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Responsabilidade pública
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Responsabilidade pública
Quem não perceber que a ida para o Governo implica, num certo sentido, um "voto de castidade", o melhor que tem a fazer é não aceitar desempenhar funções executivas.
Não faz sentido pretender-se ser o mais virtuoso dos cidadãos e enveredar-se por um discurso ultra-moralista sempre que se encontram motivos para criticar os nossos adversários políticos, mas omitindo-se toda e qualquer crítica pública aos que partilham das nossas opções políticas, quando confrontados com situações menos recomendáveis.
Agora, há regras que não têm que constar de um Código de Conduta e que devem ser conhecidas por um qualquer membro do Governo.
O princípio da independência em relação ao poder económico é algo que deve ser tido como uma pedra angular do comportamento de quem exerce funções de responsabilidade pública.
Não é possível aceitar favores de grupos económicos e muito menos favorecer esta ou aquela empresa, ainda que por via indirecta, na concretização do negócio A ou B e estar-se, simultaneamente, no Governo.
Nem tão pouco faz sentido, pelo gesto ou pelo silêncio, criar a aparência de alguma cumplicidade.
Quem não perceber que a ida para o Governo implica, num certo sentido, um "voto de castidade", o melhor que tem a fazer é não aceitar desempenhar funções executivas.
Que se dedique à actividade liberal ou empresarial, à investigação, enfim, a qualquer domínio da existência que não tenha o mesmo tipo de implicações que resultam da aceitação de um cargo governativo.
Em boa verdade, estar na política activa não é o mesmo que exercer uma qualquer profissão.
É preciso compreender que, em cada palavra, em cada gesto, em cada opção, se deve servir de exemplo para a comunidade.
É só isso que se torna necessário compreender. Nem mais, nem menos…
00:05 h
António Rebelo de Sousa, Economista
Económico
Não faz sentido pretender-se ser o mais virtuoso dos cidadãos e enveredar-se por um discurso ultra-moralista sempre que se encontram motivos para criticar os nossos adversários políticos, mas omitindo-se toda e qualquer crítica pública aos que partilham das nossas opções políticas, quando confrontados com situações menos recomendáveis.
Agora, há regras que não têm que constar de um Código de Conduta e que devem ser conhecidas por um qualquer membro do Governo.
O princípio da independência em relação ao poder económico é algo que deve ser tido como uma pedra angular do comportamento de quem exerce funções de responsabilidade pública.
Não é possível aceitar favores de grupos económicos e muito menos favorecer esta ou aquela empresa, ainda que por via indirecta, na concretização do negócio A ou B e estar-se, simultaneamente, no Governo.
Nem tão pouco faz sentido, pelo gesto ou pelo silêncio, criar a aparência de alguma cumplicidade.
Quem não perceber que a ida para o Governo implica, num certo sentido, um "voto de castidade", o melhor que tem a fazer é não aceitar desempenhar funções executivas.
Que se dedique à actividade liberal ou empresarial, à investigação, enfim, a qualquer domínio da existência que não tenha o mesmo tipo de implicações que resultam da aceitação de um cargo governativo.
Em boa verdade, estar na política activa não é o mesmo que exercer uma qualquer profissão.
É preciso compreender que, em cada palavra, em cada gesto, em cada opção, se deve servir de exemplo para a comunidade.
É só isso que se torna necessário compreender. Nem mais, nem menos…
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António Rebelo de Sousa, Economista
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