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O Marítimo é especial

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Mensagem por Admin Sex maio 20, 2016 11:06 am

O Marítimo é especial 15_Joao_Pedro_Vieira

Esta não é uma história colectiva única: é a vida de gerações de madeirenses que se repete a cada a uma que passa.

Na nossa e entre alguns dos nossos, crescemos, estudámos e fizemos desporto mais ou menos todos nos mesmos lugares. Depois veio o tempo, as escolhas difíceis e os rumos separados. A N. fez tudo no tempo certo e pelo meio trabalhou duas vezes o que nenhum de nós trabalhou; o A. recuperou o tempo perdido e na paz de sempre meteu-se a caminho, sem deixar o Marítimo para trás; a L. foi para Paris; o F. para Eydoche; o R. para Londres; o V. para Praga; e o F. andou por Lisboa e Londres, até aterrar no Funchal. Uns são do Porto, outros do Sporting, alguns do Benfica e poucos nem do Marítimo são. O P., por exemplo, é só do Benfica e nunca esteve nos Barreiros até esta época. Hoje somam-se aos deste lado o O., que vem da Madeira com uma mala carregada com os sonhos de uma geração à espera de mudança, e o D. com a mala cheia com o costume e o discurso do PPD. 

As histórias individuais de um grupo sem fim não interessam aos leitores, mas o colectivo serve para pintar-lhes o quadro de mais uma geração espalhada pelo país e pelo mundo, dividida pelo tempo, pela distância, pela profissão, pela política e pela bola. Acima de tudo dividida pela circunstância difícil de viver e trabalhar em sítios tão diferentes e tão distantes, porque a vida a isso obriga. Sei bem que nada disto é novo, que foi sempre assim, com todas as gerações anteriores à nossa - mas é sempre mais difícil quando se trata da vida da nossa gente e quando se acaba a jovem e inocente ilusão de que connosco será diferente. 

Vão-se os anéis, sobram os dedos - e o que nos resta como consolo é mesmo o que a vida ensinou a todos: longe de casa, não há bandeira que una mais que a azul e amarela da Região, nem há momento em que a vejamos mais do que no dia em que jogam os nossos. Para o caso é invariavelmente o Marítimo. Aprendemos todos deste lado a ser mais do Marítimo do que fomos em anos e anos de idas aos Barreiros: aprendemo-lo na Luz, em Alvalade, em Belém, em Setúbal, em Inglaterra, em França e em todos os outros sítios onde tantos vão estando com o Marítimo. 

Alguns dos que nunca foram, aprenderam a ser, mesmo que por um dia só: porque fora de casa é ainda mais difícil, mas sabe melhor.

No Marítimo estamos juntos como antigamente, com a jovem e inocente ilusão de sempre: a de que 90 minutos depois seremos felizes como antes. O que o resto divide - como a bola jogada em casa na penúltima jornada - o Marítimo une fora. E enquanto for assim, ser do Marítimo continuará a ser sinónimo de ser madeirense duas vezes.

Não havendo nada que apague a saudade de casa, há o Marítimo que atenua, esse clube especial e diferente -  não por ser grande, mas por ser o da nossa gente. Até logo, Coimbra!

João Pedro Vieira Médico Interno
Diário de Notícias da Madeira 
Sexta, 20 de Maio de 2016
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