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Amor à pátria
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Amor à pátria
Sobre a trapalhada dos governantes que vão ao futebol à boleia de empresas como a Galp nem desejo alongar-me muito, sobretudo depois de 10 999 portugueses terem dado a opinião sobre o tema, faltando apenas escutar o primeiro-ministro, António Costa, que por estar de férias e, quem sabe, na crista da onda de calor, continua a deixar arder a situação em lume brando.
Mas ontem, enquanto me divertia a conhecer as justificações dos deputados que se ausentaram do Parlamento para irem à bola - neste caso, para assistirem ao jogo das meias-finais do Euro 2016, entre Portugal e o País de Gales -, foi impossível não parar a tentar perceber as palavras de Hugo Soares, parlamentar do PSD, citado pelo "Observador". O ex-líder da juventude laranja alegou motivo de força maior, mas garante que "estava a representar os portugueses. Sou deputado 24 horas por dia", conclui. Ora, está aqui o problema. Como democrata convicto, respeito os deputados e contribuo, religiosamente (também sou católico), para lhes pagar os salários, por muito que me custe, às vezes, liquidar os impostos.
Mas, mesmo admirando esta entrega total à causa, entendo que é de todo dispensável estar em funções 24 horas por dia, porque isso implica representar uma parte significativa dos portugueses sempre que vai, por exemplo, à casa de banho, onde ninguém merece ou deseja, parece-me, ser representado.
*JORNALISTA
VÍTOR SANTOS*
Hoje às 00:12
Jornal de Notícias
Mas ontem, enquanto me divertia a conhecer as justificações dos deputados que se ausentaram do Parlamento para irem à bola - neste caso, para assistirem ao jogo das meias-finais do Euro 2016, entre Portugal e o País de Gales -, foi impossível não parar a tentar perceber as palavras de Hugo Soares, parlamentar do PSD, citado pelo "Observador". O ex-líder da juventude laranja alegou motivo de força maior, mas garante que "estava a representar os portugueses. Sou deputado 24 horas por dia", conclui. Ora, está aqui o problema. Como democrata convicto, respeito os deputados e contribuo, religiosamente (também sou católico), para lhes pagar os salários, por muito que me custe, às vezes, liquidar os impostos.
Mas, mesmo admirando esta entrega total à causa, entendo que é de todo dispensável estar em funções 24 horas por dia, porque isso implica representar uma parte significativa dos portugueses sempre que vai, por exemplo, à casa de banho, onde ninguém merece ou deseja, parece-me, ser representado.
*JORNALISTA
VÍTOR SANTOS*
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