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Uma maioria sem qualidades
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Uma maioria sem qualidades
A melhor geringonça a que aderi recentemente é o gravador de emissões de televisão. Permite expurgar o que interessa do lixo geral (publicidade histérica incluída) e ver, ou rever, coisas que passaram despercebidas. Foi assim que assisti em diferido à prédica semanal do bispo emérito do Bloco, o prof. Louçã, na SIC Notícias. É mais produtivo prestar atenção a um adversário inteligente do que a um idiota nosso. Louçã instruiu-me sobre o funcionamento da maioria parlamentar de Esquerda, por um lado, e acerca das desconfianças (presumivelmente as do Bloco em versão não gritada) quanto à eficácia governativa, por outro. "Pontos fortes" serão as papeletas assinadas entre os três partidos da maioria e a Sra. D. Apolónia, cuja calibragem por parte do PS é assegurada pelo dr. P. Nuno Santos e pelo sr. César. "Pontos fracos" são o cerco ao crescimento económico e ao investimento (Louçã pode ser trotskista mas é economista e não é parvo), e a circunstância de Costa não ter um "número dois" político no Governo. Augusto Santos Silva não existe. O que transforma Costa - ele famosamente não se nega ao exercício - no "vai a todas", ou seja, no Governo. Talvez por isso, e aqui despeço-me de Louçã, o chefe da maioria esteja a entrar no segundo semestre da sua aventura privativa mais apertado do que quando começou. A parte radical da maioria, incluindo a veneranda Juventude Socialista, não larga questões transcendentes para o futuro da pátria: a "prioridade" de poder mudar de sexo aos 16 anos, legalizar a prostituição sem perguntar às e aos profissionais o que é que acham disso e conseguir aviar drogas leves na mercearia e no Continente. Radicais e PC também não querem ouvir falar em "recuar" nas santinhas reversões e, muito menos, na Europa que não recua nas "regras". Até o Doutor Marcelo, bem assessorado em matéria orçamental e financeira, deixou cair que o optimismo governativo precisa de revisão perante uma conjuntura económica nacional e internacional que não encaixa na autarcia política de Costa. Sem perplexidades, o chefe da maioria anunciou entretanto uma "nova cultura política". Deve estar a referir-se às manobras de "engenharia social" protagonizadas por Alexandra Leitão, a verdadeira ministra da Educação, e à retórica verbal agressiva da maioria. Como no caso dos contratos de associação, o problema geral de Costa é de qualidade, ou da falta dela, e não de quantidade. Ele vai ver.
O autor escreve segundo a antiga ortografia
JURISTA
JOÃO GONÇALVES
30 Maio 2016 às 00:02
Jornal de Notícias
O autor escreve segundo a antiga ortografia
JURISTA
JOÃO GONÇALVES
30 Maio 2016 às 00:02
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