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Nascem mais bebés
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Nascem mais bebés
Há ainda muito que fazer para inverter o processo do nosso desaparecimento coletivo.
Entre todas as notícias alarmantes dos últimos dias – das centenas de fogos devastadores de norte a sul às condenáveis viagens pagas pela Galp a governantes, que continuam a cozinhar um secretário de Estado em lume brando –, emerge uma notícia positiva que vale a pena sublinhar: a tendência de crescimento, pelo segundo ano consecutivo, da natalidade em Portugal. No primeiro semestre de 2016, terão nascido mais 2639 bebés do que em igual período de 2015, num total de 42 758 nascimentos. Um aumento de quase 7%! Insuficiente ainda, mas revelador e importante.
Viseu – por razões óbvias, não poderia deixar passar o facto em branco – foi o distrito do País com maior aumento da "taxa de fecundidade": 20%. E no Interior do País só a Guarda e Portalegre viram essa taxa descer.
Os números permitem conclusões importantes. Desde logo que os portugueses têm vontade de ter mais filhos e que o Interior não é nenhuma fatalidade. Fora de Lisboa e do Porto, existem faróis de desenvolvimento capazes de se afirmarem em vitalidade económica.
Por outro lado, esta notícia feliz diz-nos também que os portugueses agem apesar do silêncio sepulcral das políticas. Com exceção das inúmeras autarquias que não se cansam de puxar pela cabeça e lançar medidas inventivas de estímulo à natalidade, no Terreiro do Paço os nossos sucessivos governos pouco ou nada fizeram para responder à grave crise da natalidade. De braços cruzados, esquecem que a renovação e o crescimento demográfico são uma condição ‘sine qua non’ para a sustentabilidade do Estado Social, a coesão territorial ou o crescimento económico.
Este sinal vindo da sociedade portuguesa é um forte apelo aos responsáveis políticos nacionais. Há ainda muito caminho a fazer para travar e inverter o processo e progresso do nosso desaparecimento coletivo. Estes bebés são muito bem-vindos!
09.08.2016 02:17
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Entre todas as notícias alarmantes dos últimos dias – das centenas de fogos devastadores de norte a sul às condenáveis viagens pagas pela Galp a governantes, que continuam a cozinhar um secretário de Estado em lume brando –, emerge uma notícia positiva que vale a pena sublinhar: a tendência de crescimento, pelo segundo ano consecutivo, da natalidade em Portugal. No primeiro semestre de 2016, terão nascido mais 2639 bebés do que em igual período de 2015, num total de 42 758 nascimentos. Um aumento de quase 7%! Insuficiente ainda, mas revelador e importante.
Viseu – por razões óbvias, não poderia deixar passar o facto em branco – foi o distrito do País com maior aumento da "taxa de fecundidade": 20%. E no Interior do País só a Guarda e Portalegre viram essa taxa descer.
Os números permitem conclusões importantes. Desde logo que os portugueses têm vontade de ter mais filhos e que o Interior não é nenhuma fatalidade. Fora de Lisboa e do Porto, existem faróis de desenvolvimento capazes de se afirmarem em vitalidade económica.
Por outro lado, esta notícia feliz diz-nos também que os portugueses agem apesar do silêncio sepulcral das políticas. Com exceção das inúmeras autarquias que não se cansam de puxar pela cabeça e lançar medidas inventivas de estímulo à natalidade, no Terreiro do Paço os nossos sucessivos governos pouco ou nada fizeram para responder à grave crise da natalidade. De braços cruzados, esquecem que a renovação e o crescimento demográfico são uma condição ‘sine qua non’ para a sustentabilidade do Estado Social, a coesão territorial ou o crescimento económico.
Este sinal vindo da sociedade portuguesa é um forte apelo aos responsáveis políticos nacionais. Há ainda muito caminho a fazer para travar e inverter o processo e progresso do nosso desaparecimento coletivo. Estes bebés são muito bem-vindos!
09.08.2016 02:17
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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