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Mensagem por Admin Qui Jun 16, 2016 12:09 pm

Tudo o que a direita diz é contra o cidadão e tudo o que a esquerda diz é para bem do povo. Porque, mais uma vez, a realidade não interessa, a honestidade é um conceito mutável e moldável ao sabor do momento e das conveniências.

Começo este texto por afirmar que não sou dos que vêem na emigração uma tragédia. Num mundo global, é normal que quem procura trabalho, o faça por critérios diferentes dos que vigoravam há vinte anos. Se o mercado de trabalho inglês na área da saúde paga melhor e tem mais vagas, é normal que os jovens o prefiram. Se as engenharias portuguesas são bem reputadas e procuradas pelas empresas alemãs, não é expectável que um jovem português não considere esta via. Se houver vagas para professores de português em França, não me parece mal que haja quem aproveite a oportunidade.

Ao contrário do que se diz, este trânsito laboral não se dá só dos países mais pobres para os mais ricos. Dá-se pela mais fácil idenficação de oportunidades, de conjunturas e de áreas de epecialização. Há muitos médicos espanhois a trabalhar em Portugal, engenheiros texteis alemães e belgas que aqui fizeram vida, gestores estrangeiros de países mais a norte que se encantam com o nosso país e modo de vida e aqui se fixam, apenas para citar alguns exemplos.

Esta é a realidade. Sem dramas. Sem deturpações demagógicas e populistas.

Dito assim, não me choca em concreto o apelo que António Costa fez aos professores portugueses a partir de Paris. Identificou uma oportunidade, contextualizou-a e divulgou-a. Como Pedro Passos Coelho quando fez exactamente o mesmo discurso. O que nos deve fazer pensar é a coerência e a honestidade destas declarações, não é a sua razoabilidade ou pertinência.

António Costa passou tempo demais a vociferar de punho em riste contra um primeiro-ministro legitimamente eleito, acusando-o de insensibilidade, de desumanidade, de crime contra toda uma geração que se via obrigada a emigrar. António Costa classificou a saída de quadros portugueses para o estrangeiro como uma tragédia nacional a que poria fim sem apelo, nem agravo. António Costa combateria este fenómeno, que classificou de flagelo, com mais e mais emprego, com uma auto-suficiência milagrosa, fruto das milagrosas políticas de esquerda e extrema-esquerda em curso.

António Costa, sem pestanejar, desdisse tudo o que havia dito. Foi igual a si próprio. A coerência, a honestidade intelectual, o compromisso são obstáculos menores sobre os quais Costa saltita alegremente, na ânsia de ver passar um dia de mandato de cada vez. É o tal problema insanável entre a esquerda e a realidade, de que não me canso de falar.

Quando Passos Coelho fala de emigração, a esquerda e os seus braços armados falam em choro e ranger de dentes. Vieram os sindicatos para a rua e tentaram parar o país que arduamente queria sair da crise. Multiplicaram-se os analistas bem pensantes a dissecar a profunda insensibilidade de Passos, bramindo contra a sua desumanidade. Convenientemente, a comunicação social exibia o drama das famílias destroçadas na despedida da filha que ia para Londres a duas horas de distância dos pais. Da academia, vinha o lamento por uma geração perdida. E, num embuste tão desonesto quanto oportunista, a esquerda ressuscitou o fantasma da emigração dos anos 60 salazaristas. Só faltou uma balada do Tordo.

É toda esta gente que hoje assobia para o lado. Porque tudo o que a direita diz é contra o cidadão e tudo o que a esquerda diz é para bem do povo. Porque, mais uma vez, a realidade não interessa, a honestidade é um conceito mutável e moldável ao sabor do momento e das conveniências. A onda de silêncio é ensurdecedora. Mário Nogueira, o grande educador, aparece tão titubiante quanto ridículo a fingir-se zangadinho. Talvez pela instabilidade meteorológica, não há “manifes” convocadas. Os pensadores da linha dita justa estão todos a meditar em silêncio. As famílias já não sofrem com a separação porque foi sugerida por uma alma boa e amiga. Uma vergonha!

Costa terá dito nas redes sociais, na melhor erudição que lhe assiste, que uma coisa era a Estrada da Beira, e outra coisa a beira da estrada. Pois. Também convém não confundir a obra-prima do mestre com a prima do mestre-de-obras.

00:05 h
Raul de Almeida, Consultor
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