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Os britânicos e as suas tradições

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Os britânicos e as suas tradições Empty Os britânicos e as suas tradições

Mensagem por Admin Sex maio 27, 2016 10:55 am

Nós, os britânicos, orgulhamo-nos muito das nossas tradições. São uma parte importante da nossa vida enquanto comunidade. De vez em quando, porém, temos de reconhecer que estas tradições podem parecer um pouco peculiares aos olhos dos outros!

Hoje, 27 de Maio, eu e todos os diplomatas e funcionários públicos britânicos entrámos em ‘purdah’. Este é o período imediatamente antes de eleições (ou referendos) no Reino Unido, durante o qual são impostas restrições muito rigorosas quanto à utilização dos recursos públicos e à promoção das políticas governamentais. O nome tem a sua origem na palavra persa ‘pardeh’ – que significa "cortina" ou "véu" usado para separar homens e mulheres em algumas sociedades muçulmanas ou hindus. Assim, a partir de hoje, o Governo britânico está proibido de fazer anúncios sobre novas iniciativas ou opções políticas.

Nós, os britânicos, orgulhamo-nos muito das nossas tradições. São uma parte importante da nossa vida enquanto comunidade, ajudando a unir-nos e a fortalecer a nossa identidade. Indirectamente, as tradições contribuem também para atrair turistas: em Inglaterra, por exemplo, o turismo contribui com 106 mil milhões de libras para o nosso PIB e representa 2,6 milhões de empregos. De vez em quando, porém, temos de reconhecer que estas tradições podem parecer um pouco peculiares aos olhos dos outros!

No dia 18 de Maio, muitos terão visto imagens do Discurso da Rainha Isabel II no Parlamento britânico. Esta cerimónia assinala a abertura formal do Parlamento e define a agenda do Governo para o próximo ano, delineando políticas e propostas de legislação. É a única ocasião ordinária em que os três elementos constituintes do Parlamento se encontram – a Soberana, a Câmara dos Lordes e a Câmara dos Comuns.

O que eventualmente não saberão é que por trás de toda a pompa e circunstância, existem alguns elementos da nossa tradição parlamentar tipicamente britânica que se desenrolam fora da vista do público. Por exemplo, quando os guarda-costas da Família Real revistam cerimoniosamente as caves do Palácio de Westminster (o Parlamento) à procura de explosivos – numa alusão à conspiração de Guy Fawkes de 1605; quando um dos deputados da Câmara dos Comuns é mantido refém no Palácio de Buckingham enquanto a Rainha está no Parlamento, como forma de garantir o seu regresso em segurança – remontando ao tempo da Guerra Civil entre a Monarquia e o Parlamento no século XVII; ou quando as portas da Câmara dos Comuns são fechadas na cara do representante da Monarca – ritual que remete para a mesma época, simbolizando a independência desta Câmara perante a Monarquia. 

É curioso notar também que na sala onde a Rainha coloca o manto cerimonial e a coroa – o chamado Robing Room – está exposta uma cópia da condenação à morte de Carlos I para lembrar o que acontece quando os monarcas interferem com o Parlamento! Estas tradições em si mesmas não têm hoje em dia qualquer “objectivo”, mas servem para recordar que houve um tempo em que a democracia parlamentar era algo pelo qual era preciso lutar ou que justificava abdicar da própria vida.

Do Discurso da Rainha deste ano gostaria de salientar o compromisso para uma recuperação económica sustentada e o reforço do papel do Reino Unido no plano internacional. Entre as prioridades do Governo destacam-se mais oportunidades para os mais desfavorecidos, a criação de mais postos de trabalho e oportunidades de estágios e a reforma do sistema prisional, bem como fazer do Reino Unido um líder mundial na economia digital e no desenvolvimento das tecnologias para novas formas de transporte. Internacionalmente, este Governo está empenhado em combater as alterações climáticas, resolver os grandes desafios económicos, humanitários e de segurança com que nos deparamos hoje em dia, nomeadamente o conflito na Ucrânia, combater o Daesh e restabelecer a paz na Síria, assim como apoiar a prossecução dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

Neste ano de 2016 assinalamos também o 90º aniversário da Rainha Isabel II. Tem sido um percurso de vida notável e, para muitos de nós, ela é a única Chefe de Estado que conhecemos. No ano passado tornou-se a Monarca com o reinado mais longo da nossa história – ultrapassado a sua trisavó, a Rainha Vitória – e um dos mais longos em todo o mundo. Até à data, ela já trabalhou com 12 primeiros-ministros  diferentes e foi contemporânea de 12 Presidentes dos Estados Unidos e 7 Papas. Representou o nosso país no estrangeiro em 266 visitas oficiais a 116 diferentes países – incluindo duas vezes a Portugal.

Tem sido uma vida dedicada à causa pública – um exemplo para todos nós que optámos por servir o nosso país.  E tem conduzido cuidadosamente os destinos do Reino Unido na prosperidade e na adversidade. Tal como as nossas tradições, a Rainha tem sido um garante da estabilidade e continuidade num mundo em constante mudança.

00:05 h
Kirsty Hayes, Embaixadora Britânica
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