em Portugal. Que ilações podemos tirar deste facto? Que a maioria dos decisores acha que o Sol serve apenas para alavancar o turismo, assevera Raul Santos, da SunEnergy.
De 4 a dia 7 de maio, o consumo de eletricidade em Portugal foi assegurado integralmente por fontes renováveis.
Foram 107 horas seguidas durante as quais não se recorreu a qualquer fonte de produção de eletricidade não renovável, em particular à produção em centrais térmicas a carvão ou a gás natural. Ora, isto acontece num momento em que temos assistido a dias intermináveis de chuva e vento.
Como sabemos, Portugal é reconhecido mundialmente por ser um país de muito sol. Prova desse facto é que o número médio anual de horas de sol varia entre as 2.200 e as 3.000, enquanto, por exemplo, na Alemanha varia entre as 1.200 e as 1.700 h.
Aqui surge um problema e uma contradição: com 47% do total de consumo de energia elétrica em Portugal produzida por energias renováveis no último ano, a juntar ao número de horas de sol que temos, a energia solar contribuiu apenas com 2% para o bolo.
Sim, leu bem, 2%.
Que ilações podemos tirar deste facto? Que a maioria dos decisores acha que o Sol serve apenas para alavancar o turismo.
Mas, isso está longe de ser verdade. Na realidade, com políticas adequadas, as energias renováveis podem servir para alavancar toda a economia, pela via da poupança energética, essencial para a competitividade das empresas portuguesas. Estamos a falar de poupanças que poderão chegar aos 50%, dependendo do perfil de consumo da empresa.
Assim podemos criar mais emprego especializado e continuar a contribuir para a coesão territorial, em virtude de a generalidade dos projetos se encontrarem localizados em áreas menos favorecidas e, em muitos casos, em vias de desertificação.
De acordo com um estudo recente da Associação de Energias Renováveis (APREN), o número de empregos diretos e indiretos criados pelo setor das energias renováveis em 2013 foi de 2811 e 37.916, respetivamente.
Estima-se que estes valores em 2020 passem a 4602 e 53.930. Portugal tem de reduzir a sua fatura energética anual na ordem dos 5,7 mil milhões de euros. O sol não pode servir apenas para alavancar o turismo, mas toda a nossa economia.
Por Raul Santos,
Partner da SunEnergy
Publicado em: 17/05/2016 - 19:17:27
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