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Segurança, uma questão de sensibilidade?
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Segurança, uma questão de sensibilidade?
Na edição do JM de 19 de junho, foi publicada uma notícia que dava conta, nas palavras do presidente da Câmara da Calheta, que “há sensibilidade total do governo regional” para o problema da falta de segurança devido à queda de pedras e deslizamentos de terras, na via que liga o Estreito da Calheta ao Jardim e ao Paúl do Mar. Não deixa de ser uma boa notícia, mas sensibilidade não chega, como o próprio assume.
Na verdade, as condições de insegurança na estrada que agora sensibilizam o governo sempre existiram e não foi a falta de aviso e informação que impediram a resolução do problema. Quando havia dinheiro não se pensou convenientemente numa alternativa a esse troço. Preferiu investir-se 4 milhões de euros numa promenade que serviu para alimentar os lobbies do cimento e destruir a frente marítima do Jardim do Mar. Não houve interesse genuíno em conciliar as condições naturais existentes, com todo o potencial que apresentava, e a necessidade de consolidação da escarpa.
Em vez disso, teria sido importante para a economia local e regional, alicerçado no desenvolvimento turístico, assegurar bons acessos ao mar, onde era requerido, ao mesmo tempo que se apostava na preservação das caraterísticas inatas. Praias de calhau miúdo e de areia escura desapareceram depois de 20 anos de extração ininterrupta de inertes para construção civil. O que temos é o que resta de um programa de artificialização da costa mal conseguido.
É lamentável. Quando havia dinheiro, não havia sensibilidade do governo; agora há sensibilidade e não há dinheiro. Ao menos não se perca a oportunidade de recorrer aos fundos disponibilizados através do programa PO SEUR 2014-20, cujo eixo II prevê 401 milhões de euros para a adaptação às alterações climáticas e prevenção de riscos, o que pode enquadrar um investimento para a consolidação da escarpa sobranceira à via de circulação.
Mas porque hoje se comemoram os 514 anos de elevação da Calheta a Vila, não posso deixar de saudar todos os calhetenses, incluindo os aqueles que tiveram de emigrar e sobretudo os que estão hoje a viver um clima de grande instabilidade e incerteza na Venezuela, terra que acolhe milhares de nossos conterrâneos.
Sofia Canha Deputada do PS
Diário de Notícias da Madeira
Sexta, 24 de Junho de 2016
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