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Remain, porque são insubstituíveis
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Remain, porque são insubstituíveis
O governo britânico, com David Cameron na frente de luta, já gastou todos os argumentos a favor do bremain e contra o brexit. Esta última - a saída do Reino Unido da União Europeia - irá, na opinião de primeiro-ministro britânico, resultar na destruição de centenas de milhares de empregos; não resolverá, como defendem os seus oposicionistas, a situação caótica da imigração no país; a saída da União Europeia será definitiva - uma escolha sem retorno - e afastará o Reino Unido dos seus parceiros e vizinhos; e, apelando à inflamada honra britânica, disse: "Não penso que o Reino Unido seja, ao fim de contas, um desistente, penso que nós ficamos e lutamos." A poucas horas do referendo, Cameron rodeia-se, ainda, dos mais variados estudos para tentar convencer os indecisos e desempatar - o empate é o resultado previsto pelas sondagens mais recentes. A The Economist Intelligence Unit, por exemplo, antevê que o PIB real, em 2020, será 6% inferior às expectativas atuais, caso o Reino Unido deixe a União Europeia. Aliás, Cameron, o dono da ideia deste referendo, num gesto populista nas últimas eleições, já pediu para que os britânicos descontentes com a sua governação não usem o referendo para o punir.
A poucas horas do momento do voto, os dados estão lançados. O que espero é que os apoiantes da permanência do Reino Unido vençam o referendo e que, sobretudo, consigam, ainda, convencer os mais jovens da importância de votar, na quinta-feira, e da enorme relevância desta decisão. Porque o brexit seria prejudicial para o Reino Unido e para a própria Europa. Como disse, ontem, Marcelo, seria mais uma tentação para o extremismo, mais uma brecha numa união de países, que mal e bem, tem conseguido preservar a paz no continente. É nisto que os jovens britânicos, que tal como os portugueses parecem cada vez mais afastados da política, deveriam pensar. Uma permanência hoje não é, de todo, uma condenação perpétua à União Europeia. O contrário não é bem assim. Valerá, por isso, a pena ponderar bem onde colocar a cruz no boletim de voto. Por tudo o que já foi dito contra o brexit e a favor do remain, mas, sobretudo, porque também eu acredito numa ideia fundamental, defendida, ontem, por Martin Wolf na sua habitual coluna no Financial Times: "Eu acredito que a decência tranquila, as tradições democráticas e o liberalismo que os britânicos nos proporcionam são algo insubstituível na Europa", disse Wolf. Ao longo das últimas décadas, o Reino Unido marcou, indiscutivelmente, as políticas e os valores europeus. Eles perderão com a saída da União Europeia, mas a União Europeia, mesmo que continue a relacionar-se com o seu principal parceiro económico, sofrerá uma dura perda, espero que não irreparável.
O governo britânico, com David Cameron na frente de luta, já gastou todos os argumentos a favor do bremain e contra o brexit. Esta última - a saída do Reino Unido da União Europeia - irá, na opinião de primeiro-ministro britânico, resultar na destruição de centenas de milhares de empregos; não resolverá, como defendem os seus oposicionistas, a situação caótica da imigração no país; a saída da União Europeia será definitiva - uma escolha sem retorno - e afastará o Reino Unido dos seus parceiros e vizinhos; e, apelando à inflamada honra britânica, disse: "Não penso que o Reino Unido seja, ao fim de contas, um desistente, penso que nós ficamos e lutamos." A poucas horas do referendo, Cameron rodeia-se, ainda, dos mais variados estudos para tentar convencer os indecisos e desempatar - o empate é o resultado previsto pelas sondagens mais recentes. A The Economist Intelligence Unit, por exemplo, antevê que o PIB real, em 2020, será 6% inferior às expectativas atuais, caso o Reino Unido deixe a União Europeia. Aliás, Cameron, o dono da ideia deste referendo, num gesto populista nas últimas eleições, já pediu para que os britânicos descontentes com a sua governação não usem o referendo para o punir.
A poucas horas do momento do voto, os dados estão lançados. O que espero é que os apoiantes da permanência do Reino Unido vençam o referendo e que, sobretudo, consigam, ainda, convencer os mais jovens da importância de votar, na quinta-feira, e da enorme relevância desta decisão. Porque o brexit seria prejudicial para o Reino Unido e para a própria Europa. Como disse, ontem, Marcelo, seria mais uma tentação para o extremismo, mais uma brecha numa união de países, que mal e bem, tem conseguido preservar a paz no continente. É nisto que os jovens britânicos, que tal como os portugueses parecem cada vez mais afastados da política, deveriam pensar. Uma permanência hoje não é, de todo, uma condenação perpétua à União Europeia. O contrário não é bem assim. Valerá, por isso, a pena ponderar bem onde colocar a cruz no boletim de voto. Por tudo o que já foi dito contra o brexit e a favor do remain, mas, sobretudo, porque também eu acredito numa ideia fundamental, defendida, ontem, por Martin Wolf na sua habitual coluna no Financial Times: "Eu acredito que a decência tranquila, as tradições democráticas e o liberalismo que os britânicos nos proporcionam são algo insubstituível na Europa", disse Wolf. Ao longo das últimas décadas, o Reino Unido marcou, indiscutivelmente, as políticas e os valores europeus. Eles perderão com a saída da União Europeia, mas a União Europeia, mesmo que continue a relacionar-se com o seu principal parceiro económico, sofrerá uma dura perda, espero que não irreparável.
22 DE JUNHO DE 2016
00:01
Sílvia Oliveira
Diário de Notícias
A poucas horas do momento do voto, os dados estão lançados. O que espero é que os apoiantes da permanência do Reino Unido vençam o referendo e que, sobretudo, consigam, ainda, convencer os mais jovens da importância de votar, na quinta-feira, e da enorme relevância desta decisão. Porque o brexit seria prejudicial para o Reino Unido e para a própria Europa. Como disse, ontem, Marcelo, seria mais uma tentação para o extremismo, mais uma brecha numa união de países, que mal e bem, tem conseguido preservar a paz no continente. É nisto que os jovens britânicos, que tal como os portugueses parecem cada vez mais afastados da política, deveriam pensar. Uma permanência hoje não é, de todo, uma condenação perpétua à União Europeia. O contrário não é bem assim. Valerá, por isso, a pena ponderar bem onde colocar a cruz no boletim de voto. Por tudo o que já foi dito contra o brexit e a favor do remain, mas, sobretudo, porque também eu acredito numa ideia fundamental, defendida, ontem, por Martin Wolf na sua habitual coluna no Financial Times: "Eu acredito que a decência tranquila, as tradições democráticas e o liberalismo que os britânicos nos proporcionam são algo insubstituível na Europa", disse Wolf. Ao longo das últimas décadas, o Reino Unido marcou, indiscutivelmente, as políticas e os valores europeus. Eles perderão com a saída da União Europeia, mas a União Europeia, mesmo que continue a relacionar-se com o seu principal parceiro económico, sofrerá uma dura perda, espero que não irreparável.
O governo britânico, com David Cameron na frente de luta, já gastou todos os argumentos a favor do bremain e contra o brexit. Esta última - a saída do Reino Unido da União Europeia - irá, na opinião de primeiro-ministro britânico, resultar na destruição de centenas de milhares de empregos; não resolverá, como defendem os seus oposicionistas, a situação caótica da imigração no país; a saída da União Europeia será definitiva - uma escolha sem retorno - e afastará o Reino Unido dos seus parceiros e vizinhos; e, apelando à inflamada honra britânica, disse: "Não penso que o Reino Unido seja, ao fim de contas, um desistente, penso que nós ficamos e lutamos." A poucas horas do referendo, Cameron rodeia-se, ainda, dos mais variados estudos para tentar convencer os indecisos e desempatar - o empate é o resultado previsto pelas sondagens mais recentes. A The Economist Intelligence Unit, por exemplo, antevê que o PIB real, em 2020, será 6% inferior às expectativas atuais, caso o Reino Unido deixe a União Europeia. Aliás, Cameron, o dono da ideia deste referendo, num gesto populista nas últimas eleições, já pediu para que os britânicos descontentes com a sua governação não usem o referendo para o punir.
A poucas horas do momento do voto, os dados estão lançados. O que espero é que os apoiantes da permanência do Reino Unido vençam o referendo e que, sobretudo, consigam, ainda, convencer os mais jovens da importância de votar, na quinta-feira, e da enorme relevância desta decisão. Porque o brexit seria prejudicial para o Reino Unido e para a própria Europa. Como disse, ontem, Marcelo, seria mais uma tentação para o extremismo, mais uma brecha numa união de países, que mal e bem, tem conseguido preservar a paz no continente. É nisto que os jovens britânicos, que tal como os portugueses parecem cada vez mais afastados da política, deveriam pensar. Uma permanência hoje não é, de todo, uma condenação perpétua à União Europeia. O contrário não é bem assim. Valerá, por isso, a pena ponderar bem onde colocar a cruz no boletim de voto. Por tudo o que já foi dito contra o brexit e a favor do remain, mas, sobretudo, porque também eu acredito numa ideia fundamental, defendida, ontem, por Martin Wolf na sua habitual coluna no Financial Times: "Eu acredito que a decência tranquila, as tradições democráticas e o liberalismo que os britânicos nos proporcionam são algo insubstituível na Europa", disse Wolf. Ao longo das últimas décadas, o Reino Unido marcou, indiscutivelmente, as políticas e os valores europeus. Eles perderão com a saída da União Europeia, mas a União Europeia, mesmo que continue a relacionar-se com o seu principal parceiro económico, sofrerá uma dura perda, espero que não irreparável.
22 DE JUNHO DE 2016
00:01
Sílvia Oliveira
Diário de Notícias
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