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Réplica da pedra de Dighton
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Réplica da pedra de Dighton
Para quem se passeia na “Promenade” do Lido, na cidade do Funchal, depara com uma pedra, de formato rectangular, sem qualquer identificação, nem indicação da razão por que está ali, num completo estado de abandono.
Esta pedra é uma réplica de um rochedo, de 40 toneladas, arrancado ao rio tucson, no Mississipi, no Estado de americano de Boston, contendo inscrições que durante muito tempo foram atribuídas a índios autóctenes, a fenicíos e a Vikings, e por último graças a um padre americano, atribuído a portugueses, isto na decada de 20 do século passado, graças a uma data nele insculpida em 1511, e o nome de Miguel Corte Real.
Qual a importância disto ? simplesmente prova que os primeiros europeus a chegar aos Estados Unidos da América, continental, foram os portugueses, se aceitarmos que na américa mais a norte, no Canadá, teriam sido os Vikings, como parecem indicar vestigios ali encontrados, e ressalvada a circunstância factual de o próprio Cristophoro Cólon, ter sido português, mas ter demandado aquele lado do oceano às ordens dos Reis de Espanha.
Temos noticia de em 1492 aquele grande almirante ter aportado às Bahamas e a Cuba, em 1493 República Dominicana, e ainda Jamaica, e em 1502 as Honduras e algumas ilhas da Venuzuela. Tudo ilhas. Tudo terras não continentais.
Miguel Corte Real, increveu na pedra de Dighton a data de 1511, a par de algumas cruzes da Ordem de Cristo, antes dos espanhois, ingleses ou outros europeus, ali terem chegado.
Um ilustre médico luso-americano, nascido em Vale de Cambra, cientista e historiador auto-didata, interessando-se pelo assunto, desenvovleu vários estudos que consolidam a tese portuguesa, utilizando várias disciplinas cientificas para o efeito.
Dotado de uma vontade indomável, Manuel Luciano da Silva consegue que o Estado do Mississipi, musealizasse o monumento, e fez reproduzir várias cópias que foi distribuindo por vários pontos do globo. Um deles foi preciasamente o Funchal.
Angariou, para o efeito, várias vontades, uma delas a empresa de transportes maritimos de João Luis Pires, tendo este, inclusivé, resolvido um intrincado problema com a chegada do objecto à alfandega de Lisboa, onde quase foi vendido em hasta pública, fruto do arresto por conta de alegadas dividas fiscais da Região Autónoma da Madeira, formalmente o destinatário final da mercadoria.
Graças à empresa de João Luís Pires, o objecto chega ao Funchal e é colocado na “promenade” do Lido, com uma placa identificadora.
Hoje essa placa não existe mais, e o monumento está solitáriamente esquecido e abandonado, num local que de resto nem é apropriado, pois passa despercebido.
Sendo a cultura um dos bens mais preciosos de um povo não seria de fazer alguma coisa ?
António Dias
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 28 de Junho de 2016
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