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O futuro sem pensar no Estado
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O futuro sem pensar no Estado
HELENA GARRIDO
A saída da troika ou, rigorosamente falando, o fim do programa de ajustamento económico e financeiro, exige que nos concentremos agora naqueles que podem ser os factores dinamizadores da prosperidade. Os próximos anos vão exigir mais investimento em sectores agrícolas e industriais e uma alteração profunda no perfil de formação das pessoas que querem trabalhar.
A troika sai de Portugal tendo no seu passivo erros nas previsões, mensagens contraditórias de Washington, Bruxelas e Lisboa e austeridades desnecessárias e ditadas por um envelope financeiro que deveria ter sido superior. Mas o passado é o passado. Para os portugueses, o futuro tem de ser agora de investimento em projectos com raízes na indústria, na distribuição e na agricultura.
A dinâmica da União Europeia, como se viu nestas eleições, recomenda que se coloque no horizonte a possibilidade de uma profunda alteração do projecto nascido em 1958.
Um país que não queira reduzir ao mínimo - que será sempre bastante violento - o custo da possível mudança na União Europeia tem de começar a olhar para a sua economia numa perspectiva de redução da sua dependência em relação ao exterior.
O novo quadro de apoio financeiro da UE tem de ser usado para alterar o perfil de produção de Portugal. Os velhos e tradicionais sectores, identificados já na década de 80 do século XX por Michael Porter, revelam-se cada vez mais ajustados, cada vez mais a serem, finalmente, concretizados.
O sector do calçado foi o primeiro a dar o salto, subindo na cadeia de valor. O turismo, graças ao que se passou em países concorrentes de Portugal, mas também à actuação inteligente das autoridades para aproveitarem a onda, começa a entrar nos mercados de maior crescimento, como o das visitas às cidades e da natureza.
O sector agrícola começa agora a ser notado, com a maturidade de negócios dirigidos por empresários com elevado nível de formação. Os sinais de pressão sobre a procura alimentar, que chegam do Oriente, estão já a determinar alterações na estratégia da grande distribuição, que pode ser determinante para desenvolver quer a agricultura como a agro-indústria. Falta ainda ver a indústria com massa crítica. Mas a tendência está instalada. Os tempos não vão ser fáceis, mas há caminhos que já estão a ser feitos para os tempos depois da troika.
27 Maio 2014, 23:00 por Helena Garrido | Helenagarrido@negocios.pt
Jornal de Negócios
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