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A geringonça ameaça tornar o país… num calhambeque

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A geringonça ameaça tornar o país… num calhambeque Empty A geringonça ameaça tornar o país… num calhambeque

Mensagem por Admin Sex Jul 01, 2016 10:10 am

A quebra do investimento estrangeiro reflecte a percepção externa do risco e da falta de confiança nas políticas e no modelo económico prosseguido para o país.

A definição de geringonça do dicionário da língua portuguesa consiste numa construção complexa e pouco credível. Contudo, a percepção pública sobre a dita geringonça é que a mesma apesar de todos os defeitos que lhe apontavam, afinal anda e ainda está de pé. Para António Costa essa é a sua vitória política, ainda que o país esteja de novo estagnado e ameace tornar-se afinal num calhambeque.  

Com efeito, de acordo com os últimos dados publicados pelo INE, o PIB teve um aumento de apenas 0,8% em volume no 1º trimestre de 2016, refletindo várias tendências preocupantes. Desde logo, a quebra da procura externa líquida, que reflecte uma forte desaceleração das exportações de bens e serviços, sobretudo fora da União Europeia. Trata-se de um dado tanto mais preocupante, quanto Espanha – o nosso maior parceiro comercial – vive um período de crescimento mais robusto e o turismo continua em forte expansão.

A quebra das exportações significa a descontinuação parcial das políticas de diversificação do tecido empresarial e uma má notícia para o país. Se no curto prazo a aposta no consumo interno poderá dar os seus frutos (sobretudo em termos eleitorais), um decréscimo das nossas exportações e internacionalização das nossas empresas colocará em causa a balança comercial e de pagamentos (maiores necessidade de financiamento externo) e, sobretudo, compromete o nosso crescimento económico.

Numa pequena economia como a nossa, as exportações têm de valer certamente bem mais de 50% do produto, sendo uma condição indispensável ao investimento externo, modernização do tecido empresarial, inovação e criação de emprego. E é nestes pontos que residem as maiores fontes de preocupação, pois apesar do crescimento mais intenso do consumo privado, verifica-se uma contínua e forte desaceleração do investimento, público e privado, com uma consequente redução da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) – indicador que mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital.

Uma quebra no investimento e no FBCF significa que a capacidade futura de produção do país está em quebra, refletindo a desconfiança e incerteza sobre o seu futuro. E é aqui que reside a maior fonte de preocupação. A quebra do investimento estrangeiro reflete a percepção externa do risco e da falta de confiança nas políticas e no modelo económico prosseguido para o país. Para tanto contribuíram as políticas musculadas de reversão de concessões, polémica na privatização na TAP, as tensões com a Comissão Europeia ou as dúvidas sobre as projeções de crescimento.

Acrescente-se os problemas crónicos de produtividade, celeridade na justiça e excessiva carga fiscal para perceber que não basta o Portugal 2020 ou medidas de simplificação administrativa. Este é um modelo económico errado para o país e não deixa de ser assustador que uma parte do nosso Parlamento perca o seu tempo a discutir se o cartão de cidadão deverá passar a denominar-se cartão de cidadania para respeitar as diferenças de género.

Uma sugestão para os nossos parlamentares: passar a chamar os impostos de “impostas”, pois se a riqueza é de género masculino e com dificuldade em se reproduzir em Portugal, os impostos são certamente do género feminino, dada a infinita capacidade dos nossos políticos para a multiplicar. Perante o menor crescimento do PIB face ao projetado – 1,8% afigura-se nesta fase uma ilusão – parece claro que a prometida redução da carga fiscal em 2016 não passa de uma miragem.

Na política fiscal, aliás, adivinham-se mais alterações com a introdução do imposto sucessório em 2017, o último golpe na competitividade fiscal do país. Um erro colossal e que servirá apenas para satisfazer a voracidade do Bloco de Esquerda no seu ataque a qualquer forma de riqueza e satisfazer mais aumento de despesa pública.

E assim continuaremos a crescer de forma anémica, com a vantagem para a atual maioria parlamentar de poder escudar-se nos efeitos decorrentes da saída da UE por parte do Reino Unido. A geringonça chegou e o calhambeque estará para ficar. Parece música, mas não é, apenas o fado de um país eternamente adiado.

O autor escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.      

00:05 h
Samuel Fernandes de Almeida, Sócio da Vieira de Almeida & Associados
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