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Mensagem por Admin Qui Jun 23, 2016 10:59 am

Pela primeira vez desde que tenho o gosto e a honra de escrever no Económico, abordarei três temas distintos num mesmo artigo, porque a actualidade assim o impõe. Só hoje fará sentido falar sobre estes temas, mais tarde seria analisar o passado.

   1. Hoje, quinta-feira, discute-se o futuro do Económico. A circunstância financeira que envolve este órgão de comunicação social, e a fantástica equipa que o erigiu e mantém, é pública. Há um passivo financeiro conhecido, há um activo humano e profissional com méritos inquestionáveis, há uma marca única no seu sector, há um público que não desiste. O Económico tem sido um caso ímpar de resistência, de sucesso na adversidade, fruto do esforço, dedicação e qualidade da equipa que não se conforma com o seu desaparecimento injustificado.

Há poucos dias, uma tal Sra. Matamouros deixou escapar, tentando condicionar a assembleia que hoje tem lugar, que nada mais restará do que matar o Económico. Segundo a mesma, a culpa será de um dia de greve que os trabalhadores fizeram. Apesar das diversas faltas de vergonha a que assistimos todos os dias, esta vai directamente para o podium. Se há Económico, é exclusivamente por causa dos tais jornalistas que fizeram um dia de greve. Este argumento é de uma desonestidade que indigna qualquer pessoa que, como eu, conhece estes extraordinários profissionais.

Resumindo, há uma equipa de excepção, um título de referência que continua a liderar no sector apesar das adversidades, há público e há uma licença de televisão em causa. Há, portanto, tudo para dar certo com uma gestão correcta. Seria o primeiro orgão de comunicação social a fechar em Portugal nestas condições!

É imperioso saber o que pensam os agentes políticos sobre este processo e a sua condução. O Parlamento tem obrigações concretas nesta matéria e criou uma tradição saudável no passado de se assumir como garante da pluralidade e liberdade de imprensa. Na sociedade civil, seria altura de voltar a ouvir a indignação daqueles que se revoltam com a transformação de uma sala de cinema onde não iam, de uma loja antiga que não frequentam, de uma livraria onde não compram livros... Estranhos tempos, estes, em que uma iminente machadada no pluralismo e liberdade de imprensa é vista com a apatia cúmplice dos que só vêem em determinada direcção. Espero, faço votos, que impere o bom senso e a dignidade, tendo em conta a liberdade de informação, a diversidade e a própria Democracia.

   2. Hoje, quinta-feira, os britânicos irão às urnas decidir da sua permanência, ou não, na União Europeia. Já disse nestas páginas o que entendo sobre um eventual ‘Brexit’. O “Founding Father” da nação americana, John Dickinson, terá dito pela primeira vez “Together we stand, divided we fall”; os Pink Floyd pegaram na frase e relembraram-na à minha geração. Aqueles de nós que lêem a Bíblia lembram-se das passagens do Novo Testamento dos Evangelhos de Mateus ou de Lucas, que nos falam sobre a divisão das nações ou dos reinos e da sua queda por essa mesma divisão. A capa da última Economist, tomando claramente partido, diz-nos isto mesmo. Acredito na Europa com todos os que fazem uma Europa forte, solidária e com sentido. Respeitarei a vontade democraticamente expressa dos britânicos, mas espero fervorosamente que se afirmem hoje Europeus.

   3. Por fim, o terceiro tema inescapável da actualidade, a Comissão de Inquérito à actividade da Caixa Geral de Depósitos. Se a compreendi inicialmente como normal e desejável, hoje tenho a certeza absoluta que, mais do que normal e desejável, é imperativa e indispensável.

Faz agora uma semana, vimos mais um lamentável espectáculo político de Costa. Ao anúncio da proposta de Comissão de Inquérito feito por Luis Montenegro, Costa dava entusiasticamente as boas-vindas à iniciativa no Parlamento; enquanto nos corredores, em tom seráfico, Carlos César anunciava o chumbo do PS! Tamanha desonestidade política é um escândalo em qualquer parte do mundo; vai-se tornando banal por cá, ao fim de uns meses de Costa e dos seus a destruir, sem pudor nem remorso, o futuro dos portugueses.

De repente, Sócrates sente-se na necessidade de vir falar sobre a Caixa. O Bloco, que dizia sempre querer saber tudo, doesse a quem doesse, pede silêncio e não quer falar sobre o assunto, afinando pelo diapasão socialista. A esquerda mostra uma preocupação inaudita! Quer manifestamente silenciar o que se possa vir a saber.

Verdade seja dita e justiça seja feita, Passos Coelho foi o homem que teve a coragem de enfrentar o BES contra o poder instituído e contra os pais do Partido Socialista. Hoje volta a mostrar não estar refém de nada, nem de ninguém, com a proposta desta Comissão de Inquérito. Nos dias que correm, no estado em que Costa mergulhou o país, esta coragem de Passos não é negligenciável.

Com o pânico da esquerda e a suspeição legítima de que se quer esconder algo que desconhecemos, a Caixa precisa mais do que nunca da Comissão de Inquérito, de um trabalho sério e transparente que a liberte da desconfiança em que o medo revelado por esta gente dos “interesses” a mergulhou. A bem de um banco do Estado forte, credível e exclusivamente ao serviço desse mesmo Estado e dos cidadãos que o suportam.

00:05 h
Raul de Almeida, Consultor
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